SEQUELAS DA QUESTÃO SOCIAL

Trabalho em grupo.

Sabemos que as sequelas da questão social permeiam a vida das classes subalternas destituída de poder, trabalho e informação. Sabemos também que em nossa prática cotidiana a relação com o real é uma relação com a singularidade expressa nas diferentes situações com que trabalhamos. E, aí se colocam nossos limites e nossas possibilidades. Limites de várias ordens, mas, sobretudo limites de ordem estrutural (2001, p. 391).

Após a leitura dessa afirmativa dessa grande e reconhecida pesquisadora do serviço social, faça sua análise referente à questão social e suas expressões.

De acordo com Karl Marx o trabalho dignifica o homem, mas em analise Crítica à nossa sociedade imersa no capitalismo Vigente, essa frase até parece não fazer sentido. O alto nível de pobreza e a desigualdade entre classes são estruturados socialmente assumindo uma forma histórica que se solidifica através de agentes e processos atuantes em meio à dinâmica social;

Por certo não podemos encontrar dignidade em uma sociedade altamente contraditória, onde a classe trabalhadora não passa de massa de manobra, sob o julgo uma ideologia dominante que anula o homem enquanto agente histórico.

Há um considerável desnivelamento no que se refere às demandas da mão de obra e a divisão do capital; A produção laboral é coletiva enquanto que há monopolização dos bens dele resultantes deixando impactos destrutivos que marcam a população de forma trágica, tornando-se assim a pobreza no modo capitalista, resultante da questão social que se expressa através do desenvolvimento de um padrão social desigual, precário e indigno, ao qual é submetida à classe trabalhadora.

As Classes subalternas tornam-se escravas de meras políticas compensatórias governamentais, que prometem aplacar a disparidade social, prostituindo sua dignidade e autonomia, alienando-se e distanciando-se cada vez mais da compreensão da tamanha incoerência que vigora sobre a dinâmica social capitalista.