CIÊNCIAS CONTÁBEIS– DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Projeto de pesquisa: CIÊNCIAS CONTÁBEIS– DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: dadhia • 15/6/2013 • Projeto de pesquisa • 11.090 Palavras (45 Páginas) • 314 Visualizações
Universidade Anhanguera UNIDERP
Centro de Educação a Distância
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Trabalho Apresentado pelas Alunas:
Camila Gonçalves Francisco, RA 304769
Dadhia de Oliveira Rezende, RA 304773
Zaira Rosa M. Coelho, RA 304789
Campo Grande- MS
Maio, 2013
Universidade Anhanguera UNIDERP
Centro de Educação a Distância
CIÊNCIAS CONTÁBEIS– DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Trabalho elaborado para fins de avaliação parcial da Disciplina de Desenvolvimento Econômico, do Curso de Ciências Contábeis Interativa, sob orientação do professor de ensino à distância Hugo David Santana, professor tutor presencial Gregório.
SUMÁRIO
Introdução...........................................................................................................04
Desenvolvimento Econômico (o Índice de Gini, a Curva de Lorenz e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).......................................................................04
BRIC ..................................................................................................................05
PIB dos países RICS...........................................................................................06
Coeficiente de Gini (ou índice de Gini) .............................................................06
Curva de Lorenz..................................................................................................07
Índice de Desenvolvimento Humano(IDH)........................................................08
Caracterização dos BRICs..................................................................................10
Conclusão............................................................................................................14
Referência Bibliográfica......................................................................................15
Introdução
Desenvolvimento econômico implica não apenas aumento da renda per capita, mas transformações estruturais da economia. Competir (1911) foi o primeiro economista a assinalar esse fato, quando afirmou que o desenvolvimento econômico implica transformações estruturais do sistema econômico que o simples crescimento da renda per capita não assegura. Competir usou a distinção entre desenvolvimento econômico e crescimento para salientar a ausência de lucro econômico no fluxo circular onde no máximo ocorreria crescimento, e para mostrar a importância da inovação – ou seja, de investimento com incorporação do progresso técnico – no verdadeiro processo de desenvolvimento econômico. Embora fosse essa uma forma inteligente e útil que o grande economista usou para se desvincular parcialmente do pensamento neoclássico, ela é meramente teórica não fazendo sentido do ponto de vista histórico. Portanto, desenvolvimento econômico. É o caso de países cuja renda per capita cresce devido à exploração de um recurso natural de que esse país é muito bem dotado, mas não há transformações estruturais na economia: a doença holandesa, ao sobre apreciar a taxa de câmbio impede que a economia se diversifique e se industrialize. A partir da obra decisiva de Marx sobre o tema, esta interdependência entre as diversas instâncias de uma sociedade (tecnológica e econômica, cultural, e institucional) tornou-se assente: nenhuma delas pode mudar sem que as outras também, mais cedo ou mais tarde, mudem. Não há consenso e não creio que seja possível definir de forma definitiva qual dessas instâncias é a mais estratégica, nem é possível prever quando a mudança em uma instância provocará mudança na outra, mas sua interdependência é um fato social indiscutível que torna duvidosa a conveniência de se distinguir crescimento de desenvolvimento econômico. Pode haver crescimento da renda per capita sem desenvolvimento econômico, mas esse é um caso raro envolvendo economia de tipo enclave e doença holandesa. Excluídos esses casos, o desenvolvimento econômico sempre se caracterizou por aumento da renda per capita e por melhoria dos padrões de vida; em períodos relativamente curtos isto pode não ter ocorrido porque o desenvolvimento econômico era acompanhado por forte concentração de renda, mas basta que se aumente um pouco o período estudado para que os salários e o padrão de vida médio da população aumentem e a pobreza diminua. A não ser nos casos de países gravemente afetados pela doença holandesa o crescimento no longo prazo da renda per capita é sempre acompanhado de aumento dos salários e dos padrões de vida da maioria da população. Desta forma, sempre que o progresso técnico é neutro, permanecendo constante a relação produto-capital, os salários crescem com o aumento da produtividade. Em certos momentos ocorre concentração de renda, bastando para isso que os lucros estejam crescendo mais rapidamente do que os ordenados e os salários, ou que os lucros e os ordenados da classe média profissional cresçam mais rapidamente que os salários. Praticamente todas as revoluções industriais tiveram uma dessas duas características; Nesses períodos de concentração de renda, ou de atraso do aumento dos salários dos trabalhadores não haveria desenvolvimento econômico? Isto não faz sentido, porque os salários médios dos trabalhadores estão de qualquer forma crescendo e milhões de pessoas estão saindo da pobreza. Já que os adjetivos são neste caso, denominar a somatória de desenvolvimentos econômica, político, social e autossustentável de ‘desenvolvimento humano’ parece adequado inclusive porque aproveita a existência do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que foi criado a partir da preocupação
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