Atps Ciências Sociais
Monografias: Atps Ciências Sociais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: psil • 1/4/2014 • 3.438 Palavras (14 Páginas) • 368 Visualizações
ATPS
Ciências Sociais
Anhanguera FACNET
Curso: Administração
Disciplina: Ciências Sociais
Tutor: Sílvia Cavalcanti
Participantes:
Taguatinga – DF, Novembro de 2013
Índice:
1. Indivíduo, Sociedade e Cultura
1.1 Bibliografia
2. Contraponto
3. Trabalho, Consumo e Sociedade
4. Reflexões
5. Interações Sociais no Cotidiano da Sociedade Atual
6. Divergências Sociais
7. Sociedade e Meio Ambiente
1. Indivíduo, Sociedade e Cultura
Indivíduo e sociedade estão diretamente associados. A sociedade é exatamente o fruto da relação entre os indivíduos que as formam.
Sendo sociedade o conjunto de indivíduos de uma coletividade que seguem as mesmas leis ou preceitos.
Indivíduo é uma unidade elementar de um sistema maior e mais complexo; segundo o dicionário, indivíduo vem do latim individuus, que significa literalmente, sem divisão, somente um.
Segundo Hegel, o indivíduo é íntegro somente na medida em que mantém relações sociais, se submetendo a vontade geral, no campo moral e político o indivíduo é a pessoa.
Ao nascer um indivíduo, uma pessoa, este é dotado de características, que não são desenvolvidas naturalmente, necessitando-se de estímulos do meio para que cada uma delas seja desenvolvida, moldada e utilizada em conformidade com os padrões do local onde cada indivíduo nasce. O que devemos ou não fazer, nossos valores, vêm do convívio em sociedade, em primeira instância na família e depois vão se somando às experiências na escola, com amigos, meios de comunicação, convivência com outros no trabalho, etc.
A cultura consiste nos valores de um dado grupo de pessoas, nas normas que seguem e nos bens materiais que criam.
Pode-se definir cultura como a maneira de viver de uma sociedade. Esta maneira de viver compreende inúmeros pormenores referentes ao comportamento, mas entre eles há sempre fatores comuns que representam atitudes normais e previsíveis de quaisquer dos membros da sociedade diante de uma dada situação.
Em conseqüência, apesar do número infinito de pequenas variantes que podem ser encontradas na atitude de alguns indivíduos, ou mesmo nas atitudes de um mesmo indivíduo em momentos diferentes, verifica-se que a maior parte das pessoas, em uma sociedade, reagirá geralmente da mesma forma a uma situação dada, formando-se assim um padrão, um consenso sobre condutas que devem ser tomadas pelos membros dessa determinada sociedade, surgindo assim o conceito de cultura, que vem a ser um conjunto organizado desses padrões.
A cultura, como um todo, proporciona aos membros de uma sociedade um guia indispensável em todos os campos da vida. Sem ela, tanto a sociedade como seus membros estariam impossibilitados de funcionar eficientemente. O fato de a maioria dos membros da sociedade reagir a uma dada situação de determinada forma capacita qualquer um a prever o comportamento, com um alto grau de probabilidade, porém jamais com absoluta certeza. Essa previsão é um pré-requisito em todo tipo de vida social organizada.
A existência dos padrões culturais lhe proporciona essa segurança, com seu fundamento na aprovação social e no poder conseqüente da pressão social e até mesmo marginalização daqueles que não se moldam aos padrões.
No livro A construção Social da Realidade, podemos verificar um entendimento comum que as organizações sociais têm como finalidade a sobrevivência; elas trabalham para se manterem vivas.
Podemos ver, ao analisar essa obra que quando há a necessidade de mudanças, ocorrem processos difíceis. Pois as organizações funcionam segundo uma lógica constituída ao longo do tempo, sendo que esta lógica influencia os que nela convivem. Quando existe a necessidade de mudança fica muito difícil quebrar esta seqüência.
Uma questão que chama a atenção é o convívio do indivíduo com várias realidades. Embora exista uma supostamente predominante (da vida cotidiana) podemos identificar a existência de muitas outras. Essas devem ter relação direta com as Identidades dos indivíduos. Assim explicam-se as origens de muitos dos conflitos, pois o que pode ser predominante para o indivíduo não o é, necessariamente, para a sociedade.
Um dos focos deste conflito ocorre nas organizações onde os indivíduos trabalham. Este conflito deve, pode ser suportável enquanto estiver gerando algum resultado que, de alguma forma, alimenta a realidade individualmente predominante.
Algumas questões na leitura e análise dizem respeito a alguns processos de mudanças que ocorrem nas sociedades, principalmente os que são de difícil identificação quanto a origem da sua “construção social”. Se vêem claramente movimentos de mudança na sociedade que não se explicam segundo a ótica da construção social da realidade, pois notadamente recebem influências externas.
O mesmo ocorrendo com alguns indivíduos, que passam por processos quase radicais de mudança, decorrente muitas vezes de reflexões pessoais que fogem totalmente do padrão vigente na sociedade (tanto a mudança, quanto o ato e a forma da reflexão, bem como a própria essência da reflexão).
São citadas as diversas realidades e um entendimento comum acerca da existência dos paradigmas e suas decorrentes mudanças. Por exemplo, parece existir um entendimento comum que a cada tempo uma nova abordagem surge, uma nova visão de algum aspecto significativo do mundo aparece. Parece haver um ciclo maior que ordena esta mudança de paradigmas, ciclo este que é impossível ser vivenciado e construído socialmente de forma direta, porém para alguns parece claro e elementar, enquanto para outros parece absurdos e aberrações.
Considerando as perspectivas apresentadas pelos autores, surge uma dúvida de como seriam consideradas questões como as sugeridas por Carl Jung acerca de um tal “inconsciente coletivo”, que nos afeta nas nossas condutas, no nosso entendimento de algumas
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