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Antropologia Paulo Meneses

Artigo: Antropologia Paulo Meneses. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/11/2014  •  460 Palavras (2 Páginas)  •  618 Visualizações

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Meneses, Paulo. ―Etnocentrismo e relativismo cultural: algumas reflexões‖. In: Revista Symposium, v. 3, Número Especial. Recife: Unicap, 1999. - O texto fala de duas noções caras ao pensamento antropológico. Tanto o conceito de etnocentrismo quanto a noção de relativismo cultural são importantes, fundamentais, na Antropologia. - No texto, o autor apresenta o etnocentrismo como um ―preconceito resistente‖, difundido em muitos povos e tempos. [Idéia de que essa é uma prática comum a muitas sociedades ou culturas, e também presente ao longo da história]. - Etnocentrismo leva a ideologias etnocentristas ou etnocêntricas , justificar preconceitos, políticas imperialistas ou discriminatórias. que buscam - Já o relativismo cultural é seu oposto. Implica o reconhecimento e valorização das diversas culturas. É base para uma compreensão válida e para relações humanas de verdade, entre os diferentes povos. - O texto então nos serve para começar a pensar nesses conceitos, em como defini-los, e em como relacioná-los com a prática antropológica ou de conhecimento sobre o Outro, sobre o que não é o Mesmo. - 1. Um preconceito renitente. - Definição: Etnocentrismo é um preconceito que cada sociedade ou cada cultura produz, ao mesmo tempo em que procura incutir em seus membros normas e valores peculiares. [Questão – será que o processo de aprendizado cultural, de socialização – aprendizado cultural das normas, valores, convenções de nossa própria sociedade, necessariamente precisa ser realizado a partir de um viés assim?] - Postulado: ―Se sua maneira de ser e de proceder é a certa, então as outras estão erradas, e as sociedades que as adotam constituem ―aberrações‖. - Importante: O etnocentrismo julga outros povos e culturas pelos padrões da própria sociedade de quem o pratica – reclamar para si a possibilidade de aferir até que ponto são corretos e humanos os costumes alheios. - Dilema aqui é entre identificação x rejeição. Para identificar-se com algo é necessário rejeitar o diferente a esse algo? É possível identificar-se reconhecendo a possibilidade de identificações diversas e igualmente válidas? - Exemplos de discursos etnocêntricos: Achar um idioma ―enrolado‖ ou ridículo; seus alimentos, asquerosos; sua maneira de trajar, extravagante ou indecente [Caso Geysi – faz pensar nisso?]; seus deuses, demônios; seus cultos, abominações; sua moral, perversão (p. 18-19). [Que outros exemplos a classe pode dar de práticas etnocentristas ou etnocêntricas, seja em relação a outras culturas, seja dentro da nossa própria?] - Ele vai dizer que mesmo os povos ditos ―primitivos‖ têm uma forte rejeição etnocêntrica dos povos que os circundam, que são seus vizinhos. [Idéia comum – a palavra que se refere ao nome da tribo frequentemente significa ―os homens‖, ―o humano‖, como atestam estudos antropológicos]. - Reserva: o autor usa ―povos mais primitivos‖. Essa é uma postura complicada em Antropologia. Não significa que o texto não tem algo interessante a nos dizer

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