A Importância de Trabalhar a Diversidade Cultural na Escola
Pesquisas Acadêmicas: A Importância de Trabalhar a Diversidade Cultural na Escola. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 15/5/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 3.278 Palavras (14 Páginas) • 913 Visualizações
Precisamos de capacitação para conviver com a diversidade social no ambiente
escolar, respeitando as distintas visões de mundo e valores, fortalecendo as ações de combate
à discriminação e aos diversos tipos de preconceitos existentes na sociedade. Diante disso,
devemos assimilar conceitos que envolvem as temáticas da diversidade, etnia, gênero e
sexualidade. Esse embasamento teórico possibilita uma reflexão na sala de aula para debater
sobre temas polêmicos como racismo, a equidade de gênero, sexualidade e orientação sexual.
Na verdade, o profissional da educação deve transformar a sala de aula em um
ambiente colaborativo, com uma gestão de saber que envolve também aspectos humanos,
culturais e sociais. Portanto, desejamos neste artigo trazer breves reflexões acerca das
temáticas: promoção da igualdade, respeito e valorização da diversidade étnico-racial,
identidade de gênero e de orientação sexual, numa perspectiva de transformar as práticas de
ensino de sala de aula, de maneira que venha a desconstruir preconceitos e romper o ciclo de
sua reprodução na escola. trabalhar de uma forma que nao exista esra hierarquiedade q exist hoje na escola ond o aluno e submisso ao professor e direçao da escola. pois todos queremos uma educaçao q noa ensine a pensar e nao a obedecer>
A Importância de Trabalhar a Diversidade Cultural na Escola
Escrito por Nilza Brandolfo Pereira
Sex, 17 de Dezembro de 2010 18:28
RESUMO
Esta pesquisa foi realizada com alunos do 2º ano do 2º Ciclo da Escola Municipal Simão Bororó de Salto do Céu – MT. O trabalho é composto de pesquisa bibliográfico e de campo. A mesma, surge da necessidade de refletir sobre o que é cultura, como a escola tem trabalhado a diversidade cultural e qual a proposta curricular para esse desafio. O que temos em vista nessa pesquisa, é a sensibilização dos alunos para uma reflexão sobre a importância de se trabalhar diversidade cultural. Segundo MARCELINO (1988, pág. 116), “a cultura é algo simples e ao mesmo tempo complexo para ele, a cultura é cultivo, ou seja, antes de tudo cultura é trabalho, trabalho humano transformando a natureza, de forma mais explicita o amplo conjunto de resultados adquiridos coletivamente pelos homens no transcorrer do processo de transformação que exerceu sobre a natureza, sobre resultados culturais anteriores ao seu momento histórico”. Entende-se que, os conhecimentos da história e da geografia são construídos através da relação que o homem trava com os outros homens e com a natureza mediada pelo trabalho. Assim sendo, pode-se dizer que é um processo dinâmico complexo e conflituoso, fruto do contato homem, tempo e espaço. Os educandos precisam-se sentir integrante dessa cultura e estar aberto a influência de outras culturas, compreendendo a existência de culturas diferentes, de outro tempo e espaço respeitando seu modo de vida, sua organização política, social e econômica. A diversidade cultural está presente diariamente no contexto brasileiro, expressando-se na música, dança, culinária, da nossa língua e entre inúmeras atividades em nosso cotidiano. O que se faz necessário ressaltar, é que para tratar dessas questões é preciso ir além da constatação de contemplação e do folclore que muitas vezes se faz em torno das diferenças existentes. Podemos considerar sobre esta perspectiva que, socializar o conhecimento deve ser tarefa primordial da escola, mas é também de atuar na transformação dos saberes para com os educandos; e é essa soma de esforço que promove o pleno desenvolvimento do indivíduo como cidadão. Construir uma nação livre, soberana e solidária, onde o exercício da cidadania não se constitua como privilégio de poucos, mas direitos de todos, e deve ser a grande meta a ser perseguida por todos os segmentos sociais.
Palavras–Chaves: Cultura. Diversidade. Escola.
