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Resumo Downs

Por:   •  21/9/2015  •  Resenha  •  505 Palavras (3 Páginas)  •  117 Visualizações

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Downs inicia sua obra afirmando que os governos do mundo todo dominam o cenário econômico, e em seguida, já define qual o papel do governo no âmbito da teoria econômica, que nada mais  é que a tomada privada de decisões ou da participação em agregados econômicos.  

Já a regra do comportamento, há pouco progresso para um governo racional e semelhante às regras tradicionais usadas no caso de consumidores e produtores racionais. Essa regra é a tentativa de fornecer essa regra de comportamento para o governo democrático de rastrear suas implicações.

As decisões, sejam elas quais forem, nem sempre são tomadas por “mentes racionais”, sendo necessário para a previsão de comportamentos, uma vez que não estabelecem um padrão, logo, os economistas devem admitir que ocorre um ordenamento (racional para a realização de objetivos conscientes) de comportamento.

Os métodos de previsão e análise são aplicáveis ao nosso modelo, sendo eles:

  • O teórico deve calcular o caminho mais razoável para aquele que toma decisões para atingir metas;
  • Presume que esse caminho será realmente escolhido porque aquele que toma decisão é racional.

A partir desses métodos, temos a análise econômica, composta por dois passos:

* Descoberta de objetivos daquele que toma decisão;

* Análise dos meios mais razoáveis para atingi-los e menor aplicação de recursos.

A racionalidade segundo o autor, nunca é aplicada aos fins de um agente, mas, somente a seus meios. Ser racional é ser eficiente, uma vez que, maximizamos o produto de um dado insumo ou minimizar o insumo de um determinado produto.

No âmbito econômico, o homem racional é definido como uma pessoa que se move em direção às suas metas utilizando o mínimo de insumo possível de recursos escassos por unidade  de produto valorizado. Ser racional exige informação, conhecer o contexto da situação e conhecer também o fim como objetivo à ser atingido, escolhendo dentre às alternativas possíveis a mais preferível tomando as mesmas decisões com as mesmas alternativas.

A racionalidade assim definida, se refere à processos de ação, não a seus fins ou até mesmo a seus êxitos em alcançar os fins desejados, contudo, “o comportamento no nosso modelo não pode ser testado por seus resultados, apenas a processos de ação, isto é, a meios. A racionalidade dos primeiros nós podemos julgar, mas a avaliação dos últimos está além do nosso escopo.” (DOWNS, pg. 28).

Apesar de não poder decidir se os fins daqueles que tomam decisões são racionais, deve-se saber o que são antes que possamos decidir se o comportamento é racional no seu caso. Para fugir disso, devemos concentrar a nossa atenção apenas nas metas econômicas e políticas de cada individuo ou grupo.

Ao abordar as eleições e a função política das eleições numa democracia, o autor afirma que não é nada além de selecionar o governo, logo, o comportamento racional das eleições são orientados exclusivamente para esse fim, desse modo, analisamos os indivíduos como um todo, tomando a idéia de consumidor racional ou de cidadão modelo de nossa democracia modelo. Esse cidadão aborda cada situação com um olho nos ganhos e outro nos custos, tentando equilibrá-los conforme

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