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Por:   •  10/10/2014  •  3.374 Palavras (14 Páginas)  •  329 Visualizações

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4.2 Política ambiental

A Alta Administração deve definir a política ambiental da organização e assegurar que, dentro do escopo definido de seu sistema da gestão ambiental, a política

a) seja apropriada à natureza, escala e impactos ambientais de suas atividades, produtos e serviços,

b) inclua um comprometimento com a melhoria contínua e com a prevenção de poluição,

c) inclua um comprometimento em atender aos requisitos legais aplicáveis e outros requisitos subscritos pela organização que se relacionem a seus aspectos ambientais,

d) forneça uma estrutura para o estabelecimento e análise dos objetivos e metas ambientais,

e) seja documentada, implementada e mantida,

f) seja comunicada a todos que trabalhem na organização ou que atuem em seu nome,

g) esteja disponível para o público.

Para a Toyota, incentivar seus distribuidores a obter a Certificação ISO 14001 é um meio de multiplicar suas ações ambientalmente corretas e sustentáveis. Seis distribuidores obtiveram a certificação até março de 2008: a Maggi Motors de Itu (SP), em outubro de 2004; a Kyoto Star Motors de Brasilia (DF), em novembro de 2004, a Santa Emília de Ribeirão Preto (SP), em março de 2005. No ano fiscal deste relatório, mais três empresas tornaram-se ISO 14001: as duas unidades da Tsusho Veículos, em São Paulo, na Capital e em Mogi das Cruzes, em agosto de 2007 e a Carhouse do Rio Grande do Sul, em março de 2008.

Todos os distribuidores devem compreender o impacto de suas atividades operacionais sobre o meio ambiente, estabelecendo seus próprios objetivos ambientais. A economia de energia (e de suas fontes de obtenção) e a reciclagem são práticas básicas, que devem ser assumidas com o intuito de reduzir resíduos e evitar poluição. Valorizar a comunicação com as comunidades locais e cooperar com a preservação do Meio Ambiente, além de divulgar a política ambiental, são outros princípios a serem seguidos. A auditoria “verde” também é outra ferramenta importante, que colabora com o gerenciamento.

Visando ao cumprimento de todas essas exigências, a Toyota, através de seu sistema de melhoria das operações de Pós-Venda, o TSM (Marketing de Serviço Toyota), estabelece os requisitos básicos para que um distribuidor atue com maior segurança e respeito ao meio ambiente.

Assim, foram elencados alguns requisitos ambientais básicos como a necessidade de se definir uma estrutura organizacional, um responsável pela implantação e manutenção do Sistema de Gestão Ambiental. Em seguida, deve-se definir a Política e as diretrizes ambientais, posteriormente disponibilizadas aos clientes e colaboradores.

Os distribuidores, comprometidos com o tratamento de resíduos perigosos e efluentes líquidos, cooperam com o sistema de Companhias Processadoras de Resíduos Autorizadas – por meio da classificação de cada resíduo perigoso, a construção de instalações e equipamentos ambientais na proporção da oficina de serviço, a manutenção periódica de dados e do sistema de drenagem.

O projeto completo do sistema de drenagem e determinação das instalações necessárias (como o separador de óleo), adequadas à capacidade de serviço (um número aceitável de veículos) e funções (reparo geral e funilaria, por exemplo) também fazem parte das exigências da Toyota.

O processo requer o total envolvimento dos distribuidores com as questões ambientais. Todas as atividades praticadas são previamente checadas, uma vez que a companhia preza por uma conduta responsável por parte de seus distribuidores. No sistema de drenagem, por exemplo, são diversas as etapas de verificação. A drenagem só é liberada quando estiver dentro do limite regulamentado.

Fonte: http://www.toyota.com.br/images/sustentabilidade_toyota_2008_2_tcm305.pdf

1. Requisitos gerais

•Estabelecimento, implementação, manutenção e melhoria contínua do SGA, obedecendo ao escopo determinado e aos requisitos específicos contidos na norma e estabelecidos pela própria organização.

•Definição e documentação do escopo do SGA: significa definir o que vai fazer parte

do SGA, se é a organização inteira ou uma ou mais de suas unidades, com processos, produtos e serviços respectivos, assim como suas áreas de influência. A credibilidade do SGA depende da escolha dos limites organizacionais. Quando uma parte de uma organização for excluída do escopo de seu SGA, convém que seja possível explicar essa exclusão.

2. Requisitos específicos

•Definição, documentação, comunicação e manutenção de uma Política Ambiental.

•Determinação, implementação e manutenção de procedimentos documentados relativos aos aspectos e impactos ambientais significativos.

•Estabelecimento de objetivos, metas e programas documentados relativos aos aspectos e impactos ambientais significativos.

•Determinação, implementação e manutenção de procedimentos documentados relativos ao que segue:

– requisitos legais e a outros requisitos, obrigatórios ou voluntários, que podem estar, na sua maior parte, ligados a regulamentações de mercado e/ou da

cadeia produtiva da organização.

– alocação de recursos, materiais, financeiros e/ou humanos, e à definição de

funções, responsabilidades e autoridades destinados a implementar e operar um

SGA em uma organização.

– desenvolvimento de competência, de treinamento e de conscientização

para implementar e operar um SGA em uma organização.

– controle operacional, daquelas operações associadas aos aspectos ambientais de uma organização.

– potenciais situações de emergência e acidentes e à preparação

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