Antropologia Cultura e Estudos Sócio-econômicos

AEMS – Faculdades Integradas de Três Lagoas

Antropologia Cultura e Estudos Sócio-econômicos

Francielli Carla Gardelin Delgado

Resumo sobre o texto “O Ritual do Corpo entre os Sonacirema” de Horace Minner

O texto descreve que todas as culturas possuem um aspecto particular, um estilo. As práticas e crenças deste povo são tão particulares que o texto descreve para mostrar os extremos de como o comportamento humano pode ser.

Apesar da maior parte do tempo da população Sonacirema ser dedicada ao trabalho, eles dedicam também muito tempo as práticas de rituais e o centro destas atividades é o corpo humano, cuja aparência e saúde constituem a preocupação dominante dentro do ‘ethos’ (caráter moral) deles. Eles acreditam que o corpo humano é malfeito e com uma tendência à doença, e por isso a crença é evitar essas características, através do uso de poderosas influências de rituais.

Os mais poderosos desta sociedade possuem vários santuários em suas residências, e quanto mais santuários, mais poderosos eles são considerados.

Eles possuem caixas com materiais mágicos disponibilizadas pelo curandeiro e ela está sempre cheia, pois eles possuem muitas doenças, reais ou imaginárias. Eles consideram que esses materiais mágicos protegem os fieis. E eles são tão aficionados por rituais, que todos os dias o praticam com o objetivo de purificação. Muitos destes rituais, causam tortura e dor nos habitantes.

As cerimônias no Latipsoh podem chegar a ser tão violentas que surpreende o fato de que uma razoável proporção dos nativos realmente doentes, que entram no templo, consiga se curar e por exemplo, as crianças, resistem às tentativas de leva-los aos templos, pois eles enxergam que o local é onde as pessoas vão para morrer.

Outra peculiar questão, é que não importa o quão doente possa estar o fiel, eles não fazem o ritual se o mesmo não puder oferecer um abastado presente e depois para sair do ritual, é necessário dar outro presente.

Os rituais incluem, inserção de varas mágicas na boca do fiel, obrigam-no a ingerir substâncias que são consideradas curativas e outras tantas coisas mais e o fato de que estas cerimônias do templo possam não curar, ou até matar o neófito, não diminui de modo algum a fé do povo nos curandeiros.

Para concluirmos, deve-se mencionar certas práticas que estão baseadas na estética nativa, mas que dependem da aversão generalizada ao corpo e às funções naturais.

Mas, mesmo costumes tão exóticos quanto estes, ganham seu verdadeiro sentido quando encarados a partir do esclarecimento feito por Malinowski: “Olhando de cima e de longe, dos lugares seguros e elevados da civilização desenvolvida, é fácil ver toda a rudeza e a irrelevância da magia.