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AVALIAÇÃO DA SAÚDE CARDIOVASCULAR E DE QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA

Artigos Científicos: AVALIAÇÃO DA SAÚDE CARDIOVASCULAR E DE QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/5/2014  •  8.855 Palavras (36 Páginas)  •  480 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

CURSO DE MESTRADO ACADÊMICO EM SAÚDE PÚBLICA – UECE

Título provisório:

AVALIAÇÃO DA SAÚDE CARDIOVASCULAR E DE QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA - CEARÁ

NATASHA TEIXEIRA MEDEIROS

Fortaleza

2009

Natasha Teixeira Medeiros

Título provisório:

AVALIAÇÃO DA SAÚDE CARDIOVASCULAR E DE QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA - CEARÁ

Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Mestrado Acadêmico em Saúde Pública da Universidade Estadual do Ceará como requisito parcial para obtenção do título de Mestre.

Orientadora: Profa. Dra. Thereza Maria Magalhães Moreira.

FORTALEZA - CE

2009

SUMÀRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................03

2 OBJETIVOS............................................................................................................09

3 REVISÃO DE LITERATURA...................................................................................10

4 MATERIAIS E MÉTODOS.......................................................................................34

5 CRONOGRAMA......................................................................................................40

6 ORÇAMENTO.........................................................................................................41

REFERÊNCIAS.......................................................................................................42

APÊNDICES

APÊNDICE A– Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ...............................52

APÊNDICE B- Formulário para coleta de dados.....................................................53

APÊNDICE C- Solicitação para desenvolvimento da

pesquisa...............................55

ANEXOS

ANEXO A – Procedimento de verificação da pressão arterial (DBHA, 2006)............56

ANEXO B - Tabela de Risco Coronariano (American Heart Association, 2007)........57

ANEXO C - Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Anti-hipertensivos)... 58

ANEXO D – Instrumento de avaliação da adesão ao tratamento da hipertensão (MOREIRA, 2003)......................................................................................................59

ANEXO E – Questionário de Qualidade de Vida WHOQOL – BREF.........................60

1 INTRODUÇÃO

O envelhecer humano, que sempre despertou interesses, principalmente por pesquisadores e promotores de políticas sociais, é, mais do que nunca, uma realidade mundial, tornando-se temática relevante frente ao desafio a ser superado pelas sociedades. O Brasil tem se configurado como uma destas.

A pirâmide demográfica brasileira tem se modificado, em decorrência do aumento da expectativa de vida da população e da diminuição nas taxas de fertilidade. O envelhecimento da população (acentuado a partir da década de 40) e o controle das doenças infecciosas têm gerado aumento proporcional das doenças crônicas (SIQUEIRA et al., 2008). Estima-se que até 2020 o número de idosos no mundo dobrará e, no Brasil, concomitantemente, projeta-se que, 11% da população terá 60 anos ou mais (IBGE, 2000).

Constatam-se duas vertentes: a dos benefícios da maior longevidade advindos do processo de envelhecimento populacional e a dos problemas associados às mudanças somáticas e alterações psíquicas, caracterizando-se principalmente pelo aumento/acúmulo de doenças crônico-degenerativas e situações novas, dentre as quais se destacam: aposentadorias precárias, diminuição dos recursos econômicos, perda de entes queridos, diminuição da capacidade física e da libido, alterações

da auto-estima e perda da posição social (FELICIANO; MORAES; FREITAS, 2004).

O completo bem-estar na velhice, independentemente da presença ou não de doenças, pode ser considerado, desde que este não fique limitado e leve uma vida perfeitamente normal. Um idoso com uma ou mais doenças crônicas controladas e que expressa satisfação na vida é um idoso saudável, se comparado com um idoso com as mesmas doenças em descontrole (RAMOS, 2003). Ou seja, o envelhecimento em si não representa uma doença. Contudo, rotineiramente determina elevado número de transtornos. As doenças cardiovasculares se estabelecem como principais causas de mortalidade no Brasil e a hipertensão arterial se coloca entre seus principais fatores de risco (BLOCK; MELO; NOGUEIRA, 2008).

Algumas alterações típicas do envelhecimento cursam com crescente dependência, demandando considerações sobre prevenção, paliativismo, suporte e apoio social, além das relações paciente-família-cuidadores, enfrentando conjuntamente situações de perda e morte.

O atual contexto mundial do envelhecimento traz consigo conceitos como síndromes geriátricas, reabilitação, fragilidade, independência (capacidade de executar tarefas sem ajuda) e autonomia (capacidade de autodeterminação), cujos aspectos sociais, econômicos e subjetivos são fundamentais na determinação

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