ATPS - Ciencias Sociais
Trabalho Universitário: ATPS - Ciencias Sociais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 4/11/2013 • 2.416 Palavras (10 Páginas) • 522 Visualizações
RESUMO
Esta ATPS consiste na produção de um relatório, contendo um conjunto de registros argumentativos, críticos, reflexivos sobre a temática das Ciências Sociais e sua representação na sociedade.
Ao entender que as Ciências Sociais estudam a vida dos indivíduos em sociedade — sua origem, desenvolvimento, organização, grupos sociais e cultura — compreende-se que, além de investigar as relações entre os sujeitos e seu coletivo, seu estudo permite interpretar problemas e refletir sobre os processos de transformação destas relações, estruturas sociais.
INTRODUÇÃO
Este trabalho vai abordar a temática das Ciências Sociais e sua representação na sociedade. Esta atividade é importante para que possamos compreender as diferentes sociedades e culturas, é um dos objetivos das Ciências Sociais.
ETAPA 01
SIGNIFICADOS DE CULTURA, INDÍVIDUO E SOCIEDADE
O acervo social do conhecimento inclui o conhecimento de minha situação e de seus limites. Por exemplo, sei que sou pobre, que, por conseguinte não posso esperar viver num bairro elegante. Este conhecimento está claro, é partilhado tanto por aqueles que são também pobres, quanto por aqueles que se acham em situação mais privilegiada. A participação no acervo social do conhecimento permite assim a “localização” deles de maneira apropriada. Isso não é possível para quem não participa deste conhecimento, tal como os estrangeiros, que não pode absolutamente me reconhecer como pobre. Talvez porque os critérios de pobreza em sua sociedade sejam inteiramente diferentes. Como posso ser pobre se uso sapatos e não pareço estar passando fome? (Berger; Luckmann, 2006, Pags. 62 e 63)
Segundo o autor o ser humano se relaciona com o ambiente natural, mas também com uma ordem cultural e social especifico na qual já está feita antes dele chegar.
O organismo humano mesmo com limites fisiológicos manifesta uma imensa plasticidade nas suas respostas às forças ambientais que atuam sobre eles. Aqui o autor fala da plasticidade do homem, o homem tem sua natureza, mas também a constrói e ainda se produz a si mesmo.
Por exemplo, O que faz do homem dono dele mesmo é a capacidade de plasticidade (adaptação) que ele tem, ele quando nasce é envolvido em um contexto social que já existe repleto de valores e mesmo assim ele dá sua contribuição.
Institucionalizar é fazer algo tornar-se habito em determinada cultura cujo damos o nome de típico. Presume-se que ações do tipo X sejam realizadas por sujeitos do tipo X. Deve-se saber que o caráter controlador é algo puro da institucionalização. As tipificações são expressas em padrões específicos de consultas. Exemplos: formamos um conceito sobre como algo deve ser e inserimos em um tipo para depois ficar mais fácil consultar como deve ser. Esse exemplo acima é chamado no livro de processo tipificador.
O processo tipificador é o mediador entre idéias e cotidiano. É como se esse processo fosse um banco de dados onde armazeno as idéias de como as coisas são concretamente falando.
Segundo o autor a sociedade é um produto humano, a realidade é uma realidade objetiva e o homem é um produto social.
Esta realidade chega à nova geração por meio da tradição. Ou seja, somos colocados no meio dessa realidade, nós não temos a opção de não entrar nela. Não estamos afirmando que há pré-determinismo, ou seja, que as coisas vão acontecer assim ou assado independente da minha vontade, o que está sendo colocado é que o sujeito já nasce numa realidade institucionalizada com tipificações que dizem como as coisas devem ser.
Sedimentação e Tradições ocorrem quando vários indivíduos compartilham de uma biografia em comum. A linguagem é o repositório de agregados de sedimentação coletivo que podem ser adquiridas por meio de acontecimentos, ou seja, como totalidades coesas. Exemplo disso é a pobreza que forma grupos coesos.
ETAPA 02
“Quais interações sociais são existentes no cotidiano da sociedade atual?”
O filme “A Classe operaria vai ao paraíso” relata os anos 60 e 70 na Europa em especial na Itália, evidenciando o movimento operário europeu, e dos partidos comunistas.
O filme mostra o histórico de Lulú, um operário que de inicio se dedica totalmente ao trabalho, agindo de conformidade com a sociedade de consumo, se conscientizando ao longo do tempo, após sofrer um acidente de trabalho, e perder o emprego, percebe que na verdade o que tinha valor era o seu trabalho, e não ele em si, “ser humano”. Os processos de politização de Lulú foram três: o discurso extremista dos estudantes, a postura moderada e pragmática dos sindicalistas e, sobretudo, seu velho companheiro de trabalho, Militina, que devido ao trabalho da fábrica acabou enlouquecendo, indo parar em um manicômio.
