A Questão Social E Suas Expressões
Dissertações: A Questão Social E Suas Expressões. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: TeyPaula • 12/5/2014 • 1.283 Palavras (6 Páginas) • 304 Visualizações
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................41 - AS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL NO SURGIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL..............................................................................................................5
2 - A QUESTÃO SOCIAL NO INICIO DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL E NA ATUALIDADE.....................................................................................................5
3 - EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL NA ATUALIDADE........................6
4 - A QUESTÃO SOCIAL NO PASSADO E NO PRESENTE............................7
5. MANIFESTOS CONTRA AS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL NA ATUALIDADE.....................................................................................................7
CONCLUSÃO.....................................................................................................8
INTRODUÇÃO
O trabalho tem como objetivo principal demonstrar o conjunto das expressões das desigualdades sociais no surgimento do Serviço Social e suas transformações na sociedade.
As análises e reflexões sobre a história do início do Serviço Social, nos torna ainda mais fortes na luta e na defesa dos nossos direitos como cidadãos.
1- AS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL NO SURGIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL
A prática da assistência social já existe desde a antiguidade, mas era associada à caridade. Nessa época a assistência era feita através de esmolas, doações de roupas e calçados e outros bens materiais necessários, visitas aos doentes e qualquer outra coisa necessária para diminuir o sofrimento dos carentes.
No surgimento do Serviço Social na Europa, nos meados do século XIX, a maior expressão da questão social foi sem dúvidas a pauperização, desencadeada pelo processo de industrialização. Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda afirmam que:
As cidades industriais cresceram rapidamente, sem planejamento e infraestrutura adequada. Os serviços sanitários eram precários, não havia iluminação, as moradias e o transporte eram deficientes. Os ricos sofriam como os pobres nesse ambiente, embora estes últimos obviamente padecessem mais. O governo e as firmas relutavam com frequência em lançar mãos de impostos para remediar tais condições.
Os operários viviam em regime de privações. Trabalhavam com 20 a 100 outros empregados e tinham pouco contato com seus patrões. Além disso, havia os capatazes, contratados para fazê-los trabalhar duramente e com eficiência. Assim, sua relação com o ambiente da cidade era pequena, pois passavam a maior parte do tempo nas fábricas. A igreja, que poderia servir de refúgio e consolo, geralmente parecia intimidadora, inacessível.
Viviam em casebres sem saneamento, muitas vezes famílias inteiras em um cômodo, as ruas eram fétidas e enlameadas, a falta de higiene era generalizada vilas operárias. Em sua obra Maria Lúcia Martinelli afirma: “As sofríveis condições de vida da classe trabalhadora tornavam-na presa fácil das doenças endêmicas, epidêmicas e profissionais que grassavam nas vilas operárias”.
A desigualdade era flagrante, onde os pobres eram cada vez mais pobres, e os ricos cada vez mais ricos.
2. A QUESTÃO SOCIAL NO INICIO DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL E NA ATUALIDADE
Era uma época conturbada, as décadas de 1920 e 1930, foi marcada por inúmeras greves e manifestações. A questão social foi um processo tardio. Somente na década de 30 o Estado reconhece que necessita uma mudança política e não da “mão da polícia” como eram tratadas as manifestações até então. Naquela época a “questão social” era vista como “caso de polícia”, a pobreza era crime.
O Serviço Social era apenas assistencial e controlador favorecendo o capitalismo e o desenvolvimento industrial.
A partir do fim da Segunda Guerra Mundial a visão do serviço social começa a se transformar, tomando as formas do Serviço Social praticado na Europa e nos Estados Unidos da América.
Nas décadas de 1970 e 1980 surgem as ONGs, com suporte financeiro do exterior, que se uniram aos movimentos sociais, se fazendo fundamentais no movimento social entre população e o Estado.
Na década de 1990, surgem novas expressões da Questão Social. O capitalismo passa por uma crise econômica e política, trazendo transformações em toda a sociedade, principalmente no campo do trabalho. As mudanças no modo de produção trouxeram muitas consequências.
Garcia, Ramos e Bonadio p.5 afirmam que:
O capitalismo sofisticou-se em capitalismo financeiro, que vive do lucro de transações financeiras, sem qualquer compromisso com a produção geradora de empregos, e com a justiça social, assumiu proporções enormes, onde um pequeno número de poderosos grupos ou especuladores privados lucram, com isso os ricos ficam cada vez mais ricos enquanto os pobres mais pobres, agravando mais o fenômeno da desigualdade social que sempre esteve presente.[...]Há o renascimento da filantropia social para encobrir a crise. As políticas públicas tornam-se cada vez mais privadas e focalizadas, reduzindo a prestação de serviços públicos.
3. EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL NA ATUALIDADE
Hoje as principais expressões da questão social são: a “exclusão social” (Pastorini, 2010), a desigualdade social, a pobreza, o desemprego, a fome, a falta de moradia, a violência, entre outros.
4. A QUESTÃO SOCIAL NO PASSADO E NO PRESENTE
Não existe uma nova questão ela continua a mesma sempre, pois é fruto do capitalismoXtrabalho. As principais manifestações são a pobreza, a exclusão e as desigualdades sociais. Alejandra Pastorini afirma que:
[...]entendemos que só seria possível afirmar que existe uma “nova questão social”, diferente daquela que surgiu no século XIX, se a “antiga
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