Atps Serviço Social

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

POLO ITATIBA/SP

CURSO - SERVIÇO SOCIAL

Professora Ma. Edilene Xavier Rocha Garcia

ATPS

SERVIÇO SOCIAL NA CONTEMPORANIEDADE

Adriana Gomes Guerreiro RA 351994

Alessandra Cordeiro dos Santos RA 356043

Patricia Perez Michael RA 352087

Magna de Andrade RA 370429

Priscila Aparecida de Souza Molero RA 371624

Itatiba, 14 de junho de 2012.

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como finalidade, estabelecer um paralelo entre o campo de trabalho do Serviço Social desde sua gênese até os tempos atuais, mostrando ainda os desafios encontrados pelos profissionais da área na aplicação dos Direitos Sociais.

ENTREVISTA

Fomos a campo entrevistar profissionais das seguintes áreas: Saúde; Educação; Poder Judiciário; 3º Setor e NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família), do interior de São Paulo as cidades Itatiba e Jarinu.

Os profissionais entrevistados têm entre 34 a 64 anos, todos do gênero feminino, dentre eles apenas dois não tem outra graduação ou especialização.

Todas relatam que no início da carreira encontraram muitas dificuldades pois o Assistente Social não era bem visto, existiam poucas áreas de atuação e seu trabalho não era específico.

Atualmente com a implantação da Lei Orgânica de Assistência Social, os profissionais encontram a cada dia um mercado de trabalho mais amplo e promissor, como concursos públicos para as diversas secretarias, empresas, terceiro setor, entre muitas outras opções que abrem um leque de oportunidades para quem ingressa nessa área.

Outra grande mudança relatada foi que hoje os profissionais tem a possibilidade de trabalhar junto aos usuários e com uma equipe interdisciplinar para que as Politicas Públicas sejam aplicadas corretamente.

PROJETO ÉTICO-POLÍTICO DO SERVIÇO SOCIAL E SUA RELAÇÃO COM A REFORMA SANITÁRIA.

O texto em questão é uma reflexão sobre as características do Serviço Social brasileiro na saúde e o que os profissionais da área devem enfrentar na atualidade.

Maior incidência dos profissionais de Serviço Social, ocorreu a partir de 1945, atrelado com as exigências e necessidades de aprofundamento do capitalismo no Brasil. A área da Saúde foi o setor que mais absorveu os assistentes sociais, principalmente nos hospitais, possibilitando o acesso dos usuários aos serviços e benefícios. Porem no período pós 1964 o Serviço Social sofreu enormes mudanças que tiveram como consequência a diminuição do trabalho do assistente social na área da saúde.

Quando falamos sobre Serviço Social é impossível não se referir a década de1980, pois ela foi fundamental para o entendimento do Serviço Social hoje. Essa década foi marcada por alguns movimentos significativos na saúde coletiva, e também no Serviço Social, dentre os quais podemos destacar a ampliação do debate teórico e a incorporação de algumas temáticas como o Estado e as Políticas Sociais fundamentadas no marxismo.

No que diz respeito ao modelo de Proteção Social, a Constituição Federal de 1988 é uma das mais progressistas, onde a Saúde ao mesmo tempo com a Assistência Social e a Previdência Social completam a Seguridade Social.

Já para se referir a década de 1990, precisamos reconhecer que este foi o período de implantação e êxito ideológico do Projeto Neoliberal no país, do qual o governo de Fernando Collor de Mello foi o primeiro a tentar implementá-lo. Os dois projetos políticos em disputa na área da saúde nos anos 90 foram, o projeto privatista e o projeto da reforma sanitária ambos apresentaram diferentes requisições para o Serviço Social (Bravo, 1998).

A grande diferença entre a intenção e discurso dos Assistentes Sociais com o trabalho desenvolvido na área da saúde, se dá quando esses profissionais verbalizam um compromisso com a população usuária, mas não o conseguem transformá-lo em prática concreta. Reforçando assim, os objetivos da instituição e não os do projeto ético-político.

Pautado nesta afirmação segundo Costa (1998) é que a legitimidade do Serviço Social na saúde se dá pelo avesso.

Constatamos então que o trabalho do assistente social na saúde deve ser pautado na busca dos conhecimentos e das novas requisições da profissão, aliado aos princípios dos projetos da reforma sanitária e ético-político do Serviço Social, para assim poder dar respostas qualificadas as necessidades apresentadas pelos usuários.

Para finalizar podemos destacar então que o principal desafio dos assistentes sociais é a defesa da democracia,