ATPS - FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICO DO SERVIÇO SOCIAL II
Artigos Científicos: ATPS - FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICO DO SERVIÇO SOCIAL II. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Silviabrasa • 20/8/2014 • 3.428 Palavras (14 Páginas) • 600 Visualizações
ATPS – FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICO DO SERVIÇO SOCIAL II
Equipe
Cláudia Passos – RA 406539
Dair Percio dos Santos – RA 7986719875
Jéssica Fagundes Schmidt- RA 448240
José Ricardo Gonçalves- RA 7986701450
Silvia Regina da Silveira- RA 422929
Fundamentos Históricos e Teórico-metodológico do Serviço Social II
Profª EAD: Elaine Cristina Vaz Gomes
Pólo Taquara - RS
3° Semestre – Serviço Social
Março/2014
1) Introdução
Neste Relatório apresentaremos uma reflexão sobre as influências das correntes filosóficas na História do Serviço Social, tratando também sobre a importância do Movimento de Reconceituação iniciado nos anos 1960.
Abordaremos também temas como o primeiro Seminário do Movimento de Reconceituação e o Seminário de Metodologia do Serviço Social.
Por fim, faremos um exercício crítico e reflexivo da Teoria do Serviço Social, com uma análise da influência das correntes filosóficas Positivismo, Fenomenologia e Dialética , no Serviço Social.
2) Relatório
RECONCEITUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL
O Serviço Social teve inicio meados anos 1930 influenciado pela Igreja Católica, era voltada a ação social que era realizada por grupos cristãos.
Com a sociedade crescendo e o progresso chegando era necessário um cuidado com as famílias carentes, como o estado provia poucos direitos ao cidadão era preciso que alguém cuidasse dessas famílias menos abastadas. O Serviço Social Brasileiro teve base no Serviço Social Americano, com o tempo foi preciso um novo processo metodológico visando o desenvolvimento de comunidade através de assistência técnica a projetos, cursos, seminários e literatura, com isso grandes projetos foram implantados com apoios de instituições públicas e iniciativa da Igreja Católica.
Em 1964 no nordeste e 1967 em Araxá são realizados os primeiros encontros de Assistentes Sociais com o objetivo de repensar a teoria básica e sua metodologia podendo assim não só executar as políticas sociais, mas, sobretudo podendo formulá-las e geri-las.
Foi analisada a metodologia Americana a qual atendia a sua sociedade e houve uma revisão critica das suas formas operativas para a realidade brasileira.
Houve muito que lutar para que o Serviço Social rompesse o tradicionalismo e se colocasse a serviço dos interesses dos usuários onde um grande número de profissionais foi em busca de fundamentos, conhecimento e teorias baseadas em uma concepção de homem e de mundo, firmado em uma metodologia mais coerente e novos olhares ao seu usuário.
O Serviço Social desde então teve uma nova visão das possibilidades da profissão e das funções do Assistente Social reformulando na questão teórica e prática, surgindo assim o movimento de reconceituação onde houve análises criticas do sistema tradicional a novos posicionamentos da profissão onde o Assistente Social não fosse um profissional que prestava ajuda ao usuário e sim garantisse seus direitos.
IMPORTANCIA DOS SEMINÁRIOS
Ao analisar os dois Seminários, o de Araxá e Teresópolis, pode-se ver que houve muitas divergências entre os Assistentes Sociais, muitas ideias colocadas, por alguns deles, e que não foram aceitas pelos outros, houve vários confrontos de teses e pensamentos em todo período destes encontros.
O grupo destacou algumas ideias que achou relevante. Estavam querendo comparar o Serviço Social com a arte, no entanto o relatório diz que, o Serviço Social não pode ser comparado com a arte. Outros também compararam o Serviço Social com a ciência. Houve alguns que não concordaram que o Serviço Social pode ser comparado como ciência. A equipe concluiu que o Serviço Social é uma arte, porque a palavra arte significa aplicação de um talento, criatividade e vivência na consecução de uma obra que impressiona pela sua forma, conjuntos de regras concernentes a uma profissão, já a palavra ciência significa, conjunto ou soma dos conhecimentos humanos adquiridos por meio de observação sistemática, de pesquisas e de métodos e linguagem própria. Havia também uma inquietação em ter profissionais mais aptos em políticas sociais, pois não havia diálogo entre os profissionais. O grupo de ação social, não concordava com as opiniões dos “grupos de formação social” ou “grupo de reflexão” ou “grupo de atuação” a primeira por ser condicionada por valores, e as demais por não expressarem a realidade. Concordamos com a questão de haverem profissionais mais qualificados, porque ambas as partes saem ganhando com isso, o próprio profissional e os usuários.
Houve também discussão sobre o tema “liderança” com estudos, pesquisas, e algumas experiências no contato, devido à existência de problemas regionais que preocupavam organização, e profissionais com deficiência de formação científica e política e a influência de modelos estrangeiros, no final depois de longas discussões chegaram a um consenso que deveria ser chamado de Serviço Social de Comunidade.
Concluímos que havia desorganização entre eles, falta de conhecimentos por alguns, e uma cultura do profissionalismo Americano também.
A sistemática de Teresópolis parece ter dividido os participantes em dois seminários distintos, um dedicado à apresentação e discussão dos documentos e outro, onde dois grupos estudaram um roteiro estabelecido por eles mesmos, sobre a metodologia do Serviço Social.
Consideramos a sistemática do Seminário de Teresópolis mais organizado, por estarem os participantes em grupos. Nos documentos de Teresópolis, nota-se uma mudança, não somente em relação à introdução de novos termos, mas exposição do assunto, pelo emprego de uma terminologia mais científica do que filosófica e reagindo contra certo “preciosismo” terminológico alertando com o necessário cuidado com a semântica, isto é, com o verdadeiro significado ou sentido das
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