A sensação de introduzir uma palavra e suas variáveis ao longo da história
Seminário: A sensação de introduzir uma palavra e suas variáveis ao longo da história. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Natania • 22/3/2014 • Seminário • 1.524 Palavras (7 Páginas) • 456 Visualizações
Passo 1
1 -O significado da palavra administração e suas variáveis no decorrer da história.
A palavra administração tem origem no latim e significa: administer
Ad = (direção para, tendência, junto de)
Minister = Comparativo de inferioridade, o sufixo ter (subordinação e obediência) aquele que realiza uma função abaixo do comando de outrem. Função que se desenvolve sob o comando de outro, um serviço que se presta a outro.
A Administração é o processo de tomar decisões sobre objetivos e utilizações de recursos. O processe administrativo abrange cinco tipos principais de decisões, também chamadas processos ou funções: planejamento, organização, liderança, execução e controle.
São cinco variáveis básicas da teoria geral da administração.
1. Ênfase nas tarefas: é o foco das teorias que consideram a administração uma ciência
aplicada na racionalização e no planejamento das atividades operacionais.
2. Ênfase nas estruturas: é o foco das teorias que consideram a administração uma
ciência que cuida da configuração e estruturação das organizações.
3. Ênfase nas pessoas: é o foco das teorias que consideram a administração uma ciência
aplicada na sobre as pessoas e suas atividades dentro das organizações.
4. Ênfase na tecnologia: é o foco das teorias que consideram a administração uma
ciência que cuida da aplicação bem-sucedida da tecnologia na atividade organizacional.
5. Ênfase no ambiente: é o foco das teorias que consideram a administração uma
ciência que busca a adequação das organizações às demandas e situações que ocorrem
em seu contexto externo.
2- Levantar quais foram as escolas de administração sustentadas pelas teorias administrativas como soluções práticas e que surgiram no decorrer da história, citando os principais nomes e premissas.
- Escola de Administração Científica
Em 1903 surge a Administração Científica, pensada por Frederick Taylor, que propõe a completa racionalização do trabalho ao nível operacional. Neste modelo o importante é que as tarefas sejam cumpridas dentro de prazos estabelecidos. Para abreviar o tempo de execução uma tarefa e reduzir custos são feitos estudos da organização do trabalho que observam a empresa como um sistema fechado, mecânico, previsível. A regra é a produtividade.
- Teoria da Burocracia
Em 1909 surge a Teoria da Burocracia que afirma a necessidade de não apenas racionalizar as tarefas, mas também formalizá-las em documentos que definam com precisão o que deve ser feito e por quem, além de determinar a estrutura hierárquica da empresa.
- Teoria Clássica
Em 1916 é elaborada a Teoria Clássica, idealizada por Henry Fayol, que focou seus estudos na unidade comando, na autoridade e na responsabilidade.
- Teoria Estruturalista
Em 1947 criou-se a Teoria Estruturalista, que foi a primeira Escola focada na estrutura a reconhecer a existência e a importância da organização informal na empresa e fora dela, observando-a como um sistema aberto.
- Teoria Neoclássica
Em 1954 a Teoria Neoclássica apresenta-se como uma retomada de alguns aspectos das Teorias Clássica e Científica, preocupando-se com a prática da administração, tem como foco os objetivos e resultados.
- Teoria das Relações Humanas
Em 1932 surgiu a primeira Escola da Administração com ênfase nas pessoas, na Teoria das Relações Humanas, que veio como uma resposta à Grande Depressão causada pela crise de 1929. Verifica-se que é um erro simplificar a análise do ser humano ao nível mecânico, no aspecto da produtividade. Percebe-se que todo homem é parte de uma sociedade e, ao mesmo tempo, tem suas necessidades pessoais, tanto materiais quanto emocionais.
- Teoria Comportamental
Em 1957, com a Teoria Comportamental, a atenção dos administradores se voltou novamente às pessoas, porém de forma mais científica do que na Teoria das Relações Humanas, com o apoio de diversos estudos do comportamento (behavioristas). Percebe-se que não basta atender às necessidades dos funcionários para melhorar seu desempenho, mas também integrar os objetivos organizacionais e individuais.
- Teoria do Desenvolvimento Organizacional
Em 1962 a Teoria do Desenvolvimento Organizacional percebeu a empresa como uma organização que precisa se adequar a novas circunstâncias e que isso pode ocorrer de forma planejada, com o correto diagnóstico de dados e a tomada de ações de intervenção. Baseando-se ainda na Teoria Comportamental, esta Escola apresenta novos conceitos de cultura e mudança organizacional.
- Teoria da Contingência
Em 1947 a Teoria Estruturalista já havia percebido a existência de influências externas dentro das empresas, mas somente em 1972 a Teoria da Contingência daria maior importância a este fato. Segundo esta Escola nada é absolutona organização das empresas: a aplicação de técnicas administrativas é dependente das condições do ambiente, que podem variar livremente ou não, dependendo da área de atuação da empresa. Também é a Teoria da Contingência, em 1972, que leva em conta o aspecto tecnológico na administração, tanto no âmbito de pessoal (conhecimento, habilidades, competências) quanto no material (capital, matérias-primas, maquinário).
- Novas Abordagens na Administração
Desde 1990, com a estabilização econômica, o surgimento de diversas empresas e o aumento da complexidade dos mercados surge as chamada Novas Abordagens na Administração, que valorizam cada vez mais o capital intelectual das empresas e a aprendizagem organizacional para uma boa posição num mercado sempre competitivo.
É importante ressaltar que não há teorias "certas" e "erradas", pois cada uma teve sua utilidade em seu tempo, podendo-se afirmar que todas foram bem sucedidas.
3 – Pesquisar sobre a revolução
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