ATPS FAMILIA E SOCIEDADE
Dissertações: ATPS FAMILIA E SOCIEDADE. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: LENA2014 • 2/6/2014 • 933 Palavras (4 Páginas) • 536 Visualizações
UNIRSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
ALUNA:
CURSO SERVIÇO SOCIAL
TUTOR: ANA LÚCIA A. ANTONIO
FAMILIA E SOCIEDDE
SÃO LUÍS
27.04.2014
Segundo Sarti, a:
“família é o lugar onde se ouvem as primeiras falas com as quais se constrói a auto-imagem e a imagem do mundo exterior. É onde se aprende a falar e, por meio da linguagem, a ordenar e dar sentido às experiências vividas. A família, seja como for composta, vivida e organizada, é o filtro através do qual se começa a ver e a significar o mundo. Este processo que se inicia ao nascer prolonga-se ao longo de toda a vida, a partir de diferentes lugares que se ocupa na família.” (SARTI, 1999, p. 100).
Refletir sobre a família exige esforço para poder compreender uma realidade em constante transformação, que compõe uma rede complexa de significados. Recentemente a família conheceu inúmeras e marcantes transformações, no contexto da sociedade contemporânea brasileira, muitos são os aspectos reveladores dessas transições que mostram “novas” configurações e redesenham os contornos e as fronteiras familiares. O aumento da expectativa de vida dos indivíduos, em especial nos centros urbanos, repercute diretamente na vida familiar. Este aumento propicia maior convívio entre as gerações – entretanto, essa convivência não é desprovida de tensões. A solidariedade familiar intergeracional emerge ainda como um recurso potencial para enfrentar as demandas sociais e econômicas que desafiam a capacidade da família para encontrar saídas para as questões postas em seu cotidiano. As gerações mais velhas, na pessoa dos avós, ganham assim relevância ao integrarem o sistema de apoio e trocas informais na rede familiar. Mas as mudanças são tantas que se revela que a família não consegue mais gerir por si só tantos problemas sejam eles de ordem social, econômica, moral, cultural e quem ganha espaço nesse contexto são as políticas públicas e profissionais. Neste trabalho citaremos casos específicos da PNAS (Política Nacional de Assistência Social) e o valioso trabalho do Assistente Social.
O SUAS (Sistema Único de Assistência Social), define e organiza os elementos essenciais e imprescindíveis à execução da política de assistência social possibilitando a normatização dos padrões nos serviços, qualidade no atendimento, indicadores de avaliação e resultado, nomenclatura dos serviços e da rede socio-assistencial e como primeiro eixo estruturante a Matricialidade Sociofamiliar. Essa definição não é aleatória, pois, reconhecimento da importância da família no contexto da vida social está explícito no artigo 226, da Constituição Federal do Brasil, quando declara que a: “família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado”, endossando, assim, o artigo 16, da Declaração dos Direitos Humanos, que traduz a família como sendo o núcleo natural e fundamental da sociedade, e com direito à proteção da sociedade e do Estado. No Brasil, tal reconhecimento se reafirma nas legislações específicas da Assistência Social – Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Estatuto do Idoso e na própria Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, entre outras. Embora haja o reconhecimento explícito sobre a importância da família na vida
social e, portanto, merecedora da proteção do Estado, tal proteção tem sido cada vez mais discutida, na medida em que a realidade tem dado sinais cada vez mais evidentes de processos de penalização e desproteção das famílias brasileiras. Assim sendo a matricialidade sociofamiliar passa a ter papel de destaque no âmbito da Política Nacional de Assistência Social – PNAS. Esta ênfase está ancorada na premissa de que a centralidade da família e a superação da focalização, no âmbito da política
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