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A GÊNESE DO SERVIÇO SOCIAL

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Por:   •  18/3/2014  •  533 Palavras (3 Páginas)  •  474 Visualizações

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RESUMO

A GÊNESE DO SERVIÇO SOCIAL

Existem duas teses que, necessariamente não são antagônicas, mas que são opostas e que tratam da gênese do Serviço Social, de maneira que aparecem como alternativas e são reciprocamente excludentes. A primeira perspectiva Endogenista sustenta que a origem do Serviço Social vem de um processo de evolução, organização e profissionalismo das antigas formas de ajudar, da caridade e da filantropia, que se encontra, há certo tempo, atrelada à questão social. E a segunda perspectiva Histórica - Critica entende que o Serviço social é resultado da síntese dos projetos político-econômicos, operando no desenvolvimento econômico, reproduzindo-se de maneira material e ideológico, a partir de estratégias da classe hegemônica, inserida no contexto do capitalismo monopolista, onde o Estado toma para si a responsabilidade das precariedades inseridas na compreensão da questão social. O que nos faz entender que na primeira tese (Endogenista) o Serviço Social nada mais é que a ‘evolução’, organização e profissionalização das formas ‘anteriores’ de ajuda da caridade e da filantropia, vinculada agora à intervenção na QUESTÂO SOCIAL e a segunda tese (Histórica - Critica), advoga que a gênese e a natureza do Serviço Social reproduzem o projeto político-econômico e ideológico da classe burguesa no contexto do capitalismo.

Enquanto na primeira tese, a natureza e funcionalismo são obtidos através da compreensão do Serviço Social consistindo numa forma de ajuda, na segunda esta compreensão vai além e é entendida a partir de sua funcionalidade atrelada à ordem burguesa, quando o Estado torna-se responsável pelas mazelas da ‘questão social’, usando-se das políticas sociais. Deste modo, enquanto a primeira aceita e defende a continuidade existente entre o Serviço Social atual e formas anteriores de ajuda, filantropia e até caridade; a segunda percebe e defende que houve, de verdade, uma ruptura na essência funcional do Serviço Social. Ambas se embasam muito bem, quando querem ser aceitas, se possível universalmente.

A sensação que fica é que a primeira tese preocupa-se até em não perder aquele ‘fio da meada’ que conduziu a atividade dos primeiros agentes até a profissionalização desta atividade, de maneira que é até compreensivo, pois é impossível pensar no surgimento de uma profissão praticamente do nada, apenas da vontade de alguns (burguesia, igreja católica) tendo em vista apenas seus interesses. Essa tese peca quando não incorpora em suas considerações o ‘fervilhar’ da sociedade, isto é, as demandas por ela exigidas e as pressões tipicamente daqueles que precisam e só podem recorrer ao estado. A segunda, por sua vez, dá ênfase total à conjuntura da época, como alavanca principal e inicial para a profissionalização do serviço social, como se, num passe de mágica, tudo que foi executado fosse esquecido e, sob a tutela da classe burguesa e do Estado, exercia-se uma nova ação, totalmente livre de influencias anterior e embasada em novos aprendizados, para suprir necessidades novas, movidos agora, pela ‘monstruosidade’ da ‘questão social’ que estudava a todos e não esperava para ser, ao menos encoberta, como se anteriormente, ela não existe, como se, apenas num segundo momento, dava-se ‘nomes aos

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