CULTURA ORGANIZACIONAL: A INTERAÇÃO DO HOMEM COM O MEIO E SUAS IMPLICAÇÕES
Artigos Científicos: CULTURA ORGANIZACIONAL: A INTERAÇÃO DO HOMEM COM O MEIO E SUAS IMPLICAÇÕES. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: farias.marta • 13/5/2013 • 9.510 Palavras (39 Páginas) • 1.015 Visualizações
CULTURA ORGANIZACIONAL: A INTERAÇÃO DO HOMEM COM O MEIO E SUAS IMPLICAÇÕES
ESTUDO DA CULTURA ORGANIZACIOANAL IN LOCUS DA ESPM, ESPM JR. e ONG DOUTORES DA ALEGRIA
Marta Farias
RIO DE JANEIRO
JULHO DE 2007
SUMÁRIO
1 – Introdução.................................................................................................................03
2 – Homem e a Sociedade: A vitalidade da Cultura Organizacional..............................05
3 – Empreendedorismo: O Comportamento Empreendedor e suas Implicações............15
4 – Metodologia ..............................................................................................................20
5 – Análise da Cultura Organizacional da ESPM...........................................................21
6 – Análise da Cultura Organazacional da ESPM Jr......................................................26
7 – Análise da Cultura Organizacional da ONG Doutores da Alegria............................34
8 – Conclusão..................................................................................................................38
9 – Referências Bibliográficas....................................................................................... 40
10 – Anexos.....................................................................................................................41
10.I – Roteiro de Entrevistas...........................................................................................41
10.II – Quadro Comparativos..........................................................................................44
1. Introdução:
O presente trabalho se propõe a esmiuçar o máximo possível os conceitos estudados ao longo do curso de Sociologia das Organizações. A forma adotada para explicitarmos a teoria aprendida foi a pesquisa in locus que ocorreu em algumas Organizações. Nesses ambientes organizacionais diversos, pudemos nos deparar com a realidade das teorias estudadas em sala, vendo, inclusive, situações singulares de sua aplicação que se fossem arguidas em sala poderíamos correr o risco de não entendê-las em sua plenitude. O grande diferencial de vermos as teorias ocorrendo na prática e, em certos casos, de forma peculiar é o entendimento mais espontâneo e rápido, isto é, a parte teórica é incutida eficazmente.
Muito nos foi válido os conceitos do sociólogo americano Peter Berger, porque pudemos visualizar toda a mega-estrutura sobre nós montada. Pudemos entender que uma Organização não é formada por paredes, mas antes pelas pessoas que a compõe. Essa estrutura, sistêmica é bom que se diga, impõe regras, muitas delas tácitas. Todos aqueles quem vivem em Sociedade as seguem queiram ou não, e no caso de as não observarem correm o risco de serem marginalizados de alguma forma. Esse foi o conceito básico que logo capitamos ao dar início ao curso de Sociologia das Organizações.
Levando a teoria para a prática profissional do nosso curso, os ensinamentos aprendidos no texto do Cyro Bernardes foi de valor importantíssimo. Este autor traz para a realidade do ambiente organizacional conceitos fundamentais para examinar e entender a Cultura Organizacional de uma empresa. As variáveis de Tecnologia, Instituição e Sentimentos são as principais ferramentas para essa análise. A Cultura Organizacional se torna mais clara com a aplicação desses “filtros”, deixa de ser uma entidade quase que inalcançável e passa a ser compreendida em suas nuances. Por meio desses conceitos percebemos que há uma ligação estreita entre os três níveis da Cultura Organizacional, onde qualquer alteração em um deles acarreta uma mudança direta nos outros dois. Foi nos deixado claro que existem culturas e subculturas, sendo a última uma ramificação da primeira e estas podem ser parecidas ou até antagônicas, convivendo simultaneamente. Cyro Bernardes nos ensina que a cultura, seja de uma Sociedade ou Organização específica, é semelhante a personalidade dos indivíduos. O autor também nos fala da existência da cultura real e da cultura ideal, deixando claro suas diferenças. Enfim, os conceitos ensinados nos permitem avaliar e compreender a Cultura Organizacional de uma empresa, possibilitando-nos interferir em pontos nocivos e maximizar aqueles que são benéficos.
Com Maria Tereza Leme Fleury somos apresentados as posturas que um estudioso da Cultura Organizacional pode adotar, deixando-nos claro que a metodologia empregada terá formas e resultados diferentes. A autora de “Cultura e Poder nas Organizações” conceitua a Cultura Organizacional de forma mais rica e detalhista, citando autores e seus pontos de vista para no final fazer o leitor adotar seu enfoque teórico-metodológico e assim desvendar a Cultura de uma Organização.
Todos esses teóricos serviram e embassaram nosso trabalho, atuando como pontos de referência e controle do nosso objetivo, entender a Cultura Organizacional das empresas por nós escolhidas.
O grupo escolheu como alternativa de estudo as empresas Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM, Empresa Júnior da ESPM-RIO, a ESPM Jr. e, por fim, a ONG paulista Doutores da Alegria.
Alguns motivos específicos nos levaram a escolher as duas primeiras, ESPM e a sua Empresa Júnior, já a escolha da Doutores da Alegria foi casual.
Tivemos a oportunidade de conhecer um pouco da gestão de cada uma das Organizações citadas, possibilitando um melhor entedimento de seu funcionamento e missão.
O nosso objetivo foi estudar e entender a Cultura Organizacional de cada uma delas. Procuramos não ser meros espectadores, mas antes, agentes ativos no processo de desvendamento de suas Culturas Organizacionais.
A partir desse ponto, começamos nosso estudo onde sempre procuramos dispender esforços focando nosso objetivo, isto é, analisar e pôr
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