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As contribuições sociais e politicas de Thomas Robert Malthus

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Por:   •  15/9/2013  •  Relatório de pesquisa  •  2.488 Palavras (10 Páginas)  •  646 Visualizações

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AS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS E POLITICAS DE THOMAS ROBERT MALTHUS

Thomas Robert Malthus (Rookery, perto de Guildford, 14 de fevereiro de 1766 — Bath, 23 de dezembro de 1834) foi um economista britânico. É considerado o pai da demografia por sua teoria para o controle do aumento populacional, conhecida como malthusianismo.[1]

Filho de um culto e rico proprietário de terras, amigo de Hume e Rousseau, terminou os estudos no Jesus College de Cambridge a partir de 1784, onde obteve um posto em 1793. Tornou-se pastor anglicano em 1797 e, dois anos depois, inicia uma longa viagem de estudos pela Europa. Casou-se em 1804 e, por isto, abandonou o posto de pastor.

Em 1805, foi nomeado professor de história e de economia política em um colégio da Companhia das Índias (o East India Company College), em Haileybury. Expôs suas ideias em dois livros conhecidos como Primeiro ensaio e Segundo ensaio: "Um ensaio sobre o princípio da população na medida em que afeta o melhoramento futuro da sociedade, com notas sobre as especulações de Mr. Godwin, M. Condorcet e outros escritores" (1798) e "Um ensaio sobre o princípio da população ou uma visão de seus efeitos passados e presentes na felicidade humana, com uma investigação das nossas expectativas quanto à remoção ou mitigação futura dos males que ocasiona." (1803).

Tanto o primeiro ensaio - que apresenta uma crítica ao utopismo - quanto o segundo ensaio - onde há uma vasta elaboração de dados materiais - têm como princípio fundamental a hipótese de que as populações humanas crescem em progressão geométrica. Malthus estudou possibilidades de restringir esse crescimento, pois os meios de subsistência poderiam crescer somente em progressão aritmética. Segundo ele, esse crescimento populacional é limitado pelo aumento da mortalidade e por todas as restrições ao nascimento, decorrentes da miséria e do vício.

Suas obras exerceram influência em vários campos do pensamento e forneceram a chave para as teorias evolucionistas de Darwin e Wallace. Os economistas clássicos como David Ricardo, incorporaram o princípio da população às suas teorias, supondo que a oferta de força de trabalho era inexaurível, sendo limitada apenas pelo fundo de salários.

Para Malthus, assim como para seus discípulos, qualquer melhoria no padrão de vida de grande massa é temporária, pois ela ocasiona um inevitável aumento da população, que acaba impedindo qualquer possibilidade de melhoria. Foi um dos primeiros pesquisadores a tentar analisar dados demográficos e econômicos para justificar sua previsão de incompatibilidade entre o crescimento demográfico e à disponibilidade de recursos. Apesar de ter assumido popularmente que as suas teses deram à Economia a alcunha da ciência lúgubre (dismal science), a frase foi na verdade cunhada pelo historiador Thomas Carlyle em referência a um ensaio contra a escravatura escrito por John Stuart Mill.

Seus dois ensaios estão permeados de conceitos cristãos, _não se pode deixar de frisar que cristão de origem protestante_ como os de mal, salvação e condenação.

Escreveu também: Princípios de economia política (1820) e Definições em economia política (1827).

Em suas obras econômicas, Malthus demonstrou que o nível de atividade em uma economia capitalista depende da demanda efetiva, o que constituía, a seus olhos, uma justificativa para os esbanjamentos praticados pelos ricos. A idéia da importância da demanda efetiva seria depois retomada por Keynes.

Thomas Maltus representa o paradigma de uma visão que ignora ou rebaixa os benefícios da industrialização ou do progresso tecnológico. Ernest Gellner afirma em Pós-modernismo, razão e religião: "Previamente, a Humanidade agrária vivia num mundo Malthusiano no qual a escassez de recursos em geral condenava o homem a apertadas formas sociais autoritárias, à dominação por 'tiranos', 'primos' ou ambos".

Para o autor, a diferença entre as classes sociais era uma conseqüência inevitável. A pobreza e o sofrimento eram o destino para a grande maioria das pessoas.

AS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS E POLITICAS DE JEAN BAPTISTE SAY

"Produção abre caminho para produção." Jean-Baptiste Say

Jean-Baptiste Say nasceu em Lyon no ano de 1767. Foi o primogênito dos quatro filhos de uma família protestante e é considerado um dos principais expoentes da Escola Clássica, juntamente com Adam Smith, David Ricardo e Thomas R. Malthus. Faleceu em Paris, no ano de 1832.

Nascendo em 1767, Jean-Baptiste Say cresceu num ambiente fortemente influenciado pelas idéias iluministas, cujas idéias fundamentais eram o liberalismo, o individualismo e o racionalismo. Sendo assim, acompanhou, na sua juventude, o fervilhante ambiente político que redundou na Revolução de 1789. Ao mesmo tempo, testemunhou os primórdios da industrialização da França, um dos países que mais cedo seguiram o caminho aberto pioneiramente pela Inglaterra.

Após a Revolução Francesa, teve lugar a fase de jornalista liberal de Say. Esta fase se iniciou com sua colaboração para o Courier de Provence, jornal que era dirigido por Mirabeau. Em seguida, trabalhou no jornal La Décade Philosophique, Littéraire et Politique, pour une Société dês Republicains, onde chegou a diretor e começou a divulgar as idéias econômicas de Adam Smith. De acordo com Porto Carreiro, de 1799 a 1814, foi membro do Tribunat, sendo demitido por ordem de Napoleão por se recusar a publicar algumas idéias do imperador.

• Da bibliografia deixada por Say, as principais obras foram:

Traité d'Économie Politique (2 volumes - 1803); Cathécisme d'Économie Politique (1817); Lettres à Malthus (1820); Cours Complet d'Économie Politique (6 volumes - 1828-1829).

• Principais contribuições à teoria econômica

Embora a contribuição de Jean-Baptiste Say seja muito mais ampla, citarei apenas 3:

• Valor utilidade

Não há dúvida que Jean-Baptiste Say tem seu nome consagrado na história do pensamento econômico graças à lei dos mercados (ou lei de Say). No entanto, para uma compreensão mais precisa de seu pensamento - e da lógica inerente à própria lei dos mercados - é fundamental que se conheça sua visão do processo de produção e da determinação do valor.

Percebe-se, portanto, que Say antecede a John Stuart Mill na defesa da tese de que é a utilidade, e não o trabalho, o principal fator determinante do valor de uma

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