Aspirações Pessoais Frente às Influências Sociais Para A Escolha Da Profissão Na Adolescência
Trabalho Escolar: Aspirações Pessoais Frente às Influências Sociais Para A Escolha Da Profissão Na Adolescência. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Daniel456123 • 11/11/2014 • 862 Palavras (4 Páginas) • 350 Visualizações
O presente trabalho tem por finalidade analisar as relações existentes entre aptidões intelectuais, aspirações e expectativas do adolescente frente a uma percepção exterior que lhe exige cada vez mais, considerando ainda, o meio familiar no qual está inscrito. Os pais projetam seus anseios nos filhos, o grupo de amigos geralmente de mesma faixa etária sofre por semelhantes motivos, e o adolescente vê-se sem apoio.
A adolescência é uma etapa do desenvolvimento humano reconhecida como uma fase de mudanças, questionamentos e escolhas. É um período de transição; o luto da perda da infância em contraste com as expectativas do mundo adulto, pautado na possibilidade de se fazer as próprias escolhas. Mas o adolescente é surpreendido ao deparar-se com uma serie de decisões que permearão por todo curso de sua vida. Nesta mesma perspectiva, considera-se que a própria escolha profissional tem contornos históricos, pois mesmo percebendo ao escopo subjetivo ela tem que garantir ao sujeito aspectos de significação social e aceitação familiar. (Andriani, 2003).
Nesse contexto, é possível ver os adolescentes fazerem a transição de dependência e imaturidade para o acesso ao mundo adulto com tranqüilidade? Indubitavelmente, esse processo não é fácil em decorrência de todas as mudanças que ocorrem nessa fase, marcada por transformações físicas e psicológicas. É tempo de agitação e manifestações externas. Observa-se o domínio das emoções e do inconsciente e uma vida mergulhada na euforia (Klein, 1981).
Partindo do pressuposto que pais e filhos sonham com os mais altos cargos e fazem planos em seu torno, questiono se a capacidade intelectual se as aspirações pessoais do filho, este adolescente inseguro, é ou não, relevante. Observo com base em Klein, anteriormente mencionada, que a adolescência é marcada por inclinações de preferências e interesses pessoais. O que acontece quando estes interesse submetem-se a tradições familiares e imposições sociais? O que fazer com tantas vertentes? Tomando por base a Melanie Klein em pensar a adolescência a partir de suas peculiaridades de formação e autores recentes como Ozella, Ana Bock e Camargo, buscarei justificativas verídicas e aceitáveis para uma compreensão apurada dos fatores que publicam na escolha da profissão na adolescência.
Referencial Teórico
A escolha da profissão coincide com o período da adolescência, a fase de mudanças pertinentes as experiências vivenciadas. Geralmente a decisão de qual carreira seguir atrela-se a essa fase por que é quando o adolescente finda o ensino médio e espera-se que o mesmo ingresse no ensino superior ou curso profissionalizante que lhe sirva de garantia de vida. A família, por vezes, assume uma postura de expectativa que faz com que o adolescente se sinta cobrado. (Andriani, 2004). Seja por tradições familiares, status social ou identificações do adolescente, a escolha da profissão deve ser levada a uma reflexão sistemática, pois segundo Camargo (2002), permeará em um exercício que acompanhará a vida. Por tanto, é necessária uma reflexão esclarecedora capaz de fazê-lo vislumbrar as possibilidades de satisfação uma vez que envolve um conjunto de circunstâncias favoráveis, que sejam sociais, econômicas, ambientais e até emocionais.
Segundo Melanie Klein (1981) a adolescência é uma fase voltada para os desejos e satisfações das necessidades pessoais, se atentarmos para tais palavras, o questionamento será o por que de não se escolher uma profissão tomando por critérios suas expectativas. A resposta vem de Bock (2006) segundo ela, o trabalho foi constituído historicamente com a idéia de subsistência.
Segundo seu pensamento,
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