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Ação Social

Por:   •  15/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  5.784 Palavras (24 Páginas)  •  122 Visualizações

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lUNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS

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Curso de 1.º Ciclo em Serviço Social

Ano Lectivo 2014/15 (1.º Semestre)

Serviço Social V

Serviço Social de Grupos

Prática de Acção Social

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Lisboa, 3 de Novembro de 2014

Índice

Introdução        

1.Serviço Social de Grupos        

1.1.Antecendentes e origem        

1.2.Definição de Serviço Social de Grupos        

1.3.Fases do Serviço Social de Grupos        

1.4.Principios básicos da prática do Serviço Social de Grupos        

1.5. Papel do Assistente Social        

1.6. Os diferentes tipos de prática do Serviço Social de Grupos        

2.A prática de Acção Social        

2.1.Definição        

2.2.Objectivos        

2.3. Características        

2.4.Fases        

2.5. Funcionamento        

2.6. Papel do Assistente Social        

Conclusão        

Bibliografia        

Introdução

No âmbito da Unidade Curricular de Serviço Social de Grupos, do terceiro ano da licenciatura de Serviço Social, da Universidade Católica Portuguesa, foi proposta às alunas a elaboração do presente trabalho, com o objectivo de conseguir aprofundar uma das práticas utilizadas no Serviço Social de Grupos.

        Na tentativa de conseguir atingir o objectivo proposto, as alunas dividram o trabalho em dois pontos mais abrangentes, subdividindo-os, de forma a aprofundar cada um, de modo a clarificar a complexidade do tema.

Deste modo, o primeiro ponto do trabalho trata as questões especificas relacionadas com o Serviço Social de Grupos, isto é, a sua conceptualização, a sua evolução, os seus princípios básicos e as suas fases, entre outros. É também abordado o papel que Assistente Social deve desempenhar numa lógica grupal, sendo ainda mencionados os vários tipos de prática do Serviço Social de Grupos.

 O segundo ponto do trabalho pretende aprofundar uma das práticas mencionadas no ponto anterior, nomeadamente a prática de acção social, sendo importante conceptualizá-la e definir os seus objectivos, identificar e explicitar as características específicas desta prática, nomear as suas fases de actuação, clarificar o funcionamento da prática no grupo, e ainda contextualizar a actuação do Assistente Social enquanto mediador de um grupo orientada pela prática de acção social.

Por último, será importante concluir os conhecimentos adquiridos com a elaboração do presente trabalho, sendo igualmente importante efectuar uma reflexão crítica sobre o mesmo. Neste ponto, as alunas apresentarão questões/obstáculos que tiveram que esclarecer e ultrapassar para conseguir realizar o trabalho.

1.Serviço Social de Grupos

O Serviço Social de Grupos, segundo García e Peláez (2006) é uma especialidade dentro do Serviço Social que visa recuperar e fortalecer, através da interacção grupal e da realização de actividades de grupo, as capacidades socias dos cidadãos, de modo a promover o enriquecimento pessoal e um melhor funcionamento social.

1.1.Antecendentes e origem

Antes de mais, importa esclarecer que o Serviço Social de Grupos não foi considerado como uma forma de intervenção profissional desde a institucionalização e profissionalização do Serviço Social.

Entre os vários autores estudados, podemos identificar uma perspectiva comum quanto aos antecedentes e à origem do Serviço Social de Grupos, uma vez que todos consideram que este método de intervenção do Serviço Social não começou a tomar um carácter profissional no século XX, dado que os seus princípios e prácticas remontam a épocas anteriores, identificando os «Settlements Movement» como um dos primeiros movimentos onde foram desenvolvidas algumas técnicas no âmbito do Serviço Social com Grupos.

Segundo Ander-Egg (1992), dois princípios básicos que imperavam na actuação dos «Settlements» seriam a ideia de que os problemas são resolvidos melhor dentro do grupo e que os grupos organizados compensam os cidadãos da sensação de isolamento e solidão que a revolução industrial trouxe consigo. Assim, a experiência dos «Settlements» impulsionou o desenvolvimento de outros movimentos que valorizavam o trabalho em grupo.

Viscarret (2007) considera que foram várias as causas que contribuíram para que em 1930 se produzissem os primeiros escritos sobre o Serviço Social de Grupos. Em primeiro lugar, os diferentes autores consideram que as tarefas que os Assistentes Sociais realizavam relacionadas com a educação de adultos, organizações juvenis e de tempos livres, permitiu-lhes compreender que os grupos podiam ser utilizados de forma útil na sua prática para ajudar as pessoas a participar nas suas comunidades, para enriquecer a vida das pessoas ou para servir de apoio. Observaram ainda que os grupos podiam ajudar as pessoas a aprender habilidades sociais e que eram um instrumento fundamental na resolução de problemas.

 O segundo elemento identificado pelo autor, é a Grande Depressão de 1929, uma vez que a crise económica criou novos desafios aos Assistentes Sociais, que começaram a questionar a validez de adaptar individualmente as pessoas à ordem social vigente. Isto impulsionou o Serviço Social de Grupos, encarando os grupos como um veículo para alcançar a mudança social. Perceberam que os grupos organizados em torno de determinados interesses podiam compensar a sensação de desprotecção e de solidão com que se deparavam num período onde se vivia uma grave crise económica.

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