A Experiência do Conhecimento
Por: odrick • 2/4/2015 • Relatório de pesquisa • 945 Palavras (4 Páginas) • 158 Visualizações
NOME: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
A EXPERIÊNCIA DO CONHECIMENTO
(Resumo Informativo)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
2014
A EXPERIÊNCIA DO CONHECIMENTO
GARCIA, Ana Maria. A experiência do conhecimento. In: HUHNE, Leda Miranda (Org.). Metodologia cientifica: caderno de textos e técnicas. 7. ed. Rio de Janeiro; Agir, 2002. p. 34 - 41.
Resumo Informativo
O primeiro tópico do texto questiona qual a necessidade do conhecimento. Discorrendo que os homens são diferentes dos animais porque possuem a capacidade de conhecer, de ser racional, de poder relacionar, indo além da realidade imediata e se mostrando nessa interpretação. Assim, o conhecimento é uma forma de está no mundo.
A seguir aborda a capacidade do homem de: fazer conhecimento, usar conhecimento e posicionar-se diante do conhecimento.
O fazer conhecimento diz respeito ao ato de espoliar-se de certezas absolutas e estar aberto para reavaliar uma verdade da realidade tal como reavaliar a própria capacidade.
Já o usar conhecimento consiste em consumir aquilo que já está acabado, ou seja, usar uma verdade que possui uma realidade estacionária.
Por fim, o posicionar-se diante do conhecimento implica estar integrado ao uso do que se faz do conhecimento. Isto é, o conhecimento é produzido pelos homens e, de modo geral, utilizado em função dos homens que possuem a capacidade de colocar-se reflexivamente diante da própria reflexão.
No tópico seguinte o texto aborda de forma mais completa o fazer conhecimento.
Conhecer significa nascer com aquilo sobre o qual o homem se debruça. O sujeito e o objeto nasceram um para o outro, um em função do outro. Porém, quem manipula ou repete facilmente o conhecimento não sofre a mesma maturidade de quem o produz.
Uma máquina processadora programada para resolver um problema, o soluciona de forma mais precisa que a própria pessoa que o produz dispensando a capacidade humana.
O conhecimento trata-se de um processo em construção criado dentro das possibilidades do espaço-histórico-cultural, aparecendo da relação entre sujeito e objeto conceituados.
A objetividade da ciência não está ligada ao fenômeno, como na sensação, nem como metafísica.
A ciência trabalha com a redução das coisas existentes a funções e processos matemáticos. Por exemplo, ao pensar na aceleração do corpo não estamos preocupados em focar no seu estado interior, mas em reduzir a uma lei puramente numérica.
A objetividade proposta pela abstração sobre o fenômeno por meio do conceito o transforma em objeto. Dessa forma, o conceito representa o fenômeno e a teoria que prova a lei nada mais é do que uma linguagem que propõe o geral, o universal.
Não somos cientistas espontaneamente, já que para a representação da ciência é necessário apreender sua lógica e complexidade interna com a intenção de generalizá-la aplicando-a em qualquer situação.
Já o próximo tópico discorre sobre o uso do conhecimento.
O trabalho técnico é um exemplo do uso do conhecimento. Para obter a técnica é necessário o estudo técnico da "gravação" de fórmulas e conceitos, sendo que a técnica é importante na medida em que facilita a atuação e a relação humana com a realidade.
Todavia, apesar de o conhecimento técnico ser uma verdade estacionária. A nível profissional é crucial que o técnico não esteja desvinculado de qualquer gênese e de qualquer reflexão sobre questões humanas. Por isso, um bom profissional técnico deve sempre está se profissionalizando.
Com o advento da tecnologia, hoje em dia é comum a "destruição" do humano em função daquele sistema mais perfeito e preciso que de bem sistematizado faz o homem aderir a essa estrutura, passando a pensar o mundo de acordo com essa tecnologia.
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