Resenha Angela Davis ( Mulheres)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM SAÚDE

  VANESSA GOMES SANTIAGO

DAVIS, ANGELA- MULHERES, RAÇA E CLASSE

Santo Antônio de Jesus-BA

                                                         2018                                  

                                    VANESSA GOMES SANTIAGO

DAVIS, ANGELA- MULHERES, RAÇA E CLASSE

Resenha solicitada como forma de avaliação no

Componente Curricular Diversidade, Cultura e

Relações étnico-raciais sob orientação da profª

Elga Lessa De Almeida.

Santo Antônio de Jesus-BA

2018

SUMÁRIO

RESENHA---------------------------------------------------------------------------------04

REFERÊNCIAS--------------------------------------------------------------------------05

O resultado de hoje é reflexo de uma luta anterior, em um contexto histórico, este livro Mulheres, raça e classe é muito importante para entender o feminismo de um ângulo de interseção de opressões racistas, de gênero e por sua classe e como isso acontece de uma forma entrelaçada.

Uma crítica perceptível é por conta dos movimentos feministas serem liberados por mulheres brancas, pois é muito difícil delas compreenderem, e até mesmo explanar sobre um assunto que não tem vivência por elas diariamente, que não passaram por um contexto histórico sofredor, que não tem essa realidade no dia-dia que só as mulheres negras tem esse conhecimento. Assim como o movimento sufragista que é um movimento social e político que era um movimento para ajudar no voto feminino, mas que muitos momentos se importavam com as conquistas dos direitos das mulheres brancas e acabava excluindo os outros tipos de opressões que tinham no mesmo contexto histórico, e ainda assim esses movimentos achavam mais convenientes que só as mulheres tivessem direito ao voto e os homens negros não, e intensificavam que com isso as mulheres negras teriam mais opressão.

Esse movimento de opressão e discriminação principalmente pelo sexo (sexismo), só fez intensificar que os movimentos feministas liderados por mulheres brancas se importassem apenas em políticas de interesses que fossem limitados, ao invés de lutarem por toda uma sociedade que fosse extinta qualquer tipo de violência e exploração.

Uma das críticas também é as “briga” das feministas brancas com a realidade das mulheres negras, com isso as brancas queriam desconstruir os estereótipos da mulher em trabalhos domésticos, frágeis e submissa, mas nesse contexto social em que as mulheres negras estavam inseridas de escravidão e pós escravidão, não tinham como compartilhar dessa ideia, pois eram desumanizadas e exploradas tão quanto os homens negros, e esse fator era consequencia de uma escravidão, e a única diferença entre homens negros e mulheres negras, é que elas sofriam violência sexual, que eram submetidas por homens brancos, mas em outros aspectos é igualitário.