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República de Platão: Capitulo I

Por:   •  20/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.883 Palavras (12 Páginas)  •  238 Visualizações

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                        A REPÚBLICA, de Platão

                                                  Livro I

A REPÚBLICA, de Platão
Livro I

Resenha apresentada como recurso avaliativo da disciplina de Teoria Política I, ministrada pelo Prof.º Dr.º David Victor-Emmanuel Tauro do curso de Ciências Sociais - Bacharelado.


                                             
 CAMPO GRANDE, 2019


                                              RESUMO

Neste primeiro livro somos conduzidos a um diálogo a respeito do conceito de justiça. O objetivo deste trabalho foi apresentar os argumentos utilizados pelos filósofos acerca da natureza da justiça, sua utilidade, se é vantajosa, a quem se aplica e, até mesmo, relaciona-a à felicidade. O decorrer do debate mostra-se muito revelador quanto a sua essência política, além do forte caráter social e filosófico, pois o tema é discutido desde a antiguidade até os dias atuais. A metodologia adotada baseia-se na leitura da obra de Platão A república e em discussões em aula sobre o tema. Os resultados mostraram que, após muito debate, os envolvidos chegam em um consenso, de que a justiça e infeliz aquele que adere à injustiça. Por fim, o presente trabalho apontou os conceitos e ideias de Platão, em busca de uma harmonia na administração da cidade, mantendo-a livre da anarquia e dos interesses pessoais, ou seja, do caos completo.

Palavras-chave: justiça, Platão, república.


                                              ABSTRACT

In this first book we are led to a dialogue about the concept of justice. The purpose os this paper was to present the argument used by philosophers about the nature of justice, its uselfuness, if it is advantageous, to those who apply and even related to happiness. The course of the debate shows itself very revealing as to its political essence, besides the strong social and philosophical character, since the subject is discussed from the antiquity to the presente day. The adopted methodology is based on the reading of the work of Plato The republic and in class discussions on the subject. The results showed that after much debate, those involved philosophers come to a consensus that justice is superior to injustice, and happy are those who adhere to justice and unhappy are those who adhere to injustice. Finally, the present work pointed out the concepts and ideas of Plato, in search of a harmony administration of the city, keeping it free of anarchy and personal interests, in other words, of the complete chaos.

Keywords: justice, Plato, republic.


















                                           SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        6

2 DESENVOLVIMENTO        7

3 CONCLUSÃO.....................................................................................................
.....13

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................14






 
1. INTRODUÇÃO

O livro I é o segundo diálogo mais longo e célebre da coletânea de X livros. Platão introduz o questionamento sobre a definição de justiça, a qual, apresenta-se como uma virtude atribuída. É considerado quase independente por não possuir diversos assuntos, mas devido ao seu caráter introdutório aos livros e ao seu método de diálogo seguido a partir de Sócrates, serviu como exemplo e influências de utopia de sociedades da humanidade.

Sócrates utiliza do método investigativo para guiar as discussões, as quais ele inicia mostrando o modo de pensar de maneira geral e de senso comum sobre o que é o correto, no caso, justiça, servindo como base para as suas próximas argumentações.

Nesse livro Platão retrata um diálogo entre Sócrates e outros Sofistas acerca da execução da justiça sobre o indivíduo, o decorrer da história mostra mais sobre a dialética e conceitos da sociedade, tendo como tema principal a argumentação em si, a todo momento o contraste de ideias e opiniões fazem o caráter dinâmico e com isso que está o conhecimento sendo incitado.

O momento que se coloca a prova o que acredita, é o ato de filosofar, pôr-se a mercê de autoquestionamento e dúvida. A obra mostra como usar a metodologia proposta, e como funciona, ajudando indivíduos e sociedades futuras a pensar em seu pessoal e na sociedade, sendo considerado grande influenciador de formas de julgar os conhecimentos impostos no senso comum.









2. DESENVOLVIMENTO


          O diálogo entre Sócrates e Céfalo concentra-se em digressões sobre a velhice. Ao ser questionado sobre o chamado “limiar da velhice”, Céfalo discorre como muitos lamentam-se ao recordar de sua juventude, culpando a velhice de causar tantos sofrimentos, porém acredita que estes se enganam a respeito da verdadeira causa de tal sofrimento, pois se fosse realmente a velhice como dizem, ele, assim como todos aqueles que atingiram essa etapa da vida, queixaria de tal desconforto. Mas o que realmente acontece é que ele encontra velhos com um pensamento diferente.

Continua seu argumento apresentando a real causa dos aborrecimentos do cotidiano, que não é a velhice, mas sim o caráter dos homens. Aqueles que tiverem bom caráter e espírito equilibrado não levarão a velhice como um estorvo, ao contrário daqueles que não se comportarem de tal modo, tendo, por consequência, uma velhice e juventude insatisfeitas.

Sócrates contrapõe essa ideia alegando que não é o caráter que ajuda a tolerar a velhice, mas sim a riqueza.

Céfalo logo rebate tal argumento afirmando que assim como nem todo homem bom pode ser totalmente feliz na velhice, riqueza nenhuma poderá proporcionar a paz em um homem mau.

O ancião, ao ser questionado, comenta que conquistou seus bens como comerciante, mas que também herdou de seus ancestrais. Sócrates justifica sua pergunta alegando parecer que o primeiro não estima a riqueza em excesso, em contrapartida aqueles que a adquirem com o próprio trabalho, os quais a prezam mais.


É mais uma vez interrogado por Sócrates, ao indagar sobre o maior proveito que recebeu pelo fato de possuir tão grande fortuna. Céfalo divaga sobre o questionamento, pois afirma que ao atingir idade avançada surgem preocupações e temores a respeito de assuntos nos quais antes não pensava, assim como desconfianças e receios de ter cometido alguma injustiça com alguma pessoa. Acredita que a riqueza seja útil para o homem judicioso, aquele que não julga, mente ou deve.

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