INTRODUÇÃO
O grande desafio da escola hoje é contribuir para formação de cidadãos críticos, conscientes e atuantes. Trata-se de uma tarefa complexa que exige da escola um movimento que ultrapasse temas, conteúdos e programas. Nessa realização, percebemos o verdadeiro sentido da palavra cidadania.
Esta pesquisa surge da necessidade de refletir sobre o que é cultura e como a escola tem trabalhado a diversidade cultural e qual é a proposta curricular para este desafio, como diz Trindade (2000 pág. 17)
“A questão que se coloca é a importância de se entender a relação cultura e educação. De um lado está a educação e do outro a idéia de cultura como lugar, a fonte de que se nutre o processo educacional para formar pessoas, para formar consciência”.
Nesta perspectiva a abordagem do termo diversidade cultural é um tema atual e relevante a partir do momento em que a “escola” desenvolve um ensino que procura atender a diversidade cultural de sua clientela.
Por isso a escola precisa estimular as diferenças e dar significados para oportunizar e produzir saberes em diferentes níveis de aprendizagens, segundo Soares (2003 pág. 161).
As diferenças fazem parte de um processo social e cultural e que não são para explicar que homens e mulheres negros e brancos, distingue entre si, é antes entender que ao longo do processo histórico, as diferenças foram produzidas e usadas socialmente como critérios de classificação, seleção, inclusão e exclusão.
Assim podemos compreender que é fundamental no processo de aprendizagem e compreensão necessária para que se possa vê-lo “diferente” em suas complexidades de formas de relações humanas e suas afirmações, significações e ressignificações.
Sabendo que, a diversidade cultural está presente diariamente no contexto escolar, expressando-se na nossa música, na dança, na culinária, na nossa língua portuguesa e entre inúmeras atividades em nosso cotidiano.
Por isso, a escola deve propor a apropriação política do conhecimento científico e da cultura em geral não perdendo de vista o aspecto fundamental, ou seja, a noção de que o conhecimento não constitui uma série de informações técnicas a serem aprendidas pelos alunos, mas de construção de saberes.
Nessa perspectiva, se descortina um vasto campo de possibilidades pois, “o saber do povo” designa muitas formas de conhecimentos expressas nas criações culturais dos diversos grupos de uma sociedade.
O processo educativo segundo Freire é organizado na relação entre currículo, conhecimento e cultura. É pensando nessa valorização da diversidade cultural que apresentaremos uma pesquisa sobre a importância de se trabalhar a diversidade cultural.
que iremos propor, é que o trabalho educativo seja interdisciplinar que permita ao aluno estar fazendo elos de ligação, tornando a aprendizagem coerente, com o intuito de oferecer uma prática pedagógica voltada à compreensão da realidade social.
O QUE É CULTURA
Desde os primórdios da história o homem confronta com a necessidade de conhecer, a fim de explicar os fatos e fenômenos, dominar a natureza ou facilitar sua existência. A humanidade construiu conhecimentos a partir dos desafios necessários a sua sobrevivência. O conhecimento surgiu e foi acumulado em decorrência das experiências vividas.
A dimensão histórica e social do tempo permite a compreensão da história como produção do ser humano, na dinâmica das relações sociais e de diferentes conjunturas, em épocas diferentes. Trabalhar a noção de tempo nessa dimensão possibilitará ao aluno analisar o contexto de diferentes épocas e localizar no tempo o modelo de sociedade no qual está inserido. Permitir ao aluno que a sociedade atual é a evolução histórica de um processo político, social, cultural e econômico que se originou no passado e que continua a ser construído no seu dia a dia, através da ação dos sujeitos na história de acordo com Paulo Freire (1999 pág. 41),
O homem cria a cultura na medida que, integrando-se nas condições de seu contexto de vida reflete sobre ela e dá respostas aos desafios que encontra. Cultura aqui é todo resultado da atividade humana, do esforço criador e recriador do homem, de seu trabalho por transformar e estabelecer relações dialogais com outros homens.
Nessa expectativa, cultura é tudo que resulta da criação humana, o homem cria, transforma e é afetado Por essas transformações. O homem ao produzir cultura produz-se a si mesmo, ou seja, ele se auto-produz. Logo não há cultura sem o homem, como não há homem sem cultura. A cultura, pois, não somente envolve o homem, mas penetra-o, modelando sua identidade, personalidade, maneira de ver, pensar e sentir o mundo.
