Ciencia E Economia
Casos: Ciencia E Economia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jessicaester • 14/5/2013 • 2.595 Palavras (11 Páginas) • 532 Visualizações
Lição 1 - Parte I - Ciência e Economia 1
A Ciência e a Economia
iência é uma palavra em voga. Muito se fala
dela e fácil aparece à boca. E os meios de
comunicação de massa são os que mais a
mencionam. Todavia, pouco se divulga sobre o que
ela é verdadeiramente. O que significa. Como é
concebida por aqueles que dela fazem sua
profissão, os cientistas. Parece ser algo
extremamente complexo, fora do alcance da
compreensão dos cidadãos de carne e osso. O
senso comum afirma ser algo provado por a e mais
b de que tal coisa é certa ou errada. Pensando bem,
não está de todo incorreto. Numa primeira
acepção, ainda que superficial, a ciência seria isso
mesmo, algo que se pode provar ou refutar por a e
mais b. Mas, se um advogado provar por a e mais b
que fulano matou ciclano, seria isso testemunho
científico?... De fato, compreender o significado da
ciência significa ir além do “algo provado”,
entender para além desse dito “tal coisa é certa ou
errada por a e mais b”. Saber o que é ciência quer
dizer observar, interpretar e saber o porquê do
comportamento dos fenômenos sociais ou da
natureza. E há finalidade nessa investigação. A
ciência não existe apenas pelo prazer da descoberta
ou da vaidade pessoal. Ela serve para melhorar a
existência da humanidade. Seu primeiro degrau é
compreender e, o segundo, transformar tanto a
natureza quanto a sociedade. Antes porém, da ação
transformadora, não importa sobre o que vai incidir
a atenção da ciência (física, antropologia, biologia,
ecologia, engenharia...), é necessário a
compreensão do fenômeno em observação.
C
Nada melhor do que entender a ciência para
saber o que ela é, o quanto é importante, capaz de
influenciar a existência de qualquer ser humano no
seu dia-a-dia e se transformar numa utilidade para
todos. Certo dia o homem descobriu o fenômeno
das ondas eletromagnéticas. Estudou-o. Percebeu
que aquecia. E encontrou aplicação para esta
descoberta. Ninguém se dá conta de que o forno de
microondas, é acionado por estas ondas. Foi
concebido para aquecer a comida dos astronautas.
Agora está aí belo e formoso na cozinha de nossas
casas.
Do raciocínio vulgar à construção do
raciocínio científico: a abstração e a ideia
Nenhum ser humano consegue pensar ou
estudar sem formar ideias na mente a fim de ligálos
com coerência. Desde o pensamento mais
simples até o mais complexo, qualquer raciocínio
se constrói mediante a ligação dessas ideias na
imaginação. Elas simulam os tijolos de uma
enorme parede, todavia servem para uma
construção especial, tramada dentro do cérebro.
Constroem o raciocínio humano, como se fossem
inúmeros tijolinhos assentados lado a lado. Cada
tijolo representa uma ideia e, assim, um a um eles
se encaixam e se alinham ao comporem o
raciocínio.
Para pensar, coisa que o homem consegue
fazer com limpidez e sofisticação, é necessário
abstrair-se do mundo real. Esse é o primeiro
estágio do raciocínio. Distanciar-se da realidade,
como se fosse uma espécie de separação fictícia,
que nós fazemos com todas as coisas para
conseguir representá-las no cérebro. A abstração
separa a característica principal da secundária. O
aspecto principal acaba formando a ideia, que se
compara ao tijolo. Assim, molda-se o raciocínio,
por meio de inumeráveis abstrações, geradoras de
ideias. E cada uma destas reproduz a realidade, de
cada coisa que existe, porém dentro da imaginação,
de maneira abstrata. As ideias exprimem as noções
principais com as quais o homem identifica o
mundo a sua volta. Isto é uma parede. Isto é um
vaso. Isto é um garfo. Isto é uma flor... Isto é um
fogão. Elas são a representação na imaginação de
tudo o que existe ao nosso redor. A representação
daquilo que é principal. Devem esclarecer o
aspecto essencial e geral das coisas, nunca o
particular, num
...