Hoje não é muito diferente, vemos uma sociedade totalmente capitalista, onde o que importa é o poder a todo custo, tudo isso, apenas para se inserir em uma sociedade consumista. Por exemplo, observamos uma certa “prostituição” de algumas profissões, onde pessoas pegam um diploma de curso superior e se submetem a trabalhar de qualquer forma, sem direitos trabalhistas, pensando apenas no valor que receberá naquele momento, se esquecendo do futuro, e desvalorizando totalmente sua profissão, e prejudicando o próximo. O prejuízo ao próximo em busca de satisfação pessoal, atualmente é muito evidente não só no Brasil, mas no mundo inteiro, onde a maior parte dos conflitos surge em torno do interesse de alguém, e para alcançar esse interesse não importa se os demais serão prejudicados, o que importa é atingir o alvo, utilizando se muito como arma para atingir o alvo às interações sociais.
Existem varias interações sociais que interferem no cotidiano da sociedade, entre elas podemos citar como exemplo, e acredito que seja uma das mais importantes, a mídia que consegue atingir uma grande massa das populações, levando uma opinião muitas das vezes única para varias pessoas, e por diversas vezes conseguindo modificar a forma de pensar dessa massa. Um exemplo são as novelas as quais lançam moda entre a população, mesmo que aquela pessoa em um determinado momento faça uso daquela moda, (por exemplo, uma determinada peça de roupa) se a “mocinha” da novela utiliza, e a maioria da população também passa utilizar, essa pessoa também passará a utilizar para se adequar à sociedade. Temos a Internet também que se popularizou, e se tornou uma importante ferramenta de interação social. Muitos se aproveitam dessa forma de interação social para estabelecer opiniões e conseguirem atingir seu alvo, um exemplo é a política, que utiliza desses meios de comunicação e entre outros para atingirem o poder.
A interação social é muito importante para estabelecer uma propagação de opinião, podendo ser utilizado para bem, mas também pode ser utilizada para o mal.
ETAPA 03
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DIVERGÊNCIAS SOCIAIS
A história é um tomate podre. Conhecemos onde ele nasceu e como chegou à casa de uma consumidora, sempre satirizando de uma forma espontânea e divertida os processos, tanto sociais como econômicos. Depois, o primeiro foco aparece: o problema ambiental que o lixo causa. Conhecemos a Ilha das Flores, que é o lugar para onde vai o tomate podre que aquela consumidora julgou não servir para sua alimentação. Ao chegar neste local, que é um grande depósito de lixo, o tomate é novamente selecionado, agora para servir de alimento para os porcos.
Ao ser desprezado como alimento para os porcos, o tomate podre fica a mercê da população que reside próximo ao lixão. Estas pessoas se alimentam do que é “deixado pelos porcos”. Esta é a verdadeira temática do documentário.
Apesar de altamente desenvolvido, o homem está sempre a mercê de suas ambições e necessidades. Enquanto alguém tem propriedades para plantar tomates, muitos não têm nem ao menos tomate para comer.
O filme passeia pelas camadas sociais passando pelo agricultor, o dono do mercado, a fábrica de essências, a revendedora, o dono dos porcos e seus empregados até os miseráveis do outro lado da cerca. O que se nota é que cada um está mais preocupado em cumprir a sua parte, ou seja, lutar pela própria sobrevivência, para depois pensar-nos outros. Se o japonês tem tomate para vender, então o atravessador quer comprar. O dono do mercado por sua vez, precisa do tomate para atender sua clientela. E assim o ciclo (do tomate) vai se fechando. Mas ainda tem o lixo, que por sinal é uma montanha, porém na Ilha das Flores, deixa de ser lixo. Vira primeiro, alimento de porco, depois “alimento” de gente. Que, aliás, tem um cérebro altamente desenvolvido e dedo opositor. Agora sim fechou o ciclo do tomate, pelo menos por enquanto.
O que podemos notar é que o capitalismo está por trás de tudo. É preciso ganhar. Não basta fazer apenas para o sustento. O meu porco é mais importante. Se não engordá-lo o suficiente não alcançarei um bom preço. Neste momento o tomate podre passa a ter valor, primeiro para o dono dos porcos, depois para os miseráveis que aguardam na fila a sua vez de explorar o lixo. O dinheiro vence a ética e a fome também. Aliás, lixo é tudo aquilo que é produzido pelo homem e que “não serve para ele”. Lixo é perigoso. Pode trazer doenças para a população. Enquanto uns fogem do lixo, outros dependem dele para sobreviver.
A Ilha das Flores é apenas uma pequena amostra do que ainda hoje acontece em outros lugares, seja no Brasil ou em outros países. Enquanto poucos são donos de muito, a grande maioria vive em condições sub-humanas, dependendo da boa vontade dos outros ou de entidades filantrópicas preocupadas com as questões sociais. Antes de cercar ou dar um tratamento adequado para o lixo, é preciso dar condições para as pessoas que vivem do mesmo. Não dá para pensar em igualdade social sem a participação efetiva dos governantes.
É ético jogar lixo em uma ilha? É ético dar os restos dos porcos para mulheres e crianças? Do ponto de vista do dono dos porcos é. Ao menos é o que o filme mostra. Parece que ele tem certeza de que está fazendo a parte dele. Até organizou a entrada das pessoas. São cinco minutos para recolher o máximo de “alimento” que puder.