Para Brandão (2002 pág. 31):
A cultura existe nas diversas maneiras por meio das quais criamos e recriamos as teias e as (tessituras) e os tecidos sociais de símbolos e de significados que atribuímos a nós próprios as nossas vidas e aos nossos mundos. Criamos os mundos sociais em que vivemos e só sabemos viver nos mundos sociais que criamos. Ou onde reaprendemos a viver, para sabermos criarmos com os outros o seus outros mundos sociais. E isto é a cultura que criamos para viver e conviver.
A cultura não é pois, algo que existe fora do homem. Ela faz parte do seu íntimo. Se somos o que somos é porque temos contato com outros seres humanos ,dentro de uma realidade específica, que se torna nossa verdade; mas que se desenvolve apenas na interação entre os indivíduos, e esta interação começa na família. O ser humano não nasce “ser social”, ela torna “ser social” em contato com outras pessoas
1.2 Pluralidade Cultural: quebrando barreiras para o exercício da cidadania
Ninguém hoje em dia, com toda certeza negaria o papel de enorme importância que a escola tem na defesa, promoção, difusão e conhecimento das manifestações culturais e populares. Entretanto, talvez não esteja claro a significativa contribuição que as manifestações culturais populares podem trazer para escola.
São muitas, todavia a mais importante talvez seja a possibilidade que as manifestações culturais populares tem, uma vez integrados no interior do sistema e do processo de ensino formal. A começar por nos permitir, pensar algo mais amplo: quem sabe, uma nova e mais humanizada estratégia de educação. Segundo Skinner novas práticas surgem e são submetidas a uma seleção, e não podemos esperar que ela surge por acaso (SKINNER 1974 PÁG. 130).
A cultura é entendida como espaço experimental utilizado no estudo do comportamento. Uma cultura deve ser bem planejada para ser um conjunto de reforço, sob o qual os membros se comportam de acordo com procedimentos que mantêm a cultura, capacitam-na a enfrentar emergências e modificam-na de modo a realizar essas mesmas coisas mais eficientemente no futuro.
SKINNER (1980 pág.. 210) afirma que:
o indivíduo não é origem ou uma fonte. Ele não inicia nada. E nem é ele que sobrevive. O que é a espécie e a cultura. Elas estão “além do indivíduo” no sentido de serem responsáveis por ele e de sobreviverem a ele.
A formação cultural do Brasil se caracteriza pela fusão de etnias e culturas, pela contínua ocupação de diferentes regiões, pela diversidade de fisionomias e paisagens. Essa mistura de culturas muitas vezes gera atrito e conflitos em casa, na rua, no trabalho e principalmente na escola.
Nos dias de hoje, o currículo deve se voltar para a formação de cidadãos críticos comprometidos com a valorização da diversidade cultural, da cidadania e aptos a se inserirem num mundo global e plural.
LOPES (1987 pág. 21). Diz que:
“O” currículo na visão multicultural deve trabalhar em prol da formação das identidades abertas à pluralidade cultural, desafiadoras de preconceitos em uma perspectiva de educação para cidadania, para a paz, para a ética nas relações interpessoais, para a crítica as desigualdades sociais e culturais.
Um currículo multicultural pode trabalhar em todas as perspectivas. Pode apresentar fases folclóricas, em que mostre a influência de diferentes povos na formação da cultura (como, por exemplo, a influência dos árabes nas ciências, na matemática; a influência dos africanos na cultura brasileira e de outros povos), como também pode, em outros momentos, trabalhar com a perspectiva multicultural crítica de desafio a preconceitos, formação da cidadania e questionamentos acerca da desigualdade que atinge determinados grupos (por exemplo, na literatura pode-se trabalhar com textos em que, apesar do ressaltado seu valor literário, apareçam traços preconceituosos contra negros, mulheres, idosos, e assim por diante, contextualizando essas idéias, mostrando suas raízes históricas, enfatizando a sua influência acerca do autor e revelando modos de vê-las e de enfrentá-las nos dias atuais). No entanto, pode ainda, em momentos diferentes, mostrar a diversidade dentro da diversidade. Nesse caso, por exemplo, pode questionar conceitos estereotipados em notícias de jornal, que fazem referência a povos e grupos de maneira homogeneizada.
