ATPS Ciências Sociais
Dissertações: ATPS Ciências Sociais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rodsz • 23/11/2013 • 2.973 Palavras (12 Páginas) • 261 Visualizações
ETAPA 1
OS SIGNIFICADOS DE CULTURA, INDIVÍDUO E SOCIEDADE
Cultura
Segundo o dicionário Aurélio Cultura é a soma das informações e conhecimentos de uma pessoa, ou de um grupo social, para a sociologia o conceito ganha uma complexidade bem maior tornando-se mais amplo, partindo agora de que tal como a sociedade, cultura consiste no conjunto de valores de um determinado grupo de pessoas, nas normas que seguem e nos bens matérias que criam, segundo Edward B. Tylor “é todo o complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade.”
Sociedade
O conceito de sociedade é bem parecido com o de cultura, pois é qualquer conjunto de seres vivos que mantêm uma organização coletiva isso segundo o dicionário, para a sociologia o a definição mais geral pode ser resumida como um sistema de interações humanas culturalmente padronizadas, ou podemos dizer também que é um sistema de símbolos, valores e normas, como também é uma sistemas de posições e papéis, sem obter contradição, ou seja os conceitos não diferem um do outro.
Indivíduo
Indivíduo é ser único de uma determinada espécie, conceito dado de maneira precipitada pelo dicionário Aurélio, por um olhar sociológico o mesmo conceito refere-se a personalidade, ou seja, a singularidade do ser. O indivíduo, na sua essência única, a individualidade. Segundo Marx: “A individualidade está profundamente ligada a percepção de si, como ser construído historicamente.”, ou pelos efeitos do inconsciente (Freud).
Passo 4
BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 2006.
As considerações em relação à leitura realizada, Livro: “BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade: Tratado de sociologia do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 2006.”.
O que pode se perceber é que a temática do livro é a dialética estabelecida entre a realidade construída e que se constrói e o próprio conhecimento dessa realidade que autores possuem. Os autores realizam uma análise dos fenômenos da realidade da vida cotidiana, com os conceitos essenciais para interpretar a vida.
Os autores realizam uma análise fenomenológica da realidade da vida cotidiana, ocupando-se com tudo aquilo que é considerado “conhecimento” na sociedade, e nos dão conceitos essenciais para a interpretação da mesma. A argumentação de Berger e Luckman tem como centro principal as Partes II e III do livro, é quando podemos observar a forma como a realidade é tratada como objetiva, destacando os problemas da sociologia do conhecimento e da sociedade como realidade subjetiva, fazendo uma ponte teórica sobre os problemas da psicologia social.
Ao compartilhar hábitos, crenças e valores, são construídos socialmente os padrões de legitimação e de aceitação de regras. Os termos chave “realidade” e “conhecimento” estão presentes na linguagem cotidiana, ao mesmo tempo em que se encontram plenas de indagações filosóficas ao longo da história. A “realidade” pode ser definida como a qualidade própria dos fenômenos que reconhecemos como independentes de nossa própria vontade e “conhecimento” como a certeza de que os fenômenos são dotados de realidade, com suas características específicas que os tornam distintos de outros fenômenos e, portanto, socialmente relativos. Berger e Luckman exemplificam: o que é real para um monge do Tibet não é o mesmo para um empresário norte-americano. Do mesmo modo o conhecimento é diferente entre as sociedades.
FUNDAMENTOS DO CONHECIMENTO NA VIDA COTIDIANA
1. A realidade da vida cotidiana
A vida cotidiana se manifesta como uma realidade interpretada pelos indivíduos, por meio do comportamento subjetivamente significativo para os membros da sociedade. Utiliza-se o método fenomenológico, um método descritivo, empírico e científico, que permite apreender a consciência dos indivíduos, portanto os elementos de uma realidade subjetiva interior, expressos na vida cotidiana. A vida cotidiana é a “suprema realidade”, uma realidade ordenada e objetivada, intersubjetiva, expressa por meio da linguagem, que marca as coordenadas da vida em sociedade.
A intersubjetividade na vida cotidiana significa o compartilhamento da realidade de um indivíduo com os outros, com outras realidades das quais se têm consciência. A vida cotidiana apresenta uma estrutura temporal, imposta socialmente e que proporciona a historicidade da situação do indivíduo no mundo, situada em uma história muito mais ampla.
2. Interação social na vida cotidiana
A realidade da vida cotidiana é compartilhada com outros por meio das interações sociais. As interações são flexíveis, sendo que as atitudes entre os envolvidos se modificam no decorrer do processo relacional, por meio do qual ocorrem as “tipificações”. A tipificação permite aos envolvidos na interação identificarem o outro socialmente, em contínuas negociações que também alteram a percepção que se tem do outro e as expectativas em torno do seu comportamento.
3. A linguagem e o conhecimento na vida cotidiana
BERGER e LUCKMAN (1966,p.57), “A vida cotidiana é sobretudo a vida com linguagem”
Aqui temos então a expressividade humana que se objetiva nos produtos da atividade humana, que estão ao alcance dos indivíduos em sociedade e são por eles produzidos e compartilhados nas interações da vida cotidiana. Segundo Berger e Luckman:
A linguagem tipifica as experiências, que podem ser incluídas em categorias mais amplas. A linguagem pode “trazer presente” uma diversidade de objetos que se encontram ausentes, nos âmbitos espacial, temporal e social. Ao mesmo tempo, a linguagem é capaz de transcender a realidade da vida cotidiana.
ETAPA 2
A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAÍSO
Considerado como um dos clássicos do cinema político italiano dos anos 60 e 70 o filme “A classe operária vai ao paraíso”. Traz a tona à questão do debate em torno do engajamento dos operários na vida política européia e particularmente, italiana.
Lulu
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