Transformaçoes sociais do seculo XVIII
Por: MayLimagrupo01 • 23/3/2017 • Trabalho acadêmico • 1.725 Palavras (7 Páginas) • 3.252 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS DO SÉCULO XVIII
Boa Vista – RR
2017
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Acadêmicos:
Andreza Melissa da Silva Carla Leise Cristiane da Silva
Flávio Lopes Karlly Chaves Mayara Lima
Maikel dos Santos Thiago Reis
TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS DO SÉCULO XVIII
Trabalho apresentado ao curso de Ciências Sociais, da universidade Paulista como requisito parcial à obtenção de notas.
Orientador (a): Marinez
Boa Vista – RR
2017
“JÁ EXPERIMENTOU ACREDITAR EM VOCÊ?
- TENTE...
VOCÊ NÃO FAZ IDÉIA DO QUE VOCÊ É CAPAZ! ”
(Autor Desconhecido)
SUMÁRIO
Introdução .......................................................................................................... 4
- Transformações sociais do século XVIII ...................................................... 5
- Revolução Burguesa ............................................................................. 5
- Revolução Francesa .............................................................................. 5
Conclusão ......................................................................................................... 9
Referências bibliográficas ................................................................................. 10
INTRODUÇÃO
O capitalismo se impôs como modo de organização econômica, social e política predominante na sociedade moderna, as transformações do século XVIII se deram principalmente devido as revoluções burguesas que foram: a Revolução Gloriosa (1680), na Inglaterra, a Revolução Francesa (1789), a Independência Americana (1776) e a Revolução Industrial inglesa a partir de 1750.
As principais revoluções para a transformação do século XVIII foram as revoluções Francesas e Industrial, pois ambas constituem as duas faces de um mesmo processo: a consolidação do regime capitalista moderno.
A característica principal nessa revolução foi a capacidade de ultrapassar o feudalismo. Sendo fundamental para o desenvolvimento do capitalismo, pois essas revoluções puseram fim às monarquias absolutistas.
- TRANSFORMAÇÕES DO SÉCULO XVIII
- REVOLUÇÕES BURGUESAS
O capitalismo se impôs como modo de organização econômica, social e política predominante na sociedade moderna. Entende-se como revoluções burguesas conjunto de movimentos que ocorreram no séc. XVIII na Europa e nos Estados Unidos. Dentre esses movimentos vamos destacar a Revolução Francesa, movimento esse que constitui um dos dois lados do mesmo processo, a consolidação do regime capitalista moderno. A importância desse movimento está refletida na luta e conquista do modelo capitalista, pois foi um dos responsáveis pelo fim das monarquias absolutistas e contribuiu para a queda de barreiras sociais e a liberdade do desenvolvimento econômico.
- REVOLUÇÃO FRANCESA
Em 1789, a população da França era a maior do mundo, e era dividida em três estados sociais: o clero (1° estado), a nobreza (2° estado) e o povo (3° estado). O clero e a nobreza tinham vários privilégios: não pagavam impostos, recebiam pensões do estado e podia exercer cargos públicos. O povo tinha que arcar com todas as despesas do clero e da nobreza. Com o passar do tempo e influenciados pelas idéias do Iluminismo, o povo começou a se revoltar e a lutar pela igualdade de todos perante a lei. Pretendiam acabar com o absolutismo monárquico e os privilégios do clero e da nobreza.
Por causa de imprevistos naturais como as inundações, secas e outras mudanças climáticas o povo que representava mais da metade da população e trabalhava no campo cultivando a agricultura sofriam uma grande crise nessa época, pois a produção caía, os preços subiam e a população sofria com a fome e a miséria. Além dessa crise na agricultura, a indústria têxtil também passou por crise, a concorrência com os tecidos ingleses que chegavam em território francês gerou muitos desempregos, consequentemente uma sociedade de 3° estado mais faminta e marginalizada.
A fim de “contornar” a crise, o Rei Luís XVI resolveu cobrar tributos do povo, em vez de fazer cobranças ao clero e a nobreza, o 1° e o 2° estados sentindo-se ameaçados da sua vida de privilégios pressionaram o rei a convocar uma Assembleia dos Estados Gerais a fim de obrigar o povo a assumir os tributos. Essa atitude prejudicou a nobreza que não tinha consciência do poder do povo e também porque a escolha dos novos deputados correu em um momento favorável aos objetivos do povo que já vivia na miséria e nacionalmente atingido pela crise econômica, a fome e o desemprego.
A nobreza e o clero perceberam que o povo tinha mais deputados que eles que constituíam o 1° e o 2° estado, então queriam fazer valer o voto por ordem social. O povo (que levava vantagem) queria que o voto fosse individual. Esse impasse fez com que povo se revoltasse e saísse dos Estados Gerais, formando assim a Assembleia Constituinte. O Rei Luís XVI tentou reagir, mais o povo continuava unido nas ruas com o slogan “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
Em 14 de Julho deste mesmo ano (1789) os parisienses invadiram Bastilha (prisão) onde estavam os inimigos políticos do rei, e depois de matar e tomar os bens da nobreza, o regime feudal sobre o povo foi abolido e os privilégios do clero e da nobreza acabaram.
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