POSITIVISMO: UMA FORMA DE PENSAMENTO SOCIAL; A SOCIOLOGIA DE DURKHEIN

CURSO BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL.

MARIA DE FÁTIMA SILVA CIDREIRA

POSITIVISMO: UMA FORMA DE PENSAMENTO SOCIAL; A SOCIOLOGIA DE DURKHEIN

SALVADOR, BAHIA

24 de setembro de 2013

MARIA DE FÁTIMA SILVA CIDREIRA

POSITIVISMO: UMA FORMA DE PENSAMENTO SOCIAL; A SOCIOLOGIA DE DURKHEIN

Resumo proposto pelo professor Valdir Almeida dos Santos da disciplina Sociologia, do Curso Bacharel em Serviço Social, turma SESAN.2, Faculdade São Salvador.

SALVADOR, BAHIA

24 de setembro de 2013

Positivismo: Uma Forma de Pensamento Social

O Positivismo foi originado do cientificismo, o qual acredita no poder da razão humana em experimentar e compreender a realidade com a mesma objetividade das Leis Naturais. A premissa regulamentar da sociedade estava ligada aos acontecimentos exteriores do indivíduo e o conhecimento positivista buscava substituir as elucidações teológicas, filosóficas e empíricas de como o homem explicava a realidade.

O desenvolvimento dos problemas econômicos, ocasionados pela Revolução Francesa e Revolução Industrial, impulsionou o Positivismo. Este substituiu o Iluminismo que teve grande influencia política, porém tecia critica a sociedade, enquanto o Positivismo tentava organizá-la.

O Positivismo também foi chamado de organicismo, dado que o método de investigação das ciências naturais, buscando reconhecer na vida social as mesmas relações e concepções com os quais estudiosos explicavam a vida natural, a própria sociedade foi entendida como um sistema constituído de partes incorporadas e coerentes que funcionavam harmonicamente.

August Comte (1798 – 1857), filósofo considerado percursor do positivismo, apoiou-se em método científico, para a organização sociopolítica no processo industrial. Embasado no darwinismo social que trás como princípio a mudança e desenvolvimento da sociedade de um estágio inferior para superior, para Comte, a sociedade evoluía em três estágios (Lei dos Três Estados), o teológico, ponto de partida da inteligência humana, o qual tinha as entidades divinas como causa de tudo, de todos os fenômenos; o metafísico, fase de transição entre o teológico e positivo, transfere as causas dos fenômenos para a natureza; e o positivo, estágio da racionalização da sociedade, busca na ciência a relação entre os fenômenos particulares aos fatos gerais. E ainda embasado no darwinismo social, que justificou o colonialismo da Europa no resto do mundo, a tomou como base de civilização e modernidade e abraçava a ideia de que para obter resultado positivo o progresso deve está conciliado com a ordem social. Este pensamento inspirou o lema da Bandeira Nacional, “Ordem e Progresso”. Comte ao desenvolver método sociológico positivista atribuiu que toda vida humana teria atravessado as mesmas fases históricas.

O Positivismo acreditava no progresso do sistema capitalista e nos benefícios gerados pela industrialização, mas preconizava a essencialidade da reorganização social de ordem intelectual como promoção de revolução de concepções e nãos entre instituições sociais, com base nessa tese surge à crítica ao darwinismo social que cita: “A regra darwinista da competição e da sobrevivência do mais forte é aplicada às leis de mercado, principalmente pela doutrina do liberalismo econômico, pressupondo que competitividade seja o princípio natural - e, portanto universal e exterior ao homem - que assegura a sobrevivência do melhor, do mais forte e do mais adaptado”.

A Sociologia de Durkheim

Durkheim é apontado como um dos primeiros grandes teóricos da sociologia, a qual empregou muito esforço para separar a Sociologia das filosofias sociais e a construiu como ciência, definindo o objeto, o método