As Velhas Atuais Liçoes De Philip
Tese: As Velhas Atuais Liçoes De Philip. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: SandyMore • 28/9/2014 • Tese • 836 Palavras (4 Páginas) • 170 Visualizações
As velhas atuais lições de Philip Fisher 28/01/2013 – Valor Econômico O livro “Common stocks and uncommon profits and other writings” (“Ações comuns, lucros extraordinários”, na tradução da edição brasileira) foi lançado em 1958, mas os ensinamentos do americano Philip Fisher são ainda seguidos pelos investidores, inclusive por gestores brasileiros. O princípio básico da metodologia de Fisher é investir em companhias de destaque, aquelas que apresentarão crescimento de vendas e lucros acima da indústria nos próximos anos. Esta condição é obtida com gastos constantes com pesquisa, lançamento contínuo de produtos e uma administração que tenha visão de longo prazo, mas sem se descuidar das obrigações diárias. Tomando por base estes princípios, Fisher faz algumas considerações relevantes: 1 – É mais fácil saber o que deve acontecer com o preço de uma ação do que predizer em quanto tempo isso ocorrerá. 2 – O preço da ação é reflexo dos resultados futuros e não dos pretéritos. “Deve-se ter em mente que o que realmente importa é o futuro, não o passado”, diz Fisher. 3 - As ações de companhias de destaque merecem negociar com prêmio sobre as demais do mercado caso se tenha a expectativa de que elas continuarão entregando resultados superiores. Fisher não comprava as ações por estarem “baratas”. Essa estratégia tem sido muito utilizada por alguns gestores brasileiros que mantêm companhias de destaque em suas carteiras — Ambev, Ultrapar, Localiza e outras — apesar de estas apresentarem múltiplos bem superiores à média do mercado. 4 – Se o aplicador estiver convicto da sua escolha, não deve vender os papéis das companhias ‘premium’ apenas porque apresentaram forte valorização no curto prazo e, em seguida, destinar estes recursos às ações de empresas que ainda não se valorizaram. Para o especialista, os investidores não devem “dar grande ênfase” aos papéis que ainda não apresentaram ganho expressivo. “Eles inconscientemente acabam aderindo à falsa ideia de que todas as ações se valorizam até um limite máximo, (...) enquanto as outras que não subiram o suficiente ainda têm algo a cumprir”, diz Fisher. “O fato de uma ação ter tido ou não alta nos últimos anos não é revestido de significado algum para a tomada de decisão de comprá-la no presente.” 5 – A distribuição de dividendos não deve impedir investimentos que possibilitem o crescimento dos resultados da companhia, como a construção de uma nova unidade de produção, o lançamento de uma linha inédita de produtos ou a instalação de equipamentos que gerem redução de custos. Fisher não concorda com a afirmativa de que a redução ou a eliminação dos proventos devem ser sempre consideradas uma estratégia desfavorável ao acionista. 6 - Esta é para alguns bancos de investimento e companhias brasileiras. Fisher considerava que, se a empresa possuísse disponibilidades, geração de caixa suficiente e espaço para um endividamento saudável, o acionista não deveria se preocupar com
os desembolsos para investimentos. Por outro lado, caso a companhia tivesse que recorrer a aumentos de capital para acelerar o crescimento, diluindo os atuais acionistas, o aplicador deveria efetuar estudos para se certificar se essa diluição seria benéfica. Em outras palavras, ele mostra certo ceticismo com as estratégias de crescimento baseadas em seguidas ofertas
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