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A Depressão no brasil e no mundo

Por:   •  6/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.180 Palavras (5 Páginas)  •  145 Visualizações

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  1. A Depressão no mundo

   Um estudo recente sobre depressão, feito pela OMS (Organização Mundial da Saúde) diz que 5% da população mundial, aproximadamente 350 milhões de pessoas, sofrem desta doença, e estima-se que até 2030 seja a mais comum do mundo, à frente do câncer e de problemas cardíacos. A depressão está aumentando em todo o mundo e agora já é a principal causa de incapacidade mental e física global.

   O país com menor prevalência de depressão nas Américas é a Guatemala, onde 3,7% da população tem o transtorno. Já o país com menor prevalência de depressão no mundo, segundo o relatório, são as Ilhas Salomão, na Oceania, onde a depressão atinge 2,9% da população.

   Segundo a Organização Mundial da Saúde, 20% dos jovens têm a doença. Se considerarmos todas as faixas etárias, são 121 milhões de pessoas deprimidas no planeta ou cerca de 2% de todas as pessoas que existem na Terra. Até a década de 1970, acreditava-se que a depressão era exclusividade de adultos, mas, hoje, sabe-se que crianças, adolescentes e até bebês podem sofrer com a doença.

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  1. Opinião do Especialista Dan Chisholm

   Dan Chisholm, Conselheiro de Sistemas de Saúde do Departamento de Saúde Mental e Abuso de Substâncias da OMS, e autor principal do relatório, observou que a depressão é uma doença que pode afetar qualquer pessoa, em algum momento de suas vidas.

   “Se você olhar para a prevalência de diferentes doenças em todo o mundo e você olha para a deficiência que está associada a elas – se você combiná-las, a depressão acaba no topo da lista porque é muito comum”, disse ele.

   “Você pode ver que uma em cada 20 pessoas no mundo tem e, em seguida, há um nível bastante elevado de deficiência ou deficiência associada à depressão” acrescentou.

   O relatório encontrou as taxas de prevalência para o pico da depressão entre os adultos mais velhos, afetando 2% mais mulheres entre as idades de 55 e 74 do que homens. No entanto, em todos os grupos etários, ele disse que depressão foi 1,5 vezes mais comum entre as mulheres do que os homens.

   Quebrando um equívoco generalizado, Chisholm disse que os distúrbios não eram doenças dos ricos ou influentes. Ele disse que mais de 80% dessas condições estavam presentes em países de baixa e média renda.

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  1. Depressão afetando todas as idades

   A depressão em todo o mundo está aumentando principalmente porque a população mundial vem crescendo e envelhecendo, particularmente nos países em desenvolvimento.

   Hoje sabemos que o suicídio é a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, só perdendo para mortes por acidentes e outras violências.

   Outro grupo-alvo foi o das mulheres grávidas ou aquelas que deram à luz recentemente, muita dos quais sofrem de depressão pós-natal ou pré-natal. Cerca de 20 por cento das mulheres vão sofrer, não apenas o blues (quadros leves e passageiros de alterações de humor logo após o nascimento do bebê), mas terão efetivamente um diagnóstico de depressão.

   O último grupo-alvo foram os idosos, que, segundo Dan Chisholm, eram propensos à depressão à medida que se tornavam mais isolados de suas comunidades.

   A organização também alertou que, apesar da existência de tratamentos efetivos para a depressão, menos da metade das pessoas afetadas no mundo recebe ajuda médica. As barreiras incluem falta de recursos, de profissionais capacitados e o estigma social associado a transtornos mentais, além de falhas no diagnóstico.

   “O fardo da depressão e de outras condições envolvendo a saúde mental está em ascensão em todo o mundo”, concluiu a OMS, ao cobrar uma resposta compreensiva e coordenada para as desordens mentais por parte de todos os países-membros.

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  1. Depressão no Brasil

   Além dos Estados Unidos, os países que têm prevalência de depressão maior do que o Brasil são Austrália (5,9%), Estônia (5,9%) e Ucrânia (6,3%).

   Segundo os dados da OMS, o Brasil é o país com maior prevalência de depressão da América Latina e o segundo com maior prevalência nas Américas. No Brasil, a depressão atinge 10% dos brasileiros, mas apenas 4,2% sabem que tem a doença.

   A depressão, segundo a OMS, é diferente das mudanças de humor mais comuns. Ela se manifesta por um sentimento de tristeza que dura, ao menos, duas semanas, e que impede a pessoa de levar uma vida normal. É fruto da interação de fatores sociais, psicológicos e biológicos. Em muitas ocasiões, está relacionada com a saúde física.

   Segundo a Associação Brasileira de Psicanálise, cerca de 10% dos adolescentes brasileiros sofrem dessa doença.

   “No pior dos casos, a depressão pode levar ao suicídio, segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Ainda assim, a depressão pode ser prevenida e tratada. Uma melhor compreensão sobre o que é a doença e como ela deve ser prevenida e tratada pode ajudar a reduzir o estigma associado à condição, além de levar mais pessoas a procurar ajuda”, alertou a OMS.

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  1. Opinião de Renato Dias Martino

   O psicoterapeuta, professor e escritor, Renato Dias Martino, diz que, de forma geral, a depressão é descrita de toda categoria de elementos que se encontre de maneira rebaixada ou colocada no nível inferior às outras. “Na geografia topográfica, por exemplo, se utiliza do termo para descrever as regiões mais profundas do terreno. Desta mesma forma, a psicologia se utilizou desse conceito para descrever o recolhimento dos investimentos emocionais”, fala o psicoterapeuta.

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