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A Humilhação Social    

Por:   •  14/5/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.912 Palavras (8 Páginas)  •  135 Visualizações

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A Humilhação Social 

  A Humilhação vale como uma modalidade de angustia e nesta medida assume internamente como um punho mordido, o corpo, o gesto a imaginação e a voz do humilhado. Como tal, trata-se de um fenômeno ao mesmo tempo psicológico e político. O humilhado atravessa uma situação de impedimento para sua humanidade, uma situação reconhecível nele mesmo, em seu corpo e gestos, em sua imaginação e em sua voz e também reconhecível em seu mundo, em seu trabalho e em seu bairro. 
Correspondente a um caso particularmente doloroso de angústia: um afeto mórbido proveniente da exposição do homem pobre a mensagens de inferioridade social. Mensagens que lhe são assiduamente dirigidas pelos outros e pela cidade. Mensagens verbais e também mensagens mudas: são palavras ou são circunstâncias públicas que lhe parecem como o eterno lembrete de que não estão em casa.  A humilhação social é, sem dúvida, um fenômeno histórico. A humilhação crônica, longamente sofrida pelos pobres e seus ancestrais, é efeito da desigualdade política, indica a exclusão recorrente de uma classe inteira de homens para fora do direito a casa, direito ao trabalho e direito à cidade. Mas é também de dentro que, no humilhado, a humilhação vem atacar. A humilhação assume internamente, como um impulso angustiante, o corpo, o gesto, a imaginação e a voz do humilhado. A humilhação social é fenômeno ao mesmo tempo político e psicológico, caracteriza assiduamente a psicologia do oprimido: desencadeia afetos embriagantes ou paralisadores. Os pobres sofrem freqüentemente o impacto dos maus tratos. Psicologicamente, sofrem continuamente o impacto de uma mensagem: “Vocês são inferiores”. E o que é profundamente grave: a mensagem passa a ser esperada. Para os pobres, a humilhação ou é uma realidade em ato ou é freqüentemente sentida como uma realidade eminente, sempre a espreitar-lhes, onde quer que estejam com quem quer que estejam. O sentimento de não possuírem direitos, de parecerem desprezíveis, torna-se compulsivo: movem-se e falam, quando falam, como seres que ninguém vê.  Conclui-se que devemos seguir urgente a tarefa de superação política e psicológica da humilhação social, tarefa que é de todos nós: tarefa a que se dedicam os cidadãos pobres, pessoal ou coletivamente, consciente ou inconscientemente, reagindo isoladamente ou em grupos organizados. 

A desigualdade e a invisibilidade social 

Nesse texto observamos a visão de dois autores Jessé Souza  e Fernando Braga 
O autor Jesse Souza tenta explicar o real motivo da invisibilidade da desigualdade  brasileira e esse pensamento mostra que não começou na colonização portuguesa mas tem  uma participação da   mordenidade  periféricas  que aconteceu no Brasil ao falar sobre  suas obras gera um grande desconforto no seus leitores  pois mostra uma nova visão sobre esse tema desfazendo de obras que por décadas são apresentada na sociedade  Jesse fala sobre a plasticidade que por meio dela os portugueses se inseriram numa sociedade tão hostil formado pó indígenas e africanos.  A teoria de Jessé é bem grande porem o ponto principal é que a desigualdade não foi criada por uma ideia de naturalidade mas sim da modernidade periférica como ele fala o Brasil se moderna de fora para dentro ele mostra claramente que não é  a atitude nem o comportamento dos brasileiros que conduzem ao processo de modernização do pais  mas sim  a prática europeias burguesa a desigualdade, não começou com os portugueses  essa prática começou com os burgueses no século  XIX  quando acontece  a   gênese da desigualdade no Brasil isso por que no século XIX acontece  a vinda da família real para o Brasil nesse século acontece a independência e surge vários   conflitos que não acaba com o fim da escravidão pois o fim da escravidão  esse acontecimento fortaleceu a desigualdade social por que os escravos estão livres mas a sociedade não consegue introduzir eles na sociedade  formando a ralé  social assim a sociedade é dividida Jessé também aborda a modernização capitalista onde essa classe tem uma grande dificuldade de adaptação a nova ordem competitiva ai surgindo assim a marginalização. Para Jessé estudar sobre a desigualdade tem que entender a historia de vida desse sujeito. O autor Fernando Braga mostra a invisibilidade do homem por meio de seu livro humilhação social e para entender melhor sobre esse tema escolheu acompanhar o trabalho de garis que trabalhavam na faculdade de são Paulo na USP percebeu que a humilhação que passavam  proporcionava para aquelas pessoas imenso sofrimento, costa escolhe essa profissão por que um serviço excluído na sociedade visto por muitos como um trabalho desqualificado serviço rebaixado feito por pessoas brutas. O interessante na obra de costa foi o seu compromisso e a forma que ele abordou o tema de invisibilidade  uma psicologia critica mostrando para a sociedade o comportamento preconceituoso um exemplo disse é o relato que ele faz sobre uma reportagem no qual ambos mostrava a morte porem o que diferenciava era o nível social daquelas pessoas  o que ganhou a primeira pagina foi a  família de classe médio a explicação do autor foi que a sociedade gosta de saber noticia sobre elas mesmo que não esteja com o mesmo nível social  foi nessa sociedade que  costa tem um compromisso social ele não olha somente para um lado da sociedade mas sim ele aborda uma transformação social e postura critica ele pensa na melhora na condições de vida  do brasileiro e das   condições de uma sociedade que insiste em se manter –se cega 
Assim  como Souza que aborda a  psicologia e  costa a sociologia analisa ambos analisam a  invisibilidade social com um fundo histórico  e foi constituída na formação da sociedade brasileira e isso influência muito hoje na sociedade a obra que eles fizeram da a oportunidade que sejam investigados a luz destas duas ciências ajudando

A partir do texto lido, debatemos em equipe toda a descriminação social que muitas pessoas sofrem todos os dias. Podemos perceber através dos relatos o quanto as pessoas que desenvolvem um trabalho mais humilde, ou seja, desqualificado; se sentem e são realmente excluídos pelas camadas sociais mais elevadas. 
Lendo os depoimentos podemos até imaginar o quanto essas pessoas sofrem em relação a quase todos os tipos de discriminação e percebemos também o quanto essas situações prejudicam, e até mesmo impedem o poder de comunicação que é dado a todos os seres humanos. Logo se reconhece através dos mesmos que as humilhações sociais por eles sofridas, e também a invisibilidade pública, que se torna tema principal de todo a investigação. Trabalhos honestos e essenciais para nossa sociedade como, por exemplo, os dos garis, fazem com que as pessoas que os exercem, sejam historicamente, condenados ao rebaixamento social. 
No mundo de hoje devemos respeitar o outro perante a pessoa que é, não somente por que ela exerce uma grande profissão, mais sim pelo seu caráter, e pela sua dignidade. Todos nós somos iguais independentemente da nossa função em nossa sociedade. Conversar com o outro e conhecê-lo e ainda acima de tudo respeita-lo pela sua dignidade é um grande passo para acabar com essas discriminações. 

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