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As Teorias de Desenvolvimento

Por:   •  21/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.593 Palavras (15 Páginas)  •  278 Visualizações

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Resumo

O texto de Rostow e os estágios para o desenvolvimento propõe uma dinâmica de produção baseada na observação de sociedade realmete existente, nascido na Persia em 1916, foi historiador economico que buscava alternativa a teoria Marxista sobre os rumos do Capitalismo. Após a segunda guerra, os paises procuram acelerar o crescimento economico, aumentar a renda e diminuir a pobreza por meio de medidas de industrialização compulsória.

Nessa perpectiva, o autor postula que, na análise da sociedade em geral para resolver o problema do determinismo econômico ao mesmo tempo tentar obter uma nova ordem capitalista em nivel nacional, assim a teoria Rostowiana aponta que, ao impulsionar o desenvolvimento para demais países. Buscava a introdução visualizando a sociedade com um todo entre seus componentes econômicos e não econômicos.

Assim criou as cincos etapas do desenvolvimento de Rostow são:

  • Sociedade Tradiciobal
  • As precondições para o arranco ou a descolagem
  • O arranco
  • A marcha para a maturidade
  • A era do consumo em massa

Suas teorias foram alvos de muitas criticas por ter caracterizado o processo de modernização.

O modelo Rostowiano serviu para a ideologia do progresso tomada por inúmeros países que passaram a se espelhar no padrão considerado desenvolvidos e ainda hoje a ideologia de Rostow permeia nas discussões sobre desenvolvimento, porém a teoria de Rostow tornou-se fragil na medida em que ela se revela muito ideológica do que cientifica. Ela aponta evidencias de um processo universal, embora ela possa ter produzido algum resultado positivo, fundamentalmente no que se refere ao crecimento econômico, os reflexos negativos foram o aumento do endividamento externo e o agravamento das disparidades sociais.

Com relação ao texto de Schumpeter, ele era considerado um dos maiores economistas de sua época e suas obras eram bem conhecidas. O economista apresenta em sua obra sobre a Teoria do desenvolvimento Econômico, que o processo de inovação é importantíssimo para o crescimento econômico, gerando assim mais empregos e mais renda, para ele o desenvolvimento é impulsionado pelo progresso técnico e seus projetos de inovação podem alavancar toda a economia, sendo que as novações constantes se tornam fundamentais para o desenvolvimento econômico e retorno totalmente produtivo.

Em sua visão, o desenvolvimento é um fenômeno distinto, uma mudança que inova o meio econômico. Para ele, a inovação significa fazer as coisas diferentes no meio econômico. O progresso material está na inovação, e muitas vezes, alguns negócios por não realizarem inovações, acabam por abrirem falência. Tudo que é inovador consegue ir além das chamadas concorrências. Schumpeter coloca que o empreendedor ao criar suas inovações, pode ser imitado por vários não inovadores que buscam se apropriar da criatividade alheia para terem sucesso, e assim competirem no novo cenário econômico, pois a chance de sobrevivência do empreendedor é a inovação, e essa inovação acarreta no aumento do emprego e a elevação na capacidade de financiamento das empresas.

O deslocamento no equilíbrio original acarretado pelas inovações leva a destruição das condições passadas e assim os levam a criações de novas produções chamando-as de DESTRUIÇÃO CRIATIVA. O autor destaca o papel do empreendedor que procura a inovação como meio de sobrevivência econômica. De acordo com Schumpeter, o empresário não assume os riscos na procura da inovação, pois quem concede o credito são os capitalistas como os agentes da inovação, por sua vez concedem empréstimos para assim viabilizar a ação do empresário. Porém, a chave da longevidade dos empreendedores é o crédito barato, e os mesmos tornam-se financistas, rigorosos com relação ao risco e atentos às novas oportunidades e de novos negócios.

No modelo Schumpeteriano existem as chamadas ONDAS DE DESENVOLVIMENTO, onde se coloca que o desenvolvimento não se produz de maneira uniforme no tempo, mas sim por meio de ondas de surtos inovadores, levando a indicadores econômicos altos e mais empregos, ligados a introdução de novos processos e identificando quatro fazes nesse mesmo, eles são: Ascenção, recessão, depressão e por final a recuperação. Este que pode ser expandido por longas datas e em diferentes momentos históricos.

Então, a grande contribuição de Schumpeter para o processo de desenvolvimento econômico foi determinar os limites à relação existente entre o nível de investimento explicado pelo movimento inovador, e assim, transformar-se em prosperidade, empregos, renda, além do estabelecimento de um novo paradigma no meio sócio econômico e empresarial.

      Com base no texto de Celso Furtado verifica-se que ele traz suas significativas contribuições relacionadas a economia política do desenvolvimento Latino americano, sendo ele alguém muito comprometido com a luta pela superação da dependência e da democratização Latino-americana.

       O autor em apreço tinha o objetivo de entender as mazelas do subdesenvolvimento na América Latina, as possibilidades de superação e reformar o capitalismo. Desse modo Celso Furtado e outros autores intelectuais vinculados à Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL), sentia a necessidade de interpretar e analisar o processo econômico dos países centrais (periféricos) levando em consideração as características históricas de formação social dessas economias.

        Sendo assim, realizam uma análise periférica, considerando suas diferenças e suas distintas formas de se inserir no sistema capitalista global. Os autores se apoderaram de diferentes determinantes teóricos como: o Marxismo, Keynesianismo, Estruturalismo para dar existência a um método estruturalismo histórico e um conjunto de conceitos e categorias analíticas como relações centro-periferia, subdesenvolvimento, heterogeneidade estrutural, padrões de desenvolvimento desigual para servir de base para uma consistente construção analítica

         O autor busca entender porque o Brasil é tão atrasado, sendo que é um país que possui tanta riqueza e recursos, sendo assim pode-se dizer que a apropriação desigual da riqueza é algo que está totalmente ligado a mais valia absoluta e relativa inerente a exploração da força de trabalho pois, a riqueza é gerada da matéria prima e se acumula a partir da detenção do poder, ou seja, de quem possui os meios de produção e sobre tudo da força de trabalho.

      De acordo com o que foi exposto, pode-se dizer que o autor Celso Furtado trouxe uma vasta contribuição teórica de intervenção a partir da análise sobre o Brasil e a América Latina. Sendo que é relevante mencionar que os países não estão na mesma condição pois a realidade é totalmente antagônica na medida em que há países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Dessa forma parte da explicação para reprodução do subdesenvolvimento pode ser encontrada nas relações desiguais entre o centro e a periferia.

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