A EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICAS RACIAIS
Por: gildasiolibarino • 26/10/2020 • Artigo • 4.467 Palavras (18 Páginas) • 162 Visualizações
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CURSO DE LICENCIATURA PARA GRADUADOS R2 EM MATEMÁTICA
GILDÁSIO SILVA LIBARINO
EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICAS RACIAIS
JUNDIAÍ, AGOSTO 2020
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CURSO DE LICENCIATURA PARA GRADUADOS R2 EM MATEMÁTICA
EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICAS RACIAIS
Trabalho de Educação para as Relações Étnicas Raciais, apresentado para obtenção no Curso de Licenciatura da Uniplena Educacional sob orientação Professora Coordenadora Bianca Gomes.
JUNDIAÍ, AGOSTO 2020
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO 4
- A ESTRUTURA DO RACISMO 5
- RACISMO NO BRASIL 6
- EDUCAR PARA COMBATER O RACISMO NAS ESCOLAS 7
- DESIGUALDADE NAS ESCOLAS: A PARTICIPAÇÃO DE NEGRO E OS 8 SEUS DESAFIOS
- O DIREITO DE IGUALDADE RACIAL É UM DIREITO DE TODO CIDADÃO 9
- CONCLUSÃO 12
- REFERÊNCIAS 13
INTRODUÇÃO
Este artigo tem como objetivo demostrar a falta de uma autorreflexão que o Brasil precisa ter de sua própria população para que aja uma restruturação na educação do país. Neste contexto é preciso levar em consideração que a maioria dos brasileiros são negros e pardos, criar politicas para uma educação igualitária no enfrentamento ao combate do racismo étnicas raciais em especial do branco contra o negro. O não enfrentamento do racismo, o preconceito e a discriminação raciais em todas as instituições e níveis educacionais contribui para que as diferenças entre negros e brancos sejam entendidas como desigualdades naturais. O papel da escola no combate a desigualdade e racismo cotidiano pode contribuir o florescimento do potencial intelectual de milhares de mentes brilhantes nas escolas brasileiras. Investir na formação do professor para identificar qualquer tipo de racismo desde os mais sutis aos mais agressivos para trabalhar junto aos alunos no combate as praticas racistas.
A escola e professores necessitam de ações afirmativas no combate ao racismo para promover o respeito mutuo e trabalhar com os alunos sobre as diferenças humanas sem medo, sem receio, sem preconceito e, acima de tudo, sem discriminação. Nesse sentido, o Estado tem um papel importante com investimentos para cumprir a lei de oferecer a todos os Brasileiros uma educação de qualidade e igualitária livre de racismo promovendo a igualdade entre todas as raças e etnias.
A ESTRUTURA DO RACISMO
O racismo esta enraizado em nossa sociedade por razões lógicas e/ou ideológicas, o racismo é geralmente abordado a partir da raça, dentro da extrema variedade das possíveis relações existentes entre as duas noções. Numa ideologia de divisão humana em raças com a crença de supremacia de uma raça sobre outra, pela relação intrínseca entre o físico e o moral, o físico e o intelecto, o físico e o cultural. Com uma sociedade pluralista de etnias, religiões, níveis de culturais, o racista cria a raça para justificar a ideia de por pertencer a um grupo de certas características físicas e biológicas ele se torna naturalmente melhor que os demais, com esses pensamentos os racistas acreditam que seja justificável seus ataque e desmoralização dos grupos não pertencentes ao seu.
Com as novas tecnologias e aplicativos ficam fortemente evidenciado os ataques racistas de pessoas que se julga melhor que outras pela cor da pele ou poder aquisitivo, diariamente são compartilhados em aplicativos de relacionamentos centenas ataques gratuitos de brancos contra negros, um entregador por aplicativo é severamente atacado por um branco de classe social afortunada pelo fato de não pertencer à mesma raça e classe, um negro corre o risco de ser preso e humilhado em um shopping porque na visão do branco racista ele esta ali para roubar e não como consumidor. Neste contexto mostra o quanto a o racismo esta entranhado numa sociedade doente e quanto é preciso criar mecanismo de reeducar essas mentes perturbadas.
Quando Carl Von Linné classificou o Homo Sapiens em quatro raças:
• Europeu como: branco, sanguíneo, musculoso, engenhoso, inventivo, governado pelas leis, usa roupas apertados.
• Americano como: moreno, colérico, cabeçudo, amante da liberdade, governado pelo hábito, tem corpo pintado.
• Asiático como: amarelo, melancólico, governado pela opinião e pelos preconceitos, usa roupas largas.
• Africano como: negro, flegmático, astucioso, preguiçoso, negligente, governado pela vontade de seus chefes, sua mulher tem vulva pendente e quando amamenta seus seios se tornam moles e alongados. Ao fazer esse relacionamento Carl Von Linné não só contribui para reforçar que somos formados por raças, mas também fez uma relação com a cor da pele com a inteligência, a cultura e as características psicológicas num esquema sem dúvida hierarquizante, construindo uma escala de valores nitidamente tendenciosa. Essas divisões sobreviveram ao longo do tempo e se mantem viva na mente das novas gerações.
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