Dessa forma, as demandas por um currículo multicultural, na época contemporânea de pluralidade cultural, de conflitos, de ataques terroristas, de exasperação dos preconceitos e das diferenças, de desafios éticos na formação da juventude, tem sido enfatizada na literatura acerca do currículo, nacional e internacional.
O que temos em vista nesta pesquisa é a sensibilização dos alunos para uma reflexão sobre a importância de se trabalhar diversidade cultural. A pesquisa será desenvolvida em 3 etapas, sendo elas: pesquisa bibliográfica, uma entrevista com um grupo de dança arte e cultura do município e com 18 alunos da Escola Municipal Simão Bororó.
O que queremos observar é como a diversidade cultural através da troca de experiências contribui no processo de ensino aprendizagem.
Ao entrevistar o líder do grupo o Sr. José Veríssimo, constituiu-se num raro momento de aprendizagem, na fantástica oportunidade de partilhar a experiência acumulada nessa comovente trajetória de vida e amor por esta manifestação cultural.
Na verdade, este estudo conduz o leitor a se inteirar do universo do grupo. Segundo o líder do grupo ele aprendeu essa dança em Minas Gerais, quando chegou em Salto do Céu – MT, formou um grupo para dar continuidade a dança. O grupo é composto por 14 componentes sendo que participam crianças, jovens e adultos, o mesmo promoveu essa miscigenação para que a tradição não desapareça com o tempo.
Para execução da dança usa-se instrumentos variados como pandeiro, caixa, apito, arco e flecha para dar ritmo aos passos da dança. A vestimenta é feita de penas para homenagear os índios e a cor para representar o verde de nossas florestas. No segundo momento foi trabalhado com os alunos a atividade para identificar as culturas foi aplicado um jogo denominado verdadeiro ou falso da cultura. Cujo objetivo era explorar o conhecimento dos participantes sobre a cultura.
No 3º momento foi proposta uma atividade na 2ª Fase do 2º Ciclo a qual os alunos identificariam as culturas de nossa região. Esta atividade teve como objetivo proporcionar aos alunos noções básicas sobre as culturas de nossa região. Iniciamos a atividade com explicações acerca da temática e a partir da utilização de cartazes. Onde aplicamos um jogo que tinha como objetivo relacionar a cultura brasileira e a regional. O jogo constava de várias fichas de papel mencionando a cultura erroneamente, e os participantes deveriam apontar os erros e corrigi-los.
Os participantes em geral, se interessaram pelas explicações e também pela parte prática, sendo que alguns deles inclusive pediram para ficar com os cartazes.
E por último fizemos a dramatização de uma lenda pantaneira que tem como título: Onça da mão torta
Baseando em concepções teóricas, realizamos a pesquisa com alunos do 1º ano do 2º ciclo da Escola Municipal Simão Bororó de Salto do Céu – MT, pois sentimos a necessidade de refletir sobre o que é cultura, como a escola tem trabalhado a diversidade cultural e qual é a proposta curricular para este desafio. A abordagem do tema diversidade cultural é tema atual e relevante a partir do momento em que a escola desenvolve um ensino que procura entender a diversidade cultural da clientela.
Segundo Marcelino (1988, pág. 116).
A cultura é algo simples e ao mesmo tempo complexo para ele cultura é cultivo, ou seja antes de tudo cultura é trabalho, trabalho humano transformando a natureza,...de forma mais explícita o amplo conjunto de resultados adquiridos coletivamente pelos homens no transcorrer do processo de transformação que exerceu sobre a natureza, sobre resultados culturais anteriores ao seu momento histórico.
Nesta perspectiva qualquer ambiente físico ou social deve ser avaliado de acordo com seus efeitos sobre a natureza humana. A cultura em tal abordagem, passa a ser representada pelos usos e costumes dominantes, pelos comportamentos que se mantém através dos tempos. A sociedade ideal para Skinner, é aquela que implicaria um planejamento social e cultural.
