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Análise Do Filme 12 Homens E Uma Sentença

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Por:   •  8/3/2015  •  1.446 Palavras (6 Páginas)  •  1.534 Visualizações

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Análise do filme 12 Homens e Uma Sentença,

FILME: 12 HOMENS E UMA SENTENÇA

1) FICHA TÉCNICA

A) TÍTULO ORIGINAL: 12 HOMENS E UMA SENTENÇA

B) ANO: 1957

C) PAÍS: EUA

D) DIRETOR: SIDNEY LUMET

E) ATORES PRINCIPAIS: Henry Fonda, Lee J. Cobb, Ed Begley., E. G. Marshall, Jack Klugman, Jack Warden, Martin Balsam, John Webber, George Voskovec, Edward Binns, Joseph Sweeney.

F) CATEGORIA: DRAMA

G) DURAÇÃO DO FILME: 95 MINUTOS

H) LEITURA REALIZADA POR: Adolfo Neto, Celso Andrade, Doglas Alex Kluge, Flávio Farias, Josimar dos Anjos, Rodolfo Schutte,Tiago Batista.

2) O objetivo desta análise é retratar a força de persuasão num processo de tomada de decisão, analisando os diversos recursos utilizados por Fonda para conseguir convencer seus colegas de que o seu ponto de vista era o correto.

3) O filme acontece em torno de um julgamento, no qual um jovem porto-riquenho é acusado de ter matado o próprio pai. Os 12 jurados se reúnem-se para decidir a sentença, com a orientação de que o réu deve ser considerado inocente até que se prove o contrário. Onze deles, cada um com sua razão, votam pela condenação. Henry Fonda interpreta o único que acredita na inocência do garoto. Enquanto ele tenta convencer os outros a repensarem a sentença, o filme vai revelando sobre cada um dos jurados, mostrando as convicções pessoais que os levaram a considerar o garoto culpado e fazendo com que examinem seus próprios preconceitos.

Assim que os jurados entram na abafada sala do júri, começam a se posicionar, um pega o jornal, outro vai à janela, outro ainda tenta ligar o ventilador, outros conversam sobre o tempo. Ao serem fechados na sala, pelo lado de fora, aparece certo incômodo. Alguns procuram mostrar se familiarizados à situação, observando a obviedade da mesma e tentando banalizá-la como apenas um caso interessante.

Pode-se notar que esse grupo heterogêneo era constituído por pessoas do sexo masculino, maiores de 21 anos, com nível de escolaridade, profissão, experiências de vida diversas, que deveriam orientar-se para uma tarefa: decidir se um adolescente era ou não culpado pela morte de seu pai, caso todos concordassem, o rapaz seria penalizado com a morte na cadeira elétrica.

4) Síntese Temática: Abordando os temas percebidos no filme

A leitura realizada do filme “Doze homens e uma sentença” pauta-se no processo de mediação, enfocando a comunicação, as relações interpessoais e o campo de possibilidades aberto pelas trocas afetivas e comunicacionais entre os membros.

O filme aborda conceitos, valores, princípios éticos universais que o tornam tão atual e envolvente, mesmo tendo sido produzido em 1957. A concepção sistêmica da vida é apresentada, com o questionamento das verdades absolutas das instituições, das próprias idéias e percepções.

- A leitura realizada do filme “Doze homens e uma sentença” pauta-se no processo de mediação, enfocando a comunicação, as relações interpessoais e o campo de possibilidades aberto pelas trocas afetivas e comunicacionais entre os membros.

O filme aborda conceitos, valores, princípios éticos universais que o tornam tão atual e envolvente, mesmo tendo sido produzido em 1957. A concepção sistêmica da vida é apresentada, com o questionamento das verdades absolutas das instituições, das próprias ideias e percepções.

É o homem, é o grupo, enquanto seres vivos, pulsando, repaginando-se, transformando-se, organizando-se dinamicamente e autotranscendendo-se. Nesse processo complexo e inexorável, para julgar o outro é preciso olhar para você mesmo, deparar-se com os próprios medos, paradigmas, preconceitos, temores, velhas recordações e padrões de relacionar-se. Limpar as lentes para poder ver o outro, colocar-se em seu lugar, recontextualizar a situação e questionar a cultura social da “obviedade”. É preciso muita coragem para esse mergulho, para deparar-se com o novo e desconhecido dentro de si.

5) Análise e Fundamentos

Mediação de conflito:

De acordo com Suares (1996), a mediação surgiu nos Estados Unidos, na década de 70, enquanto uma alternativa na resolução de conflitos. Aos poucos, devido aos bons resultados obtidos, foi incorporada ao sistema legal, sendo que em alguns estados atingiu o status de instância obrigatória.

A mediação pode ser considerada como técnica, processo, instrumento para conduzir disputas, mediar conflitos intrapessoais, por meio do diálogo entre as partes conflitantes, na busca de uma solução que para ambas seja viável, realística, satisfatória e, se possível, criativa.

De acordo com Schulz, o ser humano possui três necessidades básicas: de inclusão (perceber-se e sentir-se aceito, valorizado, integrado ao grupo), de controle (poder, autoridade, responsabilidade por si e pelo grupo) e de afeição (ser respeitado, estimado, aceito, reconhecido em suas competências). A expressão e manejo dessas necessidades variam de acordo com a maturidade emocional do individuo e do grupo. (MAILHIOT, 1985).

O ser humano, em sua complexidade, busca sempre satisfazer suas motivações, anseios, necessidades, estabelecendo relações afetivas e contratos psicológicos implícitos em suas relações, que quando não cumpridos, acabam por desencadear conflitos, nem sempre expressos

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