CULTURA, INDIVÍDUO E SOCIEDADE
Projeto de pesquisa: CULTURA, INDIVÍDUO E SOCIEDADE. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: lhol31ig.com.br • 27/5/2014 • Projeto de pesquisa • 3.115 Palavras (13 Páginas) • 200 Visualizações
Introdução
Este trabalho vai relatar o desenvolvimento da historia do homem ao longo de sua realidade. A cultura se origina quando o homem começa a se diferenciar dos outros, quando ele começa a utilizar instrumentos que facilitam sua ação cotidiana, começa a se organizar na sua condição biológica (a necessidade de comer, de se reproduzir, de se defender, de se proteger, etc.). O individuo é o ser biológico que se distingue da pessoa social e a sociedade que é um sistema de interações entre pessoas com semelhanças étnicas, culturais, políticas ou religiosas ou pessoas com um mesmo objetivo em comum. A interação social contribui para formação da personalidade de cada um e são confirmados pelas instituições sociais que se reafirmam com os cultos, ritos, festas, educação, chefia entre outras. Entre os principais processos sociais estão: Assimilação, conflito, acomodação, competição e cooperação.
Todas as sociedades possuem desigualdade, a desigualdade social descreve uma condição na qual os membros de uma sociedade possuem quantias diferentes de riqueza, prestigio ou poder. As sociedades se tornam estratificadas por vários fatores, dentre os principais: a competição, o conflito, a divisão do trabalho e a especialização. Em menor grau, mas não menos importantes estão as diferenças biológicas como as de sexo, de idade, de raça e etnia.
CULTURA, INDIVÍDUO E SOCIEDADE
A realidade é construída em termos sociais e a sociologia do conhecimento analisa os processos que ocorrem durante o desenvolvimento da historia e de como o homem constrói o seu próprio conhecimento da realidade, tratando das relações entre o pensamento humano e o contexto social dentro do qual ele vive.
Aos olhos da Sociologia, cultura é tudo aquilo que resulta da criação humana, são ideias, artefatos, costumes, leis, crenças morais, conhecimento adquirido a partir do convívio social, seja a sociedade simples ou complexa, todas possuem sua forma de expressar, agir e sentir, portanto todas têm sua própria cultura, o seu modo de vida. O individuo é o ser biológico, que se distingue de pessoal social. A Sociedade é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gastos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade.
A existência e a essência humanas são constituídas a partir de um campo concreto de possibilidades determinado por um conjunto de relações sociais o sujeito ao nascer depara-se com uma realidade que esta posta, mas que não é imutável. Nesta perspectiva, a ação assume uma dimensão material e histórica, ao mesmo tempo em que é consciente e singular; o campo de possibilidades assim como a liberdade humana passa a ser compreendido a partir das condições concretas de vida de um sujeito ou grupo social, o que engloba uma análise sobre um processo histórico de mediação social (efetuada primordialmente pela relação sujeito-sociedade) e pelo reconhecimento de uma relação do homem com a natureza e vice-versa.
Pela atuação na vida cotidiana o ser humano faz história é feito por ela, é na vida cotidiana que o ser humano vive e realiza, ou não a sua potencialidade enquanto humanidade. O ser humano já encontra o mundo pronto ao nascer e para garantir sua existência deve se apropriar das ferramentas necessárias para viver no mundo.
O ser humano realiza o desenvolvimento de sua vida como possibilidade de construção de sua individualidade, o ser sabe que faz história e por isso age para transformar a sua existência, sua realidade em algo melhor para si e para os outros.
No atual cenário globalizado com consequências sociais, as relações de trabalho estão sofrendo grandes mudanças com tendência ao crescente desemprego mundial. Segundo Berger, à medida que interagimos uns com os outros, a realidade vai sendo continuamente interpretada pelos diferentes atores sociais. Como atores sociais que somos, interagimos socialmente e partilhamos significados com outros indivíduos, especialmente por meio do contato mais imediato que travamos com as pessoas em nosso cotidiano. A este contato Berger chama de “interação face a face”. A interação face a face é aquela em que a subjetividade do outro nos é mais acessível e percebida como real, e esta se dão através de nossa convivência e comunicação diária. Assim, construímos a realidade social por meio das interações sociais que estabelecemos através da nossa história diária, com nossos próximos e com os anônimos. Nesta história, criamos rotinas, as quais se tornam supostamente “naturais” e “certas” para os indivíduos. Como resultado desse processo de construção da realidade do cotidiano, perde-se a percepção de que o mundo social é resultado de interações humanas, dando origem a um paradoxo: os indivíduos experimentam o mundo que eles próprios constroem como se fosse um mundo dado a eles e não criado por eles. Assim, tornamo-nos prisioneiros de nossa própria realidade.
Portanto, cabe a nós todos, lançando mão de uma perspectiva sociológica, retomar as rédeas da vida social, recuperando a percepção de que o mundo em que vivemos é produto nosso, desde a linguagem que utilizamos aos valores que reproduzimos ou questionamos, somos todos, os responsáveis pela construção da chamada realidade do cotidiano.
De acordo com o filme “A classe operária vai ao paraíso” e a cada um dos tópicos impostos: trabalho, consumo e sociedade, foram centralizadas as seguintes ideias:
No que se refere ao trabalho exercido na fábrica, observa-se ser um tanto repetitivo e tomar grande parte do tempo de seus colaboradores, que muitas vezes se sentiam motivados por pequenas gratificações financeiras, que, embora para fábrica não fizesse tanta diferença, mobilizava a todo o seu efetivo, melhorando assim a sua produção. Com isso, seus benefícios eram incomparáveis à recompensa que era proporcionada a quem colaborava. Com o desejo cada vez maior em relação ao consumismo que por sua vez dependia da capacidade financeira de cada um, eram obrigados a trabalhar cada vez mais para poder alcançar a satisfação financeiramente e através disso satisfazer seus gostos, cada dia mais exigentes.
Isso estimula o gosto pelo trabalho, pois assim pode-se obter o consumo do que anteriormente não havia acesso, já que as condições não eram compatíveis com a remuneração, ocasionando o estimulo e a competitividade de um modo geral na busca por uma melhor qualidade de vida para si e para sua família.
Quais interações sociais são existentes no cotidiano da sociedade atual?
De modo geral, tudo o que realizamos se caracteriza como uma forma
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