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TRABALHO DE FILOSOFIA SOBRE O FILME: DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA

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Por:   •  24/4/2014  •  539 Palavras (3 Páginas)  •  1.536 Visualizações

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TRABALHO DE FILOSOFIA SOBRE O FILME:

DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA

No começo do filme, é mostrado o réu sendo um rapaz de 18 anos, de pele escura e residente de um local de baixa renda, que estava sendo acusado de matar o próprio pai a facadas. Pela legislação americana, 12 jurados devem decidir de forma unânime seja pela condenação ou absolvição, sendo que a condenação conseqüentemente levaria o réu à pena de morte.

O filme retratava que a maioria dos jurados (11 dos 12) queria uma deliberação rápida pela culpa do acusado para então poderem voltar as suas vidas particulares, pouco se importavam com a necessidade de uma discussão do assunto. Parece que não era a vida de um ser humano que estava em jogo.

O único jurado que achou necessário a analise de cada uma das provas apresentadas pela promotoria, foi o de nº 8. Este jurado analisou cada detalhe testemunhado, além de cada um dos fatos, objetos e circunstâncias ligadas ao crime; começou a questionar a própria conduta e veracidade de cada testemunha.

Assim, com o avançar do filme cada personagem começam lentamente a enxergar que aquele mesmo fato apresentado muitas vezes não condiz com a verdadeira realidade.

Verificamos um grupo de pessoas bem diversificadas, onde cada uma tinha já sua opinião formada antes mesmo de entrar na sala do júri. Tal opinião estava cercada de preconceitos que não os deixavam enxergar o fato da culpa do réu. Os jurados queriam condenar o réu, pelos valores que representavam uma forma de ideal, levando-se em conta apenas a intuição para a condenação do réu.

O jurado de nº 8, tratou de dissecar o conteúdo de cada evidencia apresentada no júri. Questionou e acabou convencendo cada jurado de que para haver a condenação precisa-se de existir provas concretas da autoria do crime. Ele contestou os depoimento das testemunhas que também não tinham interesse em aplicar a justiça provando realmente a culpa do réu, mais apenas “aparecer” no caso. Também foi evidenciado a inexperiência do advogado do réu, contribuindo ainda mais para o fracasso do caso.

Toda hora era realizada uma votação e a cada votação um jurado mudava seu modo de enxergar as evidencias apresentadas. De acordo com os questionamentos do jurado nº 8, deparamos que cada evidencia era circunstancial, além de ser uma suposição, que comunada com o preconceito e imaginação de um ideal de cada jurado concepção de condenação para absolvição.

Nesse caso não foram os valores na concepção de cada jurado que foram mudados, mais sim a lógica de cada fato. Ora, o fato de comprovar que o tempo que o trem percorreu o trajeto entre as casas, com o depoimento da mulher de 45 anos, foi pura lógica jurídica. Nesse caso os jurados começaram a pensar de acordo com a lógica. Para tal conclusão é necessário o exame com atenção e coerência entre a realidade, os valores adotados e a norma jurídica, que nesse caso, se não fosse a analise detalhada do caso, seria a pena de morte.

Verificamos que a primeira vista, os valores e preconceitos de cada um que foram aplicados no caso. Deixando de ser tutelado o bem da vida e nesse caso devemos valorar aquele bem jurídico que deve ser preservado, ou seja a vida.

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