A Sexualidade Infantil
Por: taissilva34 • 5/7/2018 • Seminário • 1.020 Palavras (5 Páginas) • 118 Visualizações
- SEXUALIDADE INFANTIL
A educação sexual tem relação geral no processo educacional da sociedade. Tendo uma visão cultural de valores, significados e comportamentos, que existem em forma de cultura ao redor da sexualidade. Antigamente a visão da sexualidade era ligada a aula de anatomia, biologia, e prevenção de doenças sexuais. Mas educação sexual vai muito, além disso. Pois o principal objetivo de educação sexual é preparar a pessoa para viver bem a sexualidade. Tal expressão de César Nunes (2000, p.129) “[...] é preciso afirma que as manifestações sexualidade da criança ocorrem em situações de existência, com motivações subjetivas e coordenadas circunstanciais de classes e os determinantes da historicidade”. Os interesses das crianças para adquirirem conhecimento sobre a sexualidade surgem pela curiosidade dos assuntos que surge na realidade atual. Segundo Freud Sigmund (1970 p. 29):
A criança possui, desde o principio, o instinto e as atividades sexuais. Elas os traz consigo para o mundo e deles provêm, através de uma evolução rica de etapas, a chamada sexualidade normal do adulto. Não são difíceis de observar as manifestações de atividade sexual infantil, ao contrário, deixa-la passas despercebidas ou incompreendidas é que é preciso considerar-se grave.
Contudo é preciso haver a sensibilidade para gerar uma abordagem do sexo e da sexualidade de maneira humanizada e bem orientada, pois na medida em que as crianças vão se desenvolvendo elas buscam outras coisas, porém existe uma diferença na psicossexualidade da criança e do adulto, para isso é preciso desconstruir os preconceitos.
- RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA NO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO SEXUAL DA CRIANÇA
Na educação infantil ao chegar à escola a criança já traz consigo algumas manifestações expressivas e dominantes, manipulando os órgãos sexuais e fazendo varias perguntas, como: de onde vêm os bebês etc. Mas devemos sempre lembrar que as crianças agem de maneira sensorial, descobrindo a sua corporeidade. Laura Muller (2013) faz a seguinte declaração:
Depois do nascimento da criança, os pais são os principais exemplos, tornando-se os primeiros e fundamentais educadores sexuais de sues filhos. O ambiente familiar deve ser um lugar aberto, por mais complexa que seja a conversa, em especifico sobre o tema tão tabu como a sexualidade, é de grande importância que os filhos sintam-se encorajados a conversa sobre o tema, trazendo seus dilemas, dúvidas e expectativas. O ambiente familiar precisa ser o porto seguro da criança, para a mesma tenha um local para recorrer sempre que seja necessário.
A falta de uma conversa transparente e natural dos pais e dos professores em relação à sexualidade e seus aspectos podem gerar atitudes repressivas sobre a criança, fazendo com que gere mais a "ansiedade" de querer saber sobre o assunto e buscar outras fontes que muitas vezes não são recomendáveis. Porque a condenação da curiosidade infantil sobre a sexualidade é claramente o fator e a causa para se desencadear a ansiedade. Para Ribeiro (2009) “é fundamental que a família seja um ambiente de discussão e de desenvolvimento mútuos, sendo capazes de iniciar conversas, trocas experiências e resolver conflitos sem violência”.
Ao fala de sexualidade na educação infantil, o educador deverá estar atento a muitas questões, pois o assunto abrange muitos preconceitos, tabus e crenças. Além disso, a sexualidade é entendida como algo inerente ao ser humano, que se manifesta a partir do nascimento e vai até a morte [...] a sexualidade infantil irá se desenvolver a partir dos primeiros dias de vida e irá se manifesta de maneiras diferentes em todo período da infância. (BRASIL, 2000)
Por isso a total importância da relação dos pais, professores e sociedade é essencial nessa orientação da sexualidade infantil, pois a criança possui desde sempre o extinto dos processos e desenvolvimento sexuais. Por esse motivo o respeito de todos é de extrema responsabilidade de como essas questões serão abordadas na vida dessas crianças. Para evitar opressão e incompreensão em relação às manifestações da sexualidade, pois devido à falta de conhecimento as pessoais manifestam atitudes equivocadas. Contudo o que não se pode é reprimir a sexualidade das crianças nem seu corpo. Basta dá as informações na linguagem da criança de maneira de elas entendam, sem mentir, aumentar ou diminuir.
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