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Um toque de clássicos

Por:   •  28/7/2017  •  Resenha  •  3.366 Palavras (14 Páginas)  •  198 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

CAMPUS DO PANTANAL

CURSO DE GEOGRAFIA

Jomil Vinicius de Albuquerque

UM TOQUE DE CLÁSSICOS

CORUMBÁ

2017

Jomil Vinicius de Albuquerque

UM TOQUE DE CLÁSSICOS

[pic 1]

Corumbá

2017

INTRODUÇÃO E ÉMILE DURKHEIM[1]

Jomil Vinicius de Albuquerque

INTRODUÇÃO

Em meados do século XIX a sociologia marca seu campo no meio científico, a dinâmica que permeia o surgimento da sociologia passa pelo contexto histórico, econômico e social bem como pelo racionalismo, empirismo e iluminismo. A sociologia surge como tentativa de resposta as indagações surgidas de uma crise existente na sociedade europeia.

As mudanças resultantes da industrialização impactaram o meio social, contudo tais modificações acontecem sutilmente foi no período do Renascimento que houve a percepção de diferenças em relação ao período Medieval.

No bojo das profundas transformações provocadas pelo modo de produção capitalista temos as desestabilizações das crenças e práticas mais arraigadas da sociedade.

As mudanças nas estruturas das classes sociais e do Estado espalharam-se pela Europa, junto a isso houve a progressiva supressão da aristocracia, do campesinato, servidão, comunas, artesãos e comerciantes. Entretanto na primeira revolução industrial surge o proletariado e profundas alterações na ocupação física dos espaços. O êxodo rural foi impulsionado pela mecanização na agricultura realizada por grandes proprietários de terra, já na cidade diversos tipos de ocupação ou condição de desocupação surgem, em um local urbanizado os segregados sociais sofriam as mais diversas violações.

A desordem e caos que se encontravam os desfavorecidos resultava em epidemias e alta mortalidade, essa população mal sabia o que era o sabão já que o banho era raro e acontecia entre os pobres somente por ordem médica, enquanto que para os abastados o asseio produzido pelo banho era diário.

O trabalho no início da revolução industrial acontecia em ambiente insalubre e perigoso além disso era exaustivo com jornadas de até 18 horas, para crianças a jornada acontecia no turno diurno para que pudessem estudar durante a noite. Com a revolta dos funcionários acontecia a quebra das máquinas e aos poucos as conquistas obtidas por trabalhadores da América e da Europa foram sendo incorporadas as legislações trabalhistas de diferentes países.

Transformações aconteceram também na noção de passagem de tempo, nas relações afetivas, familiares, pessoais e jurídicas bem como modificações de concepções sobre o desenvolvimento humano, como a ideia de infância e adolescência. Dentro dos lares de determinadas classes sociais começou a surgir locais privados e a cronometragem do tempo veio para doutrinar os corpos e o trabalho humano, foram tantas e profundas as mudanças que a sociologia surgiu como tentativa de compreender as novas relações que estavam acontecendo.

Os antecedentes intelectuais da sociologia estão na ideia de individualidade, no movimento protestante, na troca do ensino de teologia pelo de matemática e química, a busca pela racionalidade, no crescimento do empirismo, nas transformações provocadas pelas revoluções industrial e francesa.

Os primeiros teóricos tinham um pensamento pautado na concepção de constante progresso, Montesquieu gerou, ao propor uma análise comparativa entre diferentes organizações sociais e instituições bem como a distinção da dimensão social de outras dimensões e o estudo das leis que a regem, profundas transformações para a sociologia. Já Rousseau contribuiu com a concepção evolucionista e de crítica ao processo de civilização quando o homem deixa de ter liberdade e direitos naturais, tornando-se então parte de uma sociedade.

A concepção de liberdade e os pressupostos do iluminismo gerou também um movimento de conservadorismo dentro dos estudos sociais. Os ícones de tal reação foram Burke, Maistre e Bonald, entretanto a concepção de constante progresso social permaneceu vigorosa.

Na França a teoria social de Saint-Simon pressupunha a divergência de interesses entre classes sociais distintas, sendo o progresso a principal característica da modernidade onde a sociedade seria um ser com vida própria baseada na produção material, no trabalho segmentado e propriedade, a essa nova forma de compreender a sociedade Saint-Simon nomeou de Fisiologia Social estas ideias permearam as reflexões e teorizações de Marx, Engels e Durkheim.

O termo Sociologia foi concebido pela primeira vez por Comte, que tornou-se então fundador da nova ciência que deveria ter como método o positivismo. Influenciado pelo método de ciências físicas e naturais a teoria evolucionista norteou a visão da sociologia e antropologia que realizavam comparação entre a organização social e um organismo, ou seja, um darwinismo social baseado no progresso orgânico da sociedade, o maior expoente dessa abordagem sociológica foi Spencer.

Já a obra de Marx, não estritamente sociológica, traz compreensões sobre a vida social ao analisar como o trabalho realizado pelo homem resulta em sua existência social.

Foram as teorizações e sistematizações de Marx, Durkheim e Weber que possibilitaram a incorporação acadêmica da sociologia como disciplina, assim a sociologia se configura pelo entendimento temporal dos fatos, estando aberta para novos objetivos e a discussão entre diferentes formas de compreensão dos questionamentos de cada época.

ÈMILE DURKHEIM

        Tânia Quintaneiro expõe, ao longo de trinta e cinco páginas, as concepções de Durkheim. Para tanto aborda os seguintes tópicos: a especificidade do objeto sociológico; o método de estudo da sociologia segundo Durkheim; a dualidade dos fatos morais; coesão, solidariedade e os dois tipos de consciência; os dois tipos de solidariedade; os indicadores dos tipos de solidariedade; moralidade e anomia; moral e vida social; religião e moral; e teoria sociológica do conhecimento. Os apontamentos de Quintaneiro são finalizados com uma conclusão onde os desdobramentos das reflexões de Durkheim são expostos.

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