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ATPS PROJETO DE PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  19/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.765 Palavras (8 Páginas)  •  323 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP[pic 1][pic 2]

BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

Jaqueline Sousa Fortes de Melo RA: 385957

TEMA

 ACIDENTES NO AMBIENTE DE TRABALHO

Teresina/PI, Novembro de 2014.

UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP[pic 3][pic 4]

BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

Jaqueline Sousa Fortes de Melo RA: 385957

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS – ATPS

Projeto de Pesquisa em Serviço Social

Atividades Práticas Supervisionadas apresentadas à disciplina Projeto de Pesquisa em Serviço Social, VI Simestredo Curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera Uniderp como requisito parcial para a obtenção de nota. Turma N31 Tutora Presencial: Cleydivane Menezes

[pic 5]

Teresina/PI, Novembro de 2014.

  1. Considerações Iniciais

O presente trabalho tem como objetivo algumas inquietações, de um grupo de pesquisadores e estudantes da área da saúde coletiva, no processo de estudo e busca da compreensão sobre o modo de construção das políticas que visam saúde no ambiente de trabalho no Brasil.

O desafio de reconhecimento de nossa trajetória política, social e cultural e suas interferências no processo político. A análise das políticas de saúde não deveriamanterserestritaaoolhar setorial.  Assim entendemos que é preciso extrapolar a  análise  e aprofundar  as  especificidades  e  diversidades  do  modo  de  produção  das  políticas  no Brasil.

 Nossa herança colonialista parece se refletir na produção de conhecimento.  Desta forma, identificamos uma forte tendência de nossos estudos de incorporar os modelos e tipologias propostos na literatura internacional sem fazer, necessariamente, um uso crítico ou adaptado às nossas políticas, criando uma rigidez desnecessária nas análises propostas. Entendendo a metodologia como parte do processo de produção de conhecimento, que deve ser construída a partir das questões que mobilizam cada estudo  e  não  como  modelos  a  priori  que  devem  ser  aplicados  em  diferentes estudos.

Por estas razões este é um material que busca o diálogo com um público amplo e diversificado.  Dirige-se a estudantes  de  pós-graduações,  graduações  e  ensino  médio, cuja  formação volte-se para o campo da Saúde Coletiva,  assim como  aos profissionais de  saúde,  aos  integrantes  do  movimento  social  organizado  e  aos  diversos  sujeitos envolvidos  com  a  construção  do  direito  à  saúde  sob  as  mais  diversas  formas  de protagonismo político.  Sabemos que este projeto  é  o  início  de  um  longo  caminho  e  que,  pela  sua proposta,  não se faz sozinho, mas em rede, com diferentes olhares e percepções  sobre um  mesmo  objeto.  Também por isso, trata-se de um projeto que assume  uma postura construcionista  do  conhecimento  e  da  ciência.  Ou seja, desejamos contribuir para estudos não neutros, guiados pela aspiração de construir uma sociedade mais justa e um sistema de saúde capaz de responder de modo  integral  às  necessidades  de  saúde  da população brasileira.

  1.  Justificativa

Os acidentes estão presentes na vida dos trabalhadores e constituem-se subprodutos do trabalho. A Indústria é um dos setores produtivos com alto índice de acidentes de trabalho e de ocorrências fatais, vidas são perdidas com grandes e irreparáveis prejuízos sociais e econômicos, e busca se através de programas nacionais de ação preventiva, possibilitar uma abordagem diferente para as ações dos diferentes atores: trabalhador, empregador e governo. Constata-se que este setor é marcado pela vulnerabilidade da organização e da força de trabalho, precariedade em questões como desemprego, alta rotatividade, baixos salários, alimentação, educação, alta tributação gerando mais informalidade, subcontratações, terceirizações.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde – Organização Mundial da Saúde (2005), cerca de 45% da população mundial faz parte da força de trabalho que sustenta a base econômica e material das sociedades dependentes da sua capacidade de trabalho. Desta forma, a saúde do trabalhador e a saúde ocupacional são pré-requisitos cruciais para a produtividade e são de suma importância para o desenvolvimento socioeconômico e sustentável.

Antes deconsiderar  os  operadores  os  principais  causadores do  acidente,  é  preciso  compreender  que  eles  são  os  herdeiros dos defeitos do sistema, criados por uma concepção ruim, uma  instalação  malfeita,  uma  manutenção  deficiente,  e  por decisões errôneas da direção (...) A comunidade que trabalha na área da confiabilidade humana vem  tomando consciência de que os esforços empreendidos para descobrir e neutralizar esses erros latentes terão resultados mais benéficos na confiabilidade dos sistemas do que as tentativas pontuais de reduzir erros ativos” (dos operadores).

Existe uma comissão que cuida diretamente dos trabalhadores que é Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e com a promoção da saúde do trabalhador. Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados.

A CIPA terá por atribuições:

  • Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho).
  • Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho;
  • Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;
  • Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando à identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
  • Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco identificadas.

3.   Metodologia: Para a realização deste trabalho foi realizada leitura sobre os temas em sites, artigos, manual do SENAC contra acidentes de trabalhos, M.A.P. A(manual de análise de prevenção de acidentes).

4.  Objetivos

4.1 Gerais: Prevenir acidentes de trabalho

4.2 Específicos:

  • Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
  • Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho;
  • Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores;

5. Considerações Finais

Nos últimos anos é crescente o número de estudos que exploram o tema da análise de acidentes (Almeida 2006b; Haleet al. 2007; Leveson 2004; Lima; Assunção 2000; Llory, 1999; Neboit, 2000; Rassmussen 1997).

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