Diante das pesquisas realizadas, chegamos a esta reflexão. A diversidade cultural está presente diariamente no contexto brasileiro expressando-se na música, dança, culinária, na nossa língua e entre inúmeras atividades em nosso cotidiano. O que se faz necessário ressaltar, é que para tratar dessas questões é preciso ir além da constatação, de contemplação e do folclore que muitas vezes se faz em torno das diferenças existentes.
É necessário compreender que o processo educativo emanado pela escola é algo que a sociedade não pode prescindir. Ao contrário, a educação é fundamental no processo de aprendizagem e na compreensão necessária para que se possa ver o “diferente” em suas complexidades de formas de relações humanas e suas afirmações.
As relações existentes no processo de construção e significação das diferenças na sociedade precisam ser muito bem compreendidas. A necessária valorização da diferença que buscamos se dá no sentido de reconhecer e afirmar positivamente a pluralidade e a singularidade de cada diferente cultura.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após análise de algo complexo que é a diversidade cultural, podemos afirmar que o presente trabalho chama atenção para a importância da cultura. Principalmente da nossa região, na qual a dança e a música, possuem um papel fundamental a merecer maior atenção. Num tempo denominado pelos problemas da globalização, o conhecimento do que é local, revela-se decisivo para que se possa estabelecer uma relação adequada entre aquilo que percorre todo o mundo, e onde a economia anima as atividades da vida, e aquilo que participa da vida de cada um na dimensão e escala possível da sua existência.
De acordo com as pesquisas realizadas compreendemos que são várias as manifestações culturais e que o Brasil, é um país marcado por pluralidade cultural, e que as mesmas deve relacionarem com o mundo de possibilidades de interação.
O mestre Paulo Freire (1994 pág. 99):
Ensina a educação ou a ação cultural para a libertação em lugar de ser aquela alienante transferência de conhecimento, é o autentico ato de conhecer em que os educando também educadores como consciências “intencionadas” ao mundo, ou como corpos conscientes, se encerem com os educadores na busca de novos conhecimentos, como conseqüência do ato de relacionamento existente.
Podemos considerar sobre esta perspectiva que socializar o conhecimento deve ser tarefa primordial da escola, mas é também de atuar na transformação dos saberes e essa soma de esforço que promove o pleno desenvolvimento do indivíduo como cidadão. Para que possamos construir uma nação livre soberana e solidária, onde o exercício da cidadania não se constitua como privilégio de poucos, mas direitos de todos, esta deve ser a grande meta a ser perseguida por todos os seguimentos sociais.
O currículo, enquanto instrumento da cidadania democrática, deve contemplar conteúdos e estratégias de aprendizagens que capacitem o ser humano para a realização de atividades nos três domínios da ação humana: a vida em sociedade, a atividade produtiva e a experiência subjetiva.
O trabalho com projetos recupera o papel da escola como instituição cultural e social, fazendo um resgate entre o “aprender para a vida”. Desta forma a escola deixa de ser um mundo à parte, inserindo-se no espaço da cidade e do mundo real.
Para melhorar faz-se necessário desfazer o caráter excludente de algumas escolas e do currículo tradicional, que reproduzem as desigualdades sociais ao trabalhar com padrões culturais distantes das realidades dos alunos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRANDÃO, Carlos Rodrigues, A Educação como Cultura. Campinas: Mercado das Letras, 2002.
FREIRE, Paulo, Pedagogia da autonomia: Saberes necessário a Prática Educativa: Rio de Janeiro Paz e Terra 1999.
FREIRE, Paulo. Ação Cultural para liberdade. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1984.
LOPES, Helena Theodoro (org) Negro e Cultura no Brasil. Rio de Janeiro REVAN / UNESCO 1987.
SKINNER B. F. Ciências e Comportamento Humano. São Paulo EDART- EDUSP 1974.
SKINNER, B. F. Contingências de Reforço. Uma Análise Teórica. (coleção os pensadores., São Paulo, Abril, 1980.
Nilza Brandolfo Pereira - Discente do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu: Psicopedagogia Clínica e Educacional
José Olímpio dos Santos - Prof. Doutorando, Orientador e Coordenador
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