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ATPS DE PSICOLOGIA

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Por:   •  3/5/2014  •  1.739 Palavras (7 Páginas)  •  208 Visualizações

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Sumário

Introdução...........................................................................................................3

Humilhação social- um problema político em psicologia....................................4

A desigualdade e a invisibilidade social na formação da sociedade brasileira....5

Homens invisíveis: relatos de uma humilhação social.........................................5

Trabalhadores de materiais recicláveis.................................................................6

Reportagem..........................................................................................................7

Conclusão.............................................................................................................8

Referencias bibliográficas.....................................................................................9

Introdução

O presente trabalho tem como objetivo a elaboração de uma fundamentação teórico-prática sobre os conceitos de humilhação social, invisibilidade pública, abordando o sofrimento psíquico enfrentado pelos sujeitos socialmente excluídos, visando aos que desenvolvem atividades consideradas desqualificadas.

Humilhação social- um problema em psicologia.

A humilhação social é uma desigualdade de classes, trata-se de um acontecimento ao mesmo tempo psicológico e político. O humilhado atravessa uma situação de impedimento para sua humanidade, uma situação reconhecível nele mesmo – em seu corpo e gestos, em sua imaginação e em sua voz – e também reconhecível em seu mundo – em seu trabalho e em seu bairro. Neste artigo se destacaram alguns tipos de humilhação social entre eles: onde fala dos moradores de bairros pobres, as pessoas que vivem nesses bairros não tendo condições de ter uma moradia melhor, e até mesmo a alimentação que sempre esta faltando alguma coisa cita o exemplo que. A cozinheira, quando não está simplesmente sem comida, ressente-se da falta de panelas ou condimentos. A educação das crianças ressente-se da falta de cadernos e livros. O trabalhador impedido cita exemplo de pessoas que vão tentar a vida em outras cidades e lá se deparam com o difícil obstáculo de viver longe do apoio familiar, e senão trabalha não tem dinheiro para o sustento e para sua alimentação. Para os pobres, os ambientes urbanos, não revelam suficientemente o seu desastre ecológico, revelam facilmente o seu caráter excludente, impulsivo. Para o que se beneficia de privilégios, para os humilhados, carregam um sofrimento político corrosivo: são espaços imantados pelo poder de expelir, pelo poder de sempre atualizar a desigualdade de classes. As desigualdades é uma humilhação presenciada a cada dia, cita-se o exemplo de uma empregada domestica que quando chega a seu trabalho e tem que entrar pelas portas dos fundos e essa esta em companhia de seu filho, o constrangimento que ela passa diante dessa circunstância, é uma situação comum que temos que presenciarmos em nosso cotidiano. A humilhação é uma aflição que se dispara a partir do enigma da desigualdade de classes. Angústia que os pobres conhecem bem e que, entre eles, inscreve-se no núcleo de sua submissão. Os pobres sofrem frequentemente o impacto dos maus tratos. Psicologicamente, sofrem continuamente o impacto de uma mensagem estranha, misteriosa: "vocês são inferiores". E, o que é profundamente grave: a mensagem passa a ser esperada, mesmo nas circunstâncias em que, para nós outros, observadores externos, não pareceria razoável esperá-la. Para os pobres, a humilhação ou é uma realidade em ato ou é frequentemente sentida como uma realidade iminente, sempre a espreitar-lhes, onde quer que estejam com quem quer que estejam. O sentimento de não possuírem direitos, de parecerem desprezíveis, torna-se-lhes compulsivo: movem-se e falam, quando falam, como seres que ninguém vê.

A desigualdade e a invisibilidade social na formação da sociedade brasileira.

A invisibilidade social ocorre principalmente por meio de crenças de que o outro vale menos e serve apenas para servir e não precisa ser visto como alguém que tem sentimentos, que pensa, que é ativo, enfim , que vive e também exerce seu papel no contexto pessoal, familiar, social, etc...

Esta invisibilidade serve apenas para disfarçar as feridas das pessoas que acham que não tem nada a ver com o assunto, ou seja, “EU OLHO, MAS NÃO TE VEJO”. Com o passar dos anos, criamos uma nova sociedade: A SOCIEDADE DOS INVISÍVEIS, pois nunca temos “tempo” estamos sempre com pressa, com medo da violência, enfim são vários os motivos para não enxergarmos o próximo. E não apenas não vemos as pessoas em volta como também nos cobrimos com esta invisibilidade e torcemos para não sermos vistos.

Em nosso dia a dia passamos pelas mesmas pessoas todos os dias e nem as cumprimentados; ex: abastecer o carro sempre no mesmo posto e dizer ao frentista apenas a quantia de combustível que queremos depois pagar e simplesmente ir embora sem agradecer, dar bom dia, ou perguntar se o frentista esta bem. Ou então no ônibus, as pessoas entram e saem sem falar nada, nem bom dia, no mercado, nos consultórios médicos, enfim, as pessoas se vestem com este manto da invisibilidade e ficam totalmente assustadas com a possibilidade de alguém começar uma conversa com ela, atualmente isso não acontece só nas grandes cidades no interior também já ocorre e é cada vez mais frequente.

Homens invisíveis: relatos de uma humilhação social.

Este trabalho mostra a grande exclusão das pessoas, e o “sumiço” simbólico de pessoas pobres com ocupações que não requerem qualificação escolar ou técnica deste modo não chamam a atenção e nem mesmo seus amigos o reconhecem vestido de gari. O psicólogo Fernando Braga da Costa vestiu o uniforme de gari e se propôs a varrer ruas, limpar fossas, trabalhar com chuva ou sol, enfim, fazer tudo aquilo que diz respeito a esta profissão, por isto acabou desenvolvendo tendinite nos antebraços. Isto iniciou há dez anos como um trabalho

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