Análise do Filme A Onda
Por: MauriSTerciano • 25/10/2016 • Resenha • 952 Palavras (4 Páginas) • 285 Visualizações
Análise do Filme: A Onda
O filme A Onda foi assistido nas últimas aulas de sociologia, sendo que nas aulas teóricas temos focado muito no que se refere aos grupos étnicos, tema retratado de forma muito completa no filme. De modo que nesta análise descobrir-se-á os conceitos que rondam o grupo étnico e como ocorrem as diferentes e variadas idéias de certo e errado em diferentes grupos que eventualmente são diferentes do discernimento de uma pessoal normal. Assim como os outros aspectos. Este filme foi produzido no ano de 2008, na Alemanha, retratando em uma escola em que o professor se dedica a ensinar seus alunos sobre Ciência Política de uma maneira mais prática, propondo um experimento em que se aplica o Fascismo ou também denominado Absolutismo em uma sala de aula do Ensino Médio. Um aspecto que sempre foi muito presente e também muito interessante no decorrer do filme é o rastro, legado que Hitler havia deixado, no início do experimento todos os alunos expressam repúdio por um ditador, mas no final se tornaram firmes adeptos de um.
Seguindo agora a linha temporal do filme, inicia-se com o professor Wenger chegando na classe e surpreendendo-se com o grande número de alunos que se alistaram nas aulas de autocracia (regime em que o governante tem poder ilimitado e absoluto). Em seguida ele pergunta qual seria o contexto necessário para que uma ditadura pudesse surgir e se desenvolver, a resposta obtida é: um líder (figura central), alta inflação, muita corrupção em um governo e descontentamento popular. Assim ele começa a instaurar seu experimento, com suas primeiras ordens: começarem a chama-lo de Senhor Wenger, pedir permissão antes de falar também levantar e permanecer compostura ereta. Após, os alunos devem marchar na aula, que simboliza um sentimento de união, como se todos fossem um, assim que chegam em uma sincronia dos passos.
No desenvolver da estória a organização passa a ser cada vez mais contagiante e quem não se adapta aos costumes da mesma são deixados de fora. Cada vez mais pessoas entram para Onda (nome dado por ideia de um aluno e votado como melhor), é também definido que como uniforme, dever-se-ia vestir apenas roupas brancas, para que todos sejam vistos da mesma forma e não haja diferença entre as pessoas (este era o ideal no período de Hitler fundido com aspectos do comunismo, com o projeto do Fusca, o carro popular e barato para o alemão).
A situação desse grupo se torna cada vez mais seria, na medida que os integrantes sentem cada vez mais a necessidade de espalhar para todos a existência da Onda. Até um dado momento em que o grupo sai pelas ruas com adesivos e pichações, e no final da noite um integrante arrisca sua vida em nome do grupo subindo em uma antena e pichando-a. Também é indispensável para qualquer grupo ter uma saudação para reconhecimento imediato dos integres(como ocorre na maçonaria, em que se aperta uma parte especifica da mão como diferencial), em adição se faz necessário para contribuir com o sentimento de uno.
Em um dado ponto do filme, as situações começam a se tornar estranhas se por assim dizer: afetando os relacionamentos amorosos tanto do professor como de um integrante. Marco briga com sua namorada, chegando a um ponto extremo e acaba batendo nela, enquanto senhor Wenger briga com sua esposa (outra professora) por conta de sua obsessão com o experimento, chegando até a jantar com um de seus alunos (que insiste em ser o guarda-costas do ‘’ditador''), não agradando
...