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ATPS Projeto De Pesquisa Em Serviço Social

Trabalho Universitário: ATPS Projeto De Pesquisa Em Serviço Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  4/3/2014  •  2.411 Palavras (10 Páginas)  •  3.918 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

POLO DE VALPARAÍSO DE GOIÁS - GO

Curso Serviço Social – Sexto Semestre

Disciplina: Projeto de Pesquisa em Serviço social

ATPS Projeto de Pesquisa em Serviço Social

Nome RA

Vera Torquato M. Bites

Profª. EaD: Ana Lucia A. Antonio

Profª. Tutora Presencial. : Claudia Lemes

Prof. Tutor a Distância: Msc. Rafael Aroni

Valparaíso de Goiás/ GO

2013

SUMÁRIO

Etapa 1 – RESUMO: Ciência , Metodologia e o Trabalho Científico

Etapa 2 – JUSTIFICATIVA

Etapa 3 – PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

3.1. A EDUCAÇÃO NO BRASIL EM UMA PERSPECTIVA DE TRANSFORMAÇÃO

3.2. TIPOS DE PESQUISA

Etapa 4 – ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA

5 - REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Etapa 1 - CIÊNCIA, METODOLOGIA E O TRABALHO CIENTÍFICO (ou tentando escapar dos horrores metodológicos)

Autor: Ruben Araújo de Mattos

(MATTOS, R. A. Ciência, Metodologia e Trabalho Científico (ou Tentando escapar dos horrores metodológicos). In MATTOS, R. A.; BAPTISTA, T. W. F. (Orgs.) Caminhos para análise das políticas de saúde, 2011. p.20-51. Online: disponível em www.ims.uerj.br/ccaps.)

“Acho que só há um caminho para a ciência – ou para a filosofia: encontrar um problema, ver a sua beleza e nos apaixonarmos por ele; casarmo-nos com ele até que a morte nos separe – a não ser que encontremos outro problema ainda mais fascinante...” Kart Popper

No senso comum, ciência é uma forma peculiar de produzir conhecimento objetivo. Um conhecimento objetivo seria aquele que independe das posições (ou das opiniões) de um sujeito qualquer. Com efeito, a imagem da ciência, ainda predominantemente no senso comum, é a de uma prática capaz de revelar aspectos ocultos da realidade, inacessíveis aos mortais, a não ser através da prática científica.

O que distinguiria o que é científico das demais formas de produção do conhecimento? A resposta dada pelo filósofo Karl Popper, contudo questionava a noção de que a ciência demonstra verdades, ou verifica certas hipóteses. Popper argumentava que o conhecimento científico não pode jamais demonstrar que algo é verdadeiro, embora possa demonstrar que algo é falso. A esse tipo de trabalho, Kuhn chama de ciência normal. É importante destacar é que os métodos científicos seriam conjuntos de procedimentos aceitos por uma comunidade científica. O instrumento para isso é a revisão bibliográfica. O objetivo dela é situar a perspectiva do estudo que pretendemos fazer no contexto do debate existente na comunidade cientifica a qual pertencemos. A revisão bibliográfica permite um redesenho do estudo, permitindo formular ou reformular as perguntas chaves do nosso estudo. Bachelard chama a nossa atenção de que “É preciso, antes de tudo, saber formular problemas e é o sentido do problema que dá a marca do verdadeiro espírito científico. Nada é natural. Nada é dado. Tudo é construído. (BACHELARD, 1984, p.166, grifos no original)”.

Bourdieu, seguindo os passos de Bachelard, nos adverte que: a tarefa de construir o objeto de uma pesquisa nas ciências sociais envolve uma luta cotidiana e contínua contra o senso comum, contra o saber imediato, criticar as evidências que brotam sem serem produzidas pelo nosso esforço de pesquisa seriam diretrizes fundamentais a nortear a produção científica. (cf. Bourdieu, 2005, p. 24). Um cientista que tem particular confiança nos métodos qualitativos pode estar plenamente convencido dos resultados a que chegou por via da observação participante, mas mesmo assim, sabendo que se dirige a uma comunidade científica quantofrênica [...] (SANTOS, 1989, p.105-06). pode acautelar-se com a realização de um inquérito por questionário [...] (SANTOS, 1989, p.105-06). Em parte, o pesquisador encarna essa comunidade (ou parte dela) e elege dispositivos de pesquisa capazes de produzir argumentos para seu próprio autoconvencimento. Em parte, o pesquisador antecipa as críticas que sofrerá por parte dos membros de sua comunidade que não compartilham exatamente de todas as crenças e pressupostos que produziriam o autoconvencimento. É nesse plano que se traçam as escolhas metodológicas. Não há fórmula mágica. Não há método universal. Há que se ter o que Einstein chamava de oportunismo metodológico.

De modo concreto, nossa atividade de investigação tem como um de seus produtos a Publicação. A dinâmica concreta da publicação científica valoriza os processos de exame crítico pelos pares. Por exemplo, um artigo científico ao ser submetido a um periódico para ser publicado receberá uma avaliação crítica por pares, e só será publicado se convencer os avaliadores de sua consistência. Por sua vez, uma vez publicado neste periódico, tornar-se-á alvo potencial da crítica de todos os leitores da revista em questão.Em outros termos, se, para a produção do conhecimento científico, tivemos que romper com o senso comum, muitas vezes nos apropriando ou mesmo desenvolvendo um vocabulário exotérico, e utilizando ferramentas teóricas e práticas investigativas por vezes bem distantes do senso comum, para dar seguimento a nossas aspirações de ir além dos pares, precisamos de outra ruptura, que nos permita retornar ao senso comum, resgatar a clareza das nossas idéias, de modo que nosso conhecimento seja apropriável por aqueles que, ao fim e ao cabo, contribuam para a transformação com a qual sonhamos. Como nos ensina Jurandir Costa: Afinal de contas, para que saber e por que saber? – senão para construirmos, juntos com outros, uma vida mais bela e mais feliz! (COSTA, 1994, p.15).

Referências Bibliográficas

Bachelard,

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