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Relações Humanas

Por:   •  16/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  385 Palavras (2 Páginas)  •  190 Visualizações

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CAMPUS CURITIBA

Preconceito Racial nas Redes Sociais

Bruna Cardoso Orsi

Curitiba

2016

1. Introdução

O racismo como conhecemos hoje está associado à modernidade. Surgiu nos últimos séculos da Idade Média quando a conduta das pessoas se baseava em atitudes xenófobas (que se caracterizavam pela hostilidade e estranhamento ao diferente). Com a modernidade esse comportamento passou a ser baseado nas crenças de que valores, moral e características consideradas negativas seriam herdados e transmitidos por meio de sangue para outras gerações.

No atual cenário, as redes sociais estão presentes na rotina das pessoas, e como na realidade física, há também o racismo nas redes virtuais. A internet facilita a expressão pessoal do usuário, seja com pessoas do seu cotidiano ou com pessoas do outro lado do mundo. Por não haver o contato físico, o “olho a olho”, essas redes acabam por propagar preconceitos, já que muitos indivíduos acreditam que no meio cibernético não há nenhum tipo de fiscalização. O que antes era dito dentro de um círculo pessoal agora é colocado na rede sem qualquer constrangimento. Porém, o racismo nem sempre é encontrado de modo claro e esdruxúlo: piadas, músicas, tiras com cunho racistas são vastamente encontradas nas redes, de modo que esse preconceito racial se propaga, certas vezes, sem ao menos ser percebido.

2. Desenvolvimento

No famoso Facebook, é corriqueiro encontrar comentários e publicações explicitamente racistas, direcionado a personalidades famosas ou pessoas públicas. Casos como o da atriz Taís Araújo ou da jornalista Maria Júlia que foram vítimas de injúrias raciais nessa rede se tornam conhecidos por se tratarem de figuras públicas, mas isso se repete diariamente com milhares de pessoas. Somente no ano passado, a organização não governamental (ONG) Safernet recebeu 86,5 mil denúncias no Brasil, de 17,3 mil páginas com conteúdo racista. Desse total, 11 mil (64,1%) estavam no Facebook.

Quanto às origens do ódio racial existem diversas teorias: criação, educação, “medo”, que por sua vez gera a ignorância. O racista se vê nas redes sociais como numa multidão, onde pode proferir insultos e disseminar mensagens de ódio que acabam por revelar a sua falta de estatura moral. Há, sim, uma sensação de impunidade que incentiva a continuidade do racismo, seja na internet ou fora dela. Há casos públicos de pessoas condenadas pelo crime de racismo. Nada disso tornou a sociedade livre do preconceito de raça.

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