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CULTURA

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Por:   •  1/5/2014  •  1.095 Palavras (5 Páginas)  •  664 Visualizações

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“Este volume trata da discussão de um dilema: a conciliação da unidade biológica e a grande diversidade cultural da espécie humana [...]. A natureza do homem é a mesma, são os seus hábitos que os mantem separados”. (p.10)

A natureza dos homens é a mesma, logo sua unidade biológica também é. Mas estes se diferem por suas ações, pensamentos ou pela construção cultural que é diversa de povo para povo.

“Se oferecêssemos aos homens a escolha de todos os costumes do mundo, aqueles que lhes parecessem melhor, eles examinariam a totalidade e acabariam preferindo os seus próprios costumes, tão convencidos estão de que estes são melhores do que todos os outros.” (p.11)

O ser humano tem a propensão em considerar seu modo de vida como o mais correto e o mais certo pelo fato de ver o mundo através de sua cultura.

“Na verdade, cada qual considera bárbaro o que não se prática em sua terra.” (p.12)

A tendência do homem na sociedade é de repudiar tudo que lhe é estranho ou o que não estar de acordo com suas tendências, hábitos ou costumes.

“As diferenças de comportamento entre os homens não podem ser explicadas através das diversidades somatológicas ou mesológicas”. (p.10)

A forma como o ser humano age e as diferenças de comportamento entre estes não estão baseadas em seus fatores biológicos nem no ambiente físico.

“Os antropólogos estão totalmente convencidos de que as diferenças genéticas não são determinantes das diferenças culturais”.

Um indivíduo que nasceu em uma determinada sociedade e é transportada para outra, crescera como tal e não haverá nenhum tipo de diferença mental dos outros que estão em seu convívio. Assim a formação do seu eu depende de um aprendizado, chamado endoculturação.

“A espécie humana se diferencia anatômica e fisiologicamente através do dimorfismo sexual, mas é falso que as diferenças de comportamento existentes entre pessoas de sexos diferentes sejam determinados biologicamente”.

Um menino pode realizar atividades típicas de menina, por exemplo, lavar uma louça, bem como uma menina pode, por exemplo, jogar futebol. Isto é, as diferenças genéticas não determinam diferenças culturais nem influenciam no aprendizado.

“O determinismo geográfico considera que as diferenças do ambiente físico condicionam a diversidade cultural”. (p.21)

“A partir de 1920, antropólogos como Boas, Wissler, Kroeber, entre outros, refutaram este tipo de determinismo e demonstraram que existe uma limitação na influência geográfica sobre os fatores culturais. E mais: que é possível e comum existir uma grande diversidade cultural localizada em um mesmo tipo de ambiente físico”. (p.21)

Não é o meio que influencia o comportamento do homem e sim o homem que modifica o meio para que possa se adequar ao seu modo de vida. Em um mesmo espaço físico pode ocorrer diferentes culturas, bem como num ambiente diferente pode ocorrer semelhanças entre as culturas.

“[...] Tomado em seu amplo sentido etnográfico é este todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade. Com esta definição Tylor abrangia em uma só palavra todas as possibilidades de realização humana, além de marcar fortemente o caráter de aprendizado da cultura em oposição a ideia de aquisição inata, transmitida por mecanismos biológicos”. (p.25)

“[...] cultura pode ser objeto de um estudo sistemático, pois trata-se de um fenômeno natural que possui causas e regularidades, permitindo um estudo objetivo e uma analise capazes de proporcionar a formulação de leis sobre o processo cultural e a evolução.” (p.30)

“São as investigações históricas reafirma Boas o que convém para descobrir a origem deste ou aquele traço cultural e para interpretar a maneira pela qual toma lugar num dado conjunto sociocultural. Em outras palavras Boas desenvolveu um particularismo histórico (ou chamado Escola Cultural Americana), segundo a qual cada cultura segue os seus próprios caminhos em função dos diferentes eventos históricos que enfrentou. A partir daí a explicação evolucionista da cultura só tem sentido quando ocorre em termos de uma abordagem multilinear”. (p.36)

“O homem, como parte do reino animal, participa do grande processo evolutivo em que muitas espécies sucumbiram e só deixaram alguns poucos vestígios

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