A Obsolescência

Resumo: Obsolescência planejada:Armadilha silenciosa na sociedade de consumo.

Por Valquíria Padilha / Renata Cristina A.Bonifácio

Vivemos hoje em meio a opressora economia capitalista, onde nossa ignorância e falta de princípios nos fazem engrenagens principais desta tendência coletiva de mercado.

Estamos sempre comprando, seja para substituir o que já temos ou para preencher necessidades fantasiosas criadas pela publicidade. A obsolescência programada está no coração da nossa economia, pautada em fazer com que a vida útil das mercadorias seja menor, acelerando o consumo o mais rápido possível. Entorpecidos por essa obsolescência, não atribuímos a nada nenhum valor a não ser o econômico, estamos psicologicamente moldados a associar o novo como melhor e o velho como pior, fazendo com que descartemos bens que já possuímos mesmo que ainda supra nossas necessidades.

Descartamos na mesma velocidade que consumimos, sem nenhum pesar sobre nossa fonte de matéria finita. Nosso descarte frenético e irresponsável se tornou uma das grandes conseqüências da obsolescência planejada.

Quando desprezamos certo produto porque outro mais avançado foi lançado praticamos a obsolescência. O que os fabricantes tem feito foi, ao criar certo produto já incluir a “ data de morte “ do mesmo afim de que possamos consumi-lo novamente e depois novamente e assim por diante.

Os seres humanos tendem a desejar aquilo que não tem e desprezar o que possuem pois após comprar um produto em um dia , no outro já está sendo lançado um mais avançado, com mais coisas atraentes que o que foi comprado” um dia antes “. Com esse ciclo aumenta-se a destruição do planeta pois tudo que consumimos acaba virando lixo e com isso a natureza recebe toneladas diárias de descarte humano e nem sempre são necessários descartar aquilo, mas o ser humano quer o que é novidade e não liga para o que já possui.