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A Vida Escolástica

Por:   •  29/5/2018  •  Resenha  •  1.428 Palavras (6 Páginas)  •  165 Visualizações

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Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Centro de Ciências do Homem

Ciências Sociais

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Disciplina: Sociologia da Juventude

Cursando: Gabriela Viana de Lima

A vida escolástica

O texto vai se propor dissecar como foram se criando as categorias que hoje conhecemos como infância, adolescência, juventude e etc, conceitos esses que surgiram na modernidade para se adequar as mudanças que estavam ocorrendo no mundo. O modo de produção foi se transformando e era necessário não mais pensar as pessoas entre antes da vida adulta e a vida adulta em si, cada etapa da vida foi sendo categorizada e sendo atribuída de significado diferente, a primeira fase da vida a se transformar foi a infância e a concepção moral das crianças como anjos, e por isso elas deveriam ser protegidas. Para a disciplina deveríamos ler o segundo capitulo, que trata sobre a vida escolástica, nele o autor disseca quando os comportamentos começaram a mudar.

Segundo o autor, podemos perceber através da história da educação o progresso da infância na mentalidade comum: como a escola e o colégio que, na Idade Média, eram reservados a um pequeno número de clérigos e misturavam as diferentes idades dentro de um espirito de liberdade de costumes, se tornaram no inicio dos tempos modernos um meio de isolar cada vez mais crianças. As concepções de alfabetização que temos hoje são recentes se comparadas a história da humanidade e até a idade média, o letramento ficava restrito a teologia.

A evolução escolar está ligada a uma evolução paralela do sentimento das idades e da infância. Deseja antes de tudo proteger a moralidade dos estudantes. A primeira separação social por idades se deu no aprimoramento das escolas e colégios. O colégio tornou-se então um instrumento para a educação da infância e da juventude em geral. Criação e separação do mundo adulto. Criar leis e disciplinas próprias.

Adaptar o ensino do mestre ao nível do aluno. Critério segundo idade e desenvolvimento, conhecimento gradativo e cumulativo. Os métodos medievais eram simultaneidade e repetição, com o passar dos tempos foi se conscientizando sobre as particularidades da infância e da juventude. Essa nova formação e separação por idade e disciplinas criou a necessidade de novos métodos. Preocupação moral e afetiva. O que é característico do mundo adulto? As classes de idade em nossa sociedade em torno de instituições. A escola medieval não se comprometia com a aprendizagem dos comuns. Preparação para a vida adulta.

Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

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Disciplina: Sociologia da Juventude

Cursando: Gabriela Viana de Lima

A representação ideológica da divisão entre jovens e velhos concede aos mais jovens coisas que fazem com que em contrapartida estes deixem uma grande quantidade de coisas aos mais velhos. A divisão logica entre jovens e velhos. Posições bem definidas de hierarquia e poder. Posição social de cada um. Relação entre juventude cultura e rebeldia. Mudanças para a idade moderna. Ritos de passagem. Inocência e valores morais. Até a idade moderna poucos sabiam ler e escrever e os colégios e Universidades eram restritos a religiosidade. Por que a mudança começou nas faixas etárias? O que é importante para o novo individuo se desenvolver na idade moderna?

Conceito de habitus e campo. O que é racional e consciente sobre as suas atitudes. Refletir profundamente sobre as regras sociais.  O conceito de campo para Bordieu é o espaço; espaço social onde se dão as relações sociais. Posições dos indivíduos nas relações e existem fronteiras nesse espaço. Regras implícitas de condutas sociais.  Escolarização como elemento de distinção. A vida social é reproduzida na escola. A distinção elege os detentores de poder. Violência simbólica: posição de poder que um sujeito ocupa. Expressar autoridade, e é construído a partir de um arbitrário cultural.

Principio de Pareto: Onde começa e onde termina. Baseado nisso é possível afirmar que não uma idade certa e exata em que uma começa e termina, porém é interessante pensar em como o Estado pensa essas questões na criação de políticas públicas voltadas para indivíduos com idades similares. O jovem está associado a inexperiência, ao novo. Enquanto categoria sociológica, adulto ou velho é quem controla o poder.

As classificações por idade equivalem sempre a impor limites e produzir uma ordem à qual cada um deve se ater. Juventude e velhice não são dadas, são construídas socialmente. Parece que um dos efeitos mais poderosos da situação de adolescência decorre dessa espécie de existência separada que põe socialmente fora do jogo. A escola é uma instituição que atribui títulos, direitos. As aspirações das gerações sucessivas, dos pais e dos filhos, são constituídas por referencia a estados diferentes da estrutura da distribuição dos bens e das oportunidades de acesso aos diferentes bens.

Mas a velhice é também um declínio social (vai perdendo sua capacidade produtiva), uma perda de poder social e, deste modo, os velhos no mais alto grau são antijovens, são contra tudo aquilo que muda justamente porque tem o seu futuro atrás de si, porque não tem futuro, ao passo que os jovens se definem como tendo futuro. É certo que, para além de todas as diferenças de classe, os jovens têm interesses coletivos de geração, porque, independentemente do efeito de discriminação “antijovens”, o simples fato de terem tido que lidar com estados diferentes do sistema escolar

Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

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Disciplina: Sociologia da Juventude

Cursando: Gabriela Viana de Lima

A atualidade do conceito de gerações de Karl Mannheim

O conceito de gerações vem sendo retomado nas análises sociológicas que apontam não somente para as diferenças de classe, mas também para as desigualdades de gênero, étnico-raciais, culturais e geracionais. No entanto, “gerações” aparece como uma espécie de conceito guarda-chuva ou como categoria pouco teorizada. A autora do artigo começa o texto abordando a dificuldade em se traduzir o texto original e sua pertinência e importância para o debate.

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