ATPS De Ciencias Sociais

ATPS DE CIÊNCIAS SOCIAIS

INTRODUÇÃO

Esta atividade prática supervisionada – ATPS tem o objetivo de compreender a importância das Ciências Sociais para a sociedade, uma vez que tal ciência estuda a vida dos indivíduos em sociedade, sua origem, desenvolvimento, organização, grupos sociais e cultura, além de investigar as relações entre os sujeitos e seu coletivo.

ETAPA 1

PASSOS 1,2,3,4

CULTURA: é o diferencial entre o homem e o animal, pois ao nascer o ser humano já se encontra dentro de um sistema social criado através de gerações já existente e que é assimilado por meio de inter-relações sociais, uma vez que a sociedade é formada por indivíduos.

É um dos processos mais importantes que ocorre com o ser humano, é a continua aquisição de novas maneiras de agir, pensar, se comportar, são hábitos e costumes que vão se consolidando ao longo do tempo e que se interiorizam de tal modo no individuo que ele desde que nascem e assim será com seus filhos e netos. Aquilo que era importante há duzentos anos hoje pode não ter importância nenhuma.

Cada grupo tem uma cultura não podendo ser comparado a outra ou usada para julgar outra, pois seus critérios tem contextos totalmente diferentes . Através da cultura uma sociedade se diferencia da outra, através de seus costumes, suas crenças, seus valores, idiomas e tecnologia (situação atual).

INDIVIDUO: desde os tempos mais remotos, verificamos que o homem sempre viveu em grupos. A própria existência fora do grupo é de difícil aceitação para o ser humano, ou seja, é a vida em grupo que transforma o animal homem em um ser humano. Sem esse contato ele não desenvolveria as características que chamamos humanas. Sendo assim o ser humano é um produto da interação social.

SOCIEDADE: ao nascer, a criança possui apenas potencialidades de tornar se humana. Ao interagir com outros, passa por varias experiências, e vai sendo socializada. Aprendendo a ser um membro desse grupo ele vai se integrando a essa sociedade. A aprendizagem do individuo numa determinada sociedade permite que ele adquira uma personalidade própria, onde independente de cada experiência de pessoas dentro de uma sociedade, cada pessoa continua sendo única.

ETAPA 2

PASSOS 1,2,3,4

A classe operária vai ao paraíso

O filme “A classe operária vai ao paraíso” é considerado um dos clássicos do cinema político italiano dos anos 60 e 70.

O filme nos mostra a questão do debate em volta do engajamento dos operários na vida política européia e italiana. Tem como personagem principal Lulu, um operário padrão que desperta a ira dos colegas, más que também é tido como exemplo pela direção da empresa por ser um funcionário extremamente produtivo que busca ganhar um pouco mais, referente a uma premiação por peça.

Lulu é citado como exemplo de metas atingidas, trabalha quase que compulsivamente, sendo hostilizado pelos outros companheiros de chão de fábrica, que vêem nele um modelo de trabalhador escravo do sistema imposto pelos patrões. Após perder um dedo na máquina, Lulu adota uma atitude critica ao modelo de exploração, confrontando a gerencia. Os operários situação e oposição sindical contestam as cotas. Após uma greve, Lulu é demitido. Depois de negociações, ele consegue ser readmitido na fábrica, voltando à linha de produção e reintegrando-se ao coletivo de trabalho. Por conta da mobilização operária, o sistema de cotas é revisto pela direção da fábrica.

É claramente demonstrada no filme, à exploração do capital humano, com uma carga horária onde “entram á noite e saem á noite das fábricas” os trabalhadores, perdem não apenas sua saúde física e mental, mas sua vida familiar e social.

Vemos também o trabalho dos sindicatos em sua árdua luta em fazer-se entender pela classe trabalhadora, em reivindicar direitos que nem mesmo os operários acreditavam possuir. Frente a isso, a total ditadura patronal, usando do seu poder para explorar seus operários como máquinas.

A última cena mostra Lulu conversando com seus colegas durante o trabalho, ele não é mais um homem-máquina, se humanizou, canta, conversa, brinca, trabalha, dorme e sonha.

O paraíso na qual Lulu sonha é justamente o mundo capitalista da burguesia, onde ele vive com sua raiva, frustração e desanimo sem saber como encontrar a solução para a existência e se a solução será descoberta ao custo de muita luta e sofrimento.

Reflexão Critica

O filme nos mostra a mudança de postura do personagem Lulu frente aos seus companheiros que no começo pensava somente em trabalhar segundo regimento da empresa desprezando a amizade e o respeito com seus colegas, mais que depois de um acidente e com um pensamento diferente se humaniza deixa de ser um homem máquina, canta, conversa, brinca, trabalha, dorme e sonha.

Busca uma maneira de reivindicar seus direitos e de seus companheiros frente a uma ditadura empresarial que explora o capital humano, com jornadas de trabalhos desgastantes, sabendo que a descoberta para a solução do problema será ao custo de muita luta e sofrimento.

QUAIS INTERAÇÕES SOCIAIS SÃO EXISTENTES NO COTIDIANO DA SOCIEDADE ATUAL?

Desde que nascemos, cada indivíduo da atual sociedade urbana é direcionado, motivado e influenciado em seu desenvolvimento com base nas características do mercado de trabalho e nas estruturas do consumo próprias da nossa sociedade. A escolha da formação escolar, as opções de aquisição de conhecimentos, a valorização e a carga simbólica emprestada a determinadas atividades, instituições, profissões e marcas de produtos e serviços, tudo isso está inserido numa enorme engrenagem que mantém em funcionamento o sistema político-econômico capitalista que nos envolve.

Esses direcionamentos aparentemente inofensivos apresentam, em algum grau, um incentivo mais ou menos explícito à manutenção do jogo da concorrência empresarial, da competitividade dos espaços de trabalho, da elevação dos padrões e da quantidade de consumo, entre outras coisas. Trabalho e consumo, na nossa sociedade, possuem características interdependentes.

Nesse percurso, quando se fala do trabalho e do consumo envolvidos no funcionamento da organização social pautada no atual modelo político-econômico, não se trata de qualquer trabalho e de qualquer consumo. Há um modelo de trabalho e um padrão de consumo bem delimitado, com características