Resenha "A ponte"
Por: scsantos • 30/8/2016 • Resenha • 377 Palavras (2 Páginas) • 3.170 Visualizações
Resenha do documentário “A ponte”
Título original: “A ponte”
Lançamento: 2006
Gênero: Documentário
Duração: 41:05
Realização: Instituto Ruhka e Sindicato Paralelo
Direção: Roberto T. Oliveira e João Wainer
Direção de arte: Paulo Franco
Fotografia: João Wainer
Fotografia adicional: Lula Maluf, Arci Reis, Roberto T. Oliveira e Claudio Gabriel
Produção: Cláudio Gabriel e Julio Sena
Produtores Associados: Roberto T. Oliveira e Marcelo Loureiro
Edição: André Dias e Alex Kundera
Trilha sonora: Zé Gonzales e Daniel Ganjaman
Mixagem: Daniel Ganjaman
Finalização: Alex Kundera
Participações: Dagmar Garroux, Mano Brown, Ferrez, Floriano Pesaro, Paulo Lima, Padre Jaime, Fabio Gurgel, Saulo Garroux, João Batista Cardoso
O documentário inicia apresentando a desigualdade social na cidade de São Paulo, com foco na ponte do rio Pinheiros, nas pessoas que habitam o seu entorno e na discrepância de realidades entre os dois lados da ponte, que é visto no documentário como um “muro de Berlim”. “A ponte” dá enfoque também no trabalho feito na Casa do Zezinho, projeto da educadora Dagmar Garroux (“Tia Dag”), com o objetivo de recuperar crianças em situação de vulnerabilidade social.
Dagmar conta como foi o início do projeto, que situações a motivaram para dar início, além de todo o desenvolvimento da Casa do Zezinho durante os anos, quem foram os principais motivadores, etc. O documentário mostra também os resultados, através de entrevistas com os veteranos da casa e também com “Zezinhos” atuais (na época), que contam um pouco das suas histórias, as dificuldades que enfrentaram e enfrentam para alcançar seus objetivos, que só puderam voltar a ser traçados graças a Casa do Zezinho, que devolveu para essas pessoas a possibilidade de sonhar e de lutar pelos seus sonhos.
O filme é muito bom e passa uma mensagem de incentivo, para que as pessoas que tenham contato com ele não fiquem imóveis em relação a desigualdade social que nos rodeia e ajam para que a realidade se modifique, com uma melhor distribuição de renda e mobilidade social, o que resultaria num perceptível bem-estar social e numa nítida redução da violência, da pobreza, da falta de educação, saúde e moradia para as pessoas de menor poder de aquisição.
O documentário mostra também com exemplos, tanto da Dagmar, que com seu projeto conseguiu mudar a realidade de milhares de crianças, quanto dos próprios “Zezinhos” que tiveram suas vidas transformadas e a partir disso influenciam e melhoram a vida de muitas outras pessoas
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