A cultura, as pessoas e os problemas que a sociedade enfrenta
Seminário: A cultura, as pessoas e os problemas que a sociedade enfrenta. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ricardomeirarm • 20/4/2014 • Seminário • 3.039 Palavras (13 Páginas) • 381 Visualizações
Cultura, indivíduos e os problemas enfrentados pela sociedade
O texto trata do conhecimento que rege a conduta da vida cotidiana; para esclarecer esse conhecimento, o método usado é a análise fenomenológica. Essa realidade social da vida cotidiana é dividida entre um indivíduo e outro, num sistema de relação face a face exemplo de interação social. Essa situação é a única que consegue reproduzir os sintomas e as situações que ocorrem no momento da interação entre os indivíduos. Como o outro é plenamente real, não se podem esconder as interpretações, os gestos e as “caretas”, principalmente no momento da conversa. Para essa interação é preciso de um sistema de sinais, na vida cotidiana o sistema de sinal mais importante é a linguagem, e sua compreensão é essencial para entender a realidade. A linguagem simbólica é capaz de transcender a realidade, por isso é um de seus componentes essenciais. O universo simbólico é um nível de legitimação, esses processos simbólicos mostram realidades diferentes das que compõe a experiência da vida cotidiana, eles são produtos sociais e tem uma história.
Tudo que é feito pelo homem está sujeito a tornar-se hábito, este fornece a direção e a especialização da atividade humana. Esse processo de formação do hábito precede a institucionalização; esta ocorre sempre que existe uma tipificação recíproca de ações habituais entre tipos de atores (uma tipificação é uma instituição). A instituição, sendo um fato social, é coercitiva, coletiva e exterior ao homem. Então quando se desvia da ordem da instituição, afasta-se da realidade.
São formas reguladas de ação associadas a determinadas situações.
Os padrões de comportamento do homem e logo, suas formas de organização social são extremamente mutáveis no tempo e no espaço. Os padrões de comportamento do homem brasileiro não são os mesmos do homem francês; os padrões de comportamento do homem são extremamente flexíveis.
O padrão de comportamento dos animais é transmitido através da herança biológica, já o dos homens é transmitidos e aprendidos através da comunicação simbólica, são artificiais, criados pelo próprio homem.
Apesar das suas características comportamentais especificas o homem não nasce social, porém somente adquire as características comportamentais conhecidas como tipicamente humana através da socialização: transmissão e assimilação de padrões de comportamento, normas, valores, crença, bem como desenvolvimento de atitudes e sentimentos coletivos pela comunicação simbólica.
Sentido sociológico da palavra cultura não é o mesmo da linguagem do senso comum, na linguagem sociológica é tudo o que resulta da criação humana. "Um todo complexo que abarca conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes e outras capacidades adquiridas pelo homem como integrante da sociedade; não decorre da herança biológica do homem, mas de capacidades por ele desenvolvidas através do convívio social". Nenhuma cultura pode ser compreendida pela "lógica" da outra, pois cada cultura possuiu sua própria "lógica" não existem culturas superiores ou inferiores apenas diferentes.
A cultura tem como função evidente satisfazer necessidades humanas, quando faz instrumentos de caça necessidade de alimento, quando faz casaco necessidade de proteger-se do frio. Mas também com as formas estabelecidas como corretas na cultura da sua sociedade para satisfazê-las, pois toda cultura é inevitavelmente normativa, ela estabelece limites a essa satisfação.
A cultura também cria necessidades para o homem, por exemplo: o vestuário, a função principal não é proteger do clima, tem função moral, estética, simbólica.
A cultura tanto pode estimular quanto inibir necessidades em nossa espécie.
O resultado das transformações culturais no significado da sexualidade, que veio tornar-se uma verdadeira obsessão em grande medida estimulada pelos meios de comunicação de massa.
Um bom exemplo do alto grau de pressão que uma necessidade cultural pode exercer sobre os indivíduos está na necessidade de conformar o corpo aos padrões de beleza física, em qualquer sociedade, para mulheres e homens, padrões relativos, o belo em uma cultura, pode ser feio em outra.
Compreende como a expressão denota o domínio das ideias: a ética, as crenças, os conhecimentos, as técnicas, os valores, as normas...
É construída dos artefatos e objetos em geral.
Cultura e subcultura
Têm alto grau de homogeneidade (padrões compartilhados por todos) crenças, valores básicos, normas fundamentais, motivos, sentimentos e atitudes, formas análogas de perceber e interpretar as situações da existência.
Altamente heterogenia, participação cultural dos indivíduos é fragmentária e diversificada, com subtemas que as compõe; subcultura significa parte de uma cultura. As pessoas participam de subculturas, mas não são as subculturas. Mais comum subculturas não regionais, como as etárias, profissionais, religiosas, classes sociais.
A cultura de massa é um produto da indústria cultural e, portanto não possui o mesmo grau de estabilidade da cultura dominante. A indústria cultural está continuamente "fabricando" modas no campo da música, vestuário, mas não altera os padrões básicos da linguagem musical resultantes da fusão de padrões europeus e africanos.
A cultura popular está ligada aquelas subculturas nas quais a permanência de padrões tradicionais é mais forte.
Rotulações sociais, imagens preestabelecidas para todos os indivíduos pertencentes a alguma categoria social mediante a atribuição generalizada de qualidades de caráter positivas e/ou negativas.
É comum o emprego principalmente dos antropólogos da expressão enculturalização como sinônimo de socialização já que está implica na interiorização da cultura pelo individuo.
É a tendência humana universal a perceber e julgar culturas e sociedades estranhas através do crivo dos valores da sua própria cultura.
O processo de transformação de culturas em contato é denominado aculturação. De acordo com a definição original de Robert Redfield, Ralph Linton e Melville Herskovits:
"Aculturação compreende aqueles fenômenos que resultam quando grupos de indivíduos de culturas diferentes entram em contato direto e contínuo, com mudanças resultantes de um deles, ou de ambos os grupos".
Trabalho,
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