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A Desigualdade Social

Por:   •  13/2/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.764 Palavras (12 Páginas)  •  96 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        AS DESIGUADADES SOCIAIS        4

2.1        A CONTRADIÇÃO EM PROCESSO        4

2.2        A ORIGEM DAS DESIGUALDADES        4

2.3        PSICOLOGIA SOCIAL: A DIMENSÃO SUBJETIVA DA DESIGUALDADE SOCIAL        5

2.4        ALTERNATIVAS SOCIAIS PARA A PROMOÇÃO DA CIDADANIA        7

3        CONCLUSÃO        10

REFERÊNCIAS        11


  1. INTRODUÇÃO

A desigualdade social hoje pode ser considerada um fenômeno social, cuja evolução está sempre em mutação e adaptação, evoluindo com a sociedade e refletindo as lutas travadas dentro dela (MARTELETO, 2004). Fenômenos sociais são quaisquer fenômenos que ocorram em nossa sociedade e são analisados a partir da existência coletiva. São objeto de estudo da Psicologia Social, que examina sua dimensão objetiva (BOCK, 2008).

A termologia “desigualdade social” pode abarca diversos tipos de desigualdades, entre elas: desigualdade de oportunidade, resultado, até desigualdade de escolaridade, de renda, de gênero, entre outras (CAMARGO, 2011).

As causas da desigualdade social são: má distribuição de renda, má administração dos recursos, lógica do mercado capitalista, falta de investimento nas áreas sociais, culturais, saúde e educação, falta de oportunidades de trabalho e corrupção. Atualmente, a desigualdade econômica é a mais relevante na sociedade - e chamada muitas vezes erroneamente de desigualdade social - caracterizada pela distribuição desigual de renda.

As desigualdades sociais o Brasil se moldaram no processo político, econômico e social durante todo o contexto histórico do país. Todavia, existiram também iniciativas de governos que tentaram ao longo dos anos melhorar essa condição.


  1. AS DESIGUADADES SOCIAIS

  1. A contradição em processo

No capitalismo, as relações sociais constituem-se primordialmente em instrumentos para o enriquecimento pessoal, passando por cima dos reais interesses do ser humano. Dessa forma, a força de trabalho concentra-se na capacidade do consumo da força do indivíduo em atividades definidas e circunstancialmente delimitadas (MARX e ENGELS, 1993). Assim, o se tona um “auto sacrifício”, forçado, obrigatório. Há, portanto, em paralelo ao desenvolvimento da sociedade capitalista e ao progresso da acumulação, a concentração de riqueza de um lado e o consequente crescimento da miséria do outro (MARX, 2004).

Segundo Mészáros (1989), a sociedade capitalista é tipicamente antagônica, ao mesmo tempo em que o sistema capital visa sua acumulação e expansão, as necessidades humanas são deixadas de lado, ou seja, o que realmente importa é a absorção da força de trabalho como base da riqueza produzida.

Devido às suas contradições, no século XX, com a expansão capitalista, o capital, viu-se em crise. Conforme, Lima (2009), torna-se imprescindível a superação não apenas dos problemas advindos da crise estrutural que vivenciamos nos dias atuais, mas também dos antagonismos e contradições inerentes ao próprio modo de controle vigente – o capitalismo.

  1. A ORIGEM DAS DESIGUALDADES

Jean Jacques Rousseau, filósofo suíço (1712-1778), em seu Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, publicado em 1755, cita as bases sobre as quais se firma o processo gerador das desigualdades sociais e morais entre os seres humanos. Tomando como base os primeiros homens, o autor iniciou um pensamento que o levaria a concluir que toda desigualdade é advinda da noção de propriedade particular criado pelo homem e o sentimento de insegurança com relação aos demais seres humanos.

Segundo Rousseau (1991), os primitivos deviam viver em bandos mais ou menos organizados, que se ajudavam esporadicamente, apenas enquanto a necessidade emergente exigisse, para fins de alimentação, proteção e procriação. Com as necessidades supridas, os primitivos seguiam suas vidas de forma isolada, até que nova necessidade aparecesse.

Com o surgimento de novas exigências, as quais estes povos não estavam acostumados, surgiu, também, a percepção de que poderiam ter, além do necessário, algo mais que pudesse fazê-lo melhor do que os outros homens. Esta noção, ainda rudimentar nesses povos, foi-se aperfeiçoando, até alcançar um nível de elaboração que fizesse surgir a ideia de propriedade, fosse ela um animal, terras, armas e, até outras pessoas.

Diante disso, criou-se nos primitivos a ideia de acumulação de bens e, consequentemente, superioridade frente aos demais. Essa suposta superioridade foi o estopim para o início dos conflitos entre os homens de uma mesma tribo e, posteriormente, entre cidades e nações.

Além disso a noção de família também se desenvolveu e, ao longo o tempo, levou homens e mulheres a deixarem de lado o comportamento selvagem que tinham. Essa moderação no comportamento fez emergir a fragilidade perante a natureza e os animais, mas trouxe como compensação e noção de grupo, que transmitia maior poder de resistência do que o indivíduo isoladamente. O amor conjugal e o fraternal surgem nesse momento (ROUSSEAU, 1991).

Entretanto, a facilidade da vida em grupo trouxe outro problema: a ociosidade e a busca por algo que desse sentido a vida, além do trabalho. Assim, o lazer se instituiu, porém, com o passar do tempo, o que era comodidade passou a ser visto como necessidade e novos conflitos surgiram, fazendo com que o homem ficasse mais infeliz pela privação das comodidades, do que feliz de possuí-las.

Rousseau afirma, então, que as desigualdades entre os homens têm como base a noção de propriedade privada e a necessidade de um superar o outro, numa busca constante de poder e riquezas, para subjugar os seus semelhantes.

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