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ATPS: Ciências Sociais

Seminário: ATPS: Ciências Sociais. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/5/2014  •  Seminário  •  3.545 Palavras (15 Páginas)  •  206 Visualizações

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Unidade: Polo Zona Norte

Curso: Administração de Empresas

Disciplina: Ciências Sociais

Trabalho de: Cultura, Individuo e Sociedade

INTRODUÇÃO

Esta atividade prática supervisionada – ATPS tem o objetivo de compreender a importância das Ciências Sociais para a sociedade, uma vez que tal ciência estuda a vida dos indivíduos em sociedade — sua origem, desenvolvimento, organização, grupos sociais e cultura, além de investigar as relações entre os sujeitos e seu coletivo.

Ao gestor, é importante saber interpretar os problemas e refletir sobre os processos de transformação dessas relações sociais.

O capítulo 1 abordará a compreensão das definições de cultura, indivíduo e sociedade, bem como uma reflexão e problematização das concepções da Sociologia no cotidiano, permitindo ao grupo refletir sobre os conceitos e propor soluções para os problemas visualizados.

O capítulo 2 abordará os aspectos sociais, políticos, históricos e culturais das Ciências Sociais, bem como problematize a questão da estrutura social e de seu controle. Para atingir esse objetivo, há um estudo crítico sobre o filme A classe operária vai ao paraíso, do diretor Elio Petri.

O capítulo 3 analisará situações cotidianas de desigualdade social, ao relacionar tais fatores com os fundamentos sociológicos por meio da reflexão crítica dos famosos filmes Ilha das Flores e Bumbando, bem como de imagens de situações de desigualdade social.

O capítulo 4 buscará evidenciar a reflexão do grupo acerca de situações cotidianas de exploração do meio ambiente, relacionando esses fatores com os fundamentos sociológicos.

Por fim, no capítulo destinado às considerações finais, têm-se as impressões do grupo considerações, reflexões e aprendizados obtidos ao longo das etapas das atividades.

CONCEPÇÕES DA SOCIOLOGIA NO COTIDIANO

CULTURA, INDIVÍDUO E SOCIEDADE

A cultura é o diferencial entre o homem e o animal, pois ao nascer o ser humano já se encontra dentro de um sistema social criado através de gerações já existente e que é assimilado por meio de inter-relações sociais, uma vez que a sociedade é formada por indivíduos.

Esta é formada por inter-relacionamento, ou seja, indivíduos que procuram se entender e se adaptar aos movimentos intencionais e futuros de outros, por consequente, o ser humano se desenvolve por meio dessas relações, possuindo comportamentos pré-programados, se controlando pela autoinstrução falada e planejando e controlando sua atividade e de outros, através de representações mentais.

Culturas, indivíduo e atividade.

Nas décadas de 60/70 a cultura era vista como separada da mente, o mental era concebido como um processador interno de alguma coisa que poderia ser pensamento abstrato. Nessa época, também se passou a estudar o efeito da escolaridade e tipos de escrita em uma determinada sociedade. Foi então um período de transição em que cultura e cognição já não são vistas como meras variantes externas.

Posteriormente passou-se para a segunda concepção que afirma que a mente está inserida nas práticas e atividades de um grupo cultural, foi então importante estudar prestar atenção às práticas locais para estudar cognição. A escola histórico-cultural já valorizava a cultura como práticas coletivas e normativas.

Portanto, essa concepção acredita que o que ocorre no plano interpessoal passa para o plano intrapessoal, Isto é a criança internaliza o que aprende nas relações interpessoais. Os humanos se compõem de relações, onde são sujeitos ativos e colaboradores de um processo cultural em formação através do tempo. A Psicologia Cultural teve inicio no século XVII com Vico, sendo pouco trabalhada na América Latina.

A teoria histórico-cultural leva em consideração a emoção e o contexto onde as atividades ocorrem sendo a mente um produto resultante da inter-relação entre as pessoas, revelando-se pelas atividades humanas na cultura. Viver com pessoas é muito difícil, ainda mais quando as regras e relações de puder entre eles têm divergências.

Segundo Geertz, “cultura não é redutível ao fenômeno mental nem a meros padrões de comportamento e de desejos exclusivamente individuais. O que importa é estudar esses processos em estruturas de significados formadas publicamente” Ou seja, as pessoas são criadas dentro de instituições, podendo coletivamente mudá-las, assim como é por elas alterado.

A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA REALIDADE

Segundo o autor nessa obra é mostrar que a realidade do senso comum pode ser influenciada pelo mercado de idéias.

A obra mostra a realidade o que constitui a realidade cotidiana do mundo. Segundo o autor, para entender a realidade da vida cotidiana é necessário ter ciência de que a filosofia é inerente a essa construção.

O mundo da vida cotidiana não é apenas uma garantia dada pelos membros da sociedade, mas também surgem de aspectos particulares como pensamentos e ações.

O autor entende que a melhor técnica de para atender a natureza dessa realidade é a fenomenologia, já que essa se constitui como uma técnica descritiva empírica, mas não cientifica do ponto de vista de ciência empírica.

O autor diz que as coisas ganham significados por meio da linguagem, a linguagem delimita as coordenadas da minha vida e enche os objetos de significados.

A realidade é uma construção de uma cadeia de sintetizastes que surgem da idéia de alguém. A realidade é uma construção material da idéia de alguém.

Por exemplo, alguém imaginou um carro, fez com que isso saísse da mente e materializou e a partir dessa materialização eu posso afirmar que o carro existe objetivamente por que eu posso senti-lo empiricamente.

A realidade cotidiana é controlada por variáveis que são tempo e espaço e isso mostra que a vida cotidiana é abandonada por diversos graus de proximidade de objetos. Ela muda de acordo com tempo e espaço, o que era ontem amanha será outra coisa por conta dessas variáveis.

A realidade surge da relação com o outro, é impossível construir minha realidade sem ter contato com os outros, deve-se saber que esses outros têm uma referencia da realidade diferente da minha, pois o meu “aqui é lá para ele”, mas de qualquer modo sei que vivo

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