O que será dos miseráveis das muitas Ilhas das Flores existentes pelo mundo, quando o lixo for destinado corretamente em um aterro sanitário? Sem esquecer o dono dos porcos que terá que comprar alimento para tratar da sua vara, ou então colocar seu cérebro altamente desenvolvido para funcionar e passar a plantar tomates.
A questão ambiental também está presente no filme a partir do momento em que trata da questão do lixo e sua destinação final. Deixando claro que a Ilha não seria o melhor lugar para a disposição do lixo. Talvez quem teve a idéia tenha pensado apenas na questão humana, manter o lixo o mais longe possível da população, mas com certeza não foi à melhor solução. É possível tratar o lixo de maneira que as pessoas que hoje se alimentam de restos nele encontrados, possam sobreviver do mesmo, através de um trabalho digno. O caminho para isso é a reciclagem, seja através de cooperativas ou mesmo de ações isoladas, onde cada um recolhe o lixo reciclável, transforma, vende e aí sim, poderá desfrutar de uma verdadeira salada de tomate.
ETAPA 04
EXPLORAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
O curta Pajerama é um resumo do que esta acontecendo na sociedade moderna, as maiores preocupações até este momento e transformar tudo em selva de pedra, destruindo e devastando as áreas verdes no planeta terra, com isso os recursos naturais em alguns anos serão extintos e os seres humanos dependem muito desses combustíveis extraídos da natureza.
Uma análise do vídeo nos mostra que o ritmo que o homem altera o meio ambiente choca antigas culturas que vivem em contato direto com a natureza.
E se estas transformações não forem feitas de maneira controlada e organizada afetará a todos.
Quando menos se espera, têm um prédio novo sendo construído, uma nova avenida, uma nova ponte, veículos aumentando a circulação e até mesmo a ampliação dos espaços urbanos.
Tudo isto, permitiu ao Homem, maior conforto e melhores condições de vida. Contudo, este sempre pensou que tudo o que a Terra nos oferecia era inesgotável, o que fez com que agisse de uma forma bastante irresponsável.
Um dos maiores paradigmas da sociedade moderna é preservar as antigas culturas, permitindo que essas não se extingam, e que os povos que escolherem viver nessa sociedade, que vive a parte, não deixem de usufruir dos novos medicamentos, ou seja, fica no ar uma pergunta para que seja respondida e assim possamos preservar ou não as culturas, como conciliar antigos hábitos enraizados que ao ver da sociedade moderna já estão ultrapassados e muitas vezes colocam em risco a vida e o bem estar de um povo ou raça?
CONCLUSÃO
O que conseguimos concluir e que passamos por duas fases de socialização, a socialização primaria. Essa socialização é o primeiro em que o indivíduo passa em sua infância, e por isso torna-se um membro da sociedade. Isso ocorre nos primeiros anos de vida e refere-se à família nuclear, é caracterizada por uma forte carga emocional. No entanto, a socialização da criança durante a infância não é uma preparação capaz e precisa, mas à medida que cresce e se desenvolve o seu alcance vai exigir novos paradigmas de comportamento. Portanto, a socialização primária termina quando o conceito do outro generalizado é definido, e à consciência do indivíduo. Até agora o membro é um membro pleno da sociedade. Nesta fase também aprende a compreender a realidade. Ele internaliza a cultura da empresa, permite que você se torne um membro que age de acordo com as crenças, normas e valores, que são eficazes no seu ambiente sociocultural. Esta autoridade permite a adoção do patrimônio cultural.
Na fase secundaria de socialização a aprendizagem se refere à aquisição de novos recursos para o repertório de respostas do indivíduo e, nesse sentido, o seu alcance é mais amplo, uma vez que nem toda a aprendizagem é uma socialização. Para o seu ponto de eficácia começa em uma idade precoce com a assimilação das estruturas cognitivas e competências lingüísticas e de comunicação para, através de padrões de valores, normas e significados reconhecidos realidade e treinamento aprenderem o assunto para alcançar um conteúdo significativo e conseguir processo de interação mais ampla no plano.
Ao analisar as perspectivas de socialização concluímos que nos adaptamo-nos, aprendemos, e respeitamos uma estrutura social já existente e imposta pela ordem social, e continuamos ao longo da vida nos adequando e nos reintegrando, se necessário forem novos contextos sociais ou culturais.
Após nossos estudos podemos definir a Ciências Sociais como o estudo científico das formas culturalmente padronizadas de interação humana.
REFERENCIAS
- BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomaz. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 2006.
- Filme A classe operária vai ao paraíso – Diretor Elio Petri. Itália, 1971.
- http://portacurtas.org.br/filme/?name=ilha_das_flores
- http://portacurtas.org.br/filme/?name=bumbando
- http://portacurtas.org.br/busca/?termo=PAJERAMA
- http://thebeest1901.blogspot.com.br/2011/05/vida-nas-favelas.html
- http://desigualdade-social.info/
- http://www.clednews.com/2011/01/desigualdade-social.html
- http://osimpactosambientais.blogspot.